Itaú Cultural abre temporada de Black Machine no Dia da Consciência Negra, com Hamlet e Ofélia incorporados em corpos pretos no século 21

Cultura
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O Itaú Cultural recebe de 20 de novembro a 14 de dezembro (sempre de quinta-feira a domingo) a temporada de Black Machine, espetáculo com dramaturgia de Dione Carlos e dirigido por Eugênio Lima. Entrando em cartaz no Dia da Consciência Negra, essa peça pop coloca em cena os atores Fernando Lufer e Marina Esteves nos papeis de Hamlet e Ofélia, personagens clássicos do teatro mundial, que aqui vivem um embate radical, confrontando raça, necropolítica, masculinidade tóxica, dor e desejo, enquanto expõem as ruínas de um mundo e a reconstrução de suas identidades.

 

As sessões são realizadas sempre de quinta-feira a sábado, às 20h, e nos domingos e feriados, às 19h. Como toda a programação do Itaú Cultural, as apresentações são gratuitas, e os ingressos devem ser reservados a partir das 12h da terça-feira da semana de apresentação, pela plataforma INTI – acesso pelo site do Itaú Cultural.

 

Com um limite tênue entre delírio, manifesto e performance, Black Machine é um experimento polifônico em que o clássico é atravessado pelo presente, indo da colonização à globalização, das dores íntimas à violência sistêmica. Nesse cenário, repleto de fragmentos poéticos, provocações filosóficas e camadas de referências políticas, Hamlet e Ofélia se enfrentam, se provocam, se reinventam — e, ao fazer isso, expõem o mundo em que vivem.

 

Hamlet, príncipe da Dinamarca, é o personagem de William Shakespeare que vive o confronto entre a consciência e a razão. Ofélia, na peça, refere-se à personagem do dramaturgo alemão Heiner Muller em Hamlet Machine (1972), peça que reinterpreta o texto shakespeariano, sendo uma mulher crítica da estrutura social e da violência.

 

"A grande brincadeira de Black Machine é que, na verdade, os personagens clássicos estão tentando ser atores. Só que eles 'incorporam' em corpos negros em pleno século 21 e nós estamos investigando quais seriam as implicações disso", comenta o diretor Eugênio Lima.

 

A peça, dividida em duas partes, propõe um encontro e embate entre os dois. E, para garantir o caráter atemporal da obra, os personagens são pós-coloniais, sendo ele atravessado por vozes como a do psiquiatra da Martinica Frantz Fanon, que repensou o racismo; a do artista visual estadunidense Jean-Michel Basquiat; do também martinicano Aimé Césaire, poeta, dramaturgo, ensaísta e político da negritude; e a do rapper brasileiro Mano Brown. Ela, por sua vez, é inspirada por nomes como os das filósofas e ativistas brasileiras Lélia Gonzalez e Sueli Carneiro, e da cantora e compositora estadunidense Erykah Badu.

 

Palco

Durante a encenação, Ofélia desafia Hamlet a assumir outro papel. Nesse embate contemporâneo, os personagens têm como questão central a dúvida se todos podem realmente se identificar com o dilema existencialista de Hamlet sobre a dor de estar vivo.

 

"Fato é que a população negra nem sempre é vista como 'ser' e, talvez, tudo que a gente mais queira seja poder não ser mesmo. Assim, abre-se um mundo de possibilidades. Não queremos nos limitar: por que uma mulher branca pode dizer que é apenas uma mulher e uma mulher negra sempre deve se definir como mulher negra? Da mesma forma, não quero fazer teatro negro, quero fazer teatro. O que quero?  Parafraseando Sueli Carneiro, quero ser negro, sem ser somente negro, e tornar-me um ser humano pleno de possibilidades e oportunidades", defende o diretor Eugênio Lima.

 

Em cena, a estética do audiovisual expandindo conta com a presença constante da música e de uma projeção videográfica dividida em três telas em frequente diálogo com as dramaturgias sonora e textual. O spoken word, a palavra falada, também é trazida ao palco pelos atores Fernando Lufer e Marina Esteves em diferentes momentos do texto.

 

E essa mescla entre passado, presente e futuro vem com um o visual afro-surrealista, no qual todos os tempos acontecem simultaneamente. Juntos, eles expõem as feridas, evocando ancestralidades e construindo uma nova realidade.

 

Diretor, dramaturga e elenco

Eugênio Lima é DJ, ator-MC, diretor de teatro e cinema, pesquisador da cultura afro diaspórica, membro fundador do Núcleo Bartolomeu de Depoimentos, da Frente 3 de Fevereiro e do Coletivo Legítima Defesa. Ganhador de inúmeros prêmios, dentre eles: Prêmio Shell de Teatro de Melhor Música 2020, por Terror e Miséria no Terceiro Milênio; Prêmio Governador do Estado 2014, por Antígona Recortada: Contos Que Cantam Sobre Pousos Pássaros; Prêmio Shell de Teatro de melhor Música 2006, por Frátria Amada Brasil: Pequeno Compêndio de Lendas Urbanas; e Prêmio Coca Cola/FEMSA 2004 de Melhor Música, pela peça Acordei que Sonhava.

 

Dione Carlos Cursou Jornalismo na Universidade Metodista de São Paulo. Formada pela SP Escola de Teatro. Como atriz, trabalhou na Cia do Teatro Promíscuo, com Renato Borghi, e como dramaturga, assina textos como Sete, da Cia Club Noir com direção de Juliana Galdino; e Oriki, Titio e Baquaqua, com a Cia do Pássaro e direção de Dawton Abranches. Publicou Dramaturgias do Front, com a Editora Primata. É artista orientadora do Núcleo de Dramaturgia da Escola Livre de Teatro e dramaturga convidada do Projeto Espetáculo, da Fábrica de Cultura da Brasilândia, com direção de Antonia Mattos.

 

Fernando Lufer é ator, performer formado pela Escola Livre de Teatro (ELT) e com passagem pela Universidade Estadual de Londrina (UEL), e Cinema na Fundação Armando Álvares Penteado (FAAP). Desde 2015, integra o Coletivo Legítima Defesa, com quem encenou peças como Black Brecht – E se Brecht fosse Negro, de 2019, e performances como Em Legítima DefesaRacismo é Golpe? e Um Rosto à Procura de um Nome, todas dirigidas por Eugênio Lima. No cinema, atuou em produções como o o média-metragem Menarka, por May Manão. Na TV, participou da série da Globoplay As Five, dirigida por José Eduardo Belmonte.

 

Marina Esteves é atriz, diretora e bailarina, co-fundadora do coletivo O Bonde. Formada pela ELT - Escola Livre de Teatro de Santo André, pesquisa a performatividade dentro das intersecções e recepções de gênero e raça na cena. Entre seus trabalhos recentes, destacam-se Magnólia, solo autoral indicado ao prêmio Shell 2024 na categoria Música; Bom dia, eternidade, dirigido por Luiz Fernando Marques Lubi; Desfazenda - Me enterrem fora desse lugar, por Roberta Estrela d'Alva; e Gota d'água Preta, direção Jé Oliveira. Integra o elenco de A Divina Farsa, da Cia La Mínima com direção de Sandra Corveloni, e a concepção e direção geral de Zebra sem nome, no qual foi indicada ao prêmio de melhor espetáculo infantil pela APCA em 2023.

 

Ficha técnica:

Idealização: Fernando Lufer

Direção Geral: Eugênio Lima

Concepção: Fernando Lufer e Eugênio Lima

Intérpretes: Fernando Lufer e Marina Esteves

Dramaturgia: Dione Carlos

Intervenção Dramatúrgica: Eugênio Lima e Fernando Lufer

Produção: Umbabarauma Produções Artísticas

Coordenação de Produção: Iramaia Gongora

Assistente de Produção: Thaís Cris

Assistente de Direção: Rafa Penteado

Direção Musical: Eugênio Lima

Figurino: Claudia Schapira

Videografia: Vic Von Poser

Iluminação: Matheus Brant

Direção de Movimento e Preparação Corporal: Luaa Gabanini

Spoken Word: Roberta Estrela D'Alva

Dramaturgismo: Luz Ribeiro

Engenharia de Som: João Souza Neto e Clevinho Souza

Operadora de Iluminação: Letícia Nanni

Operadora de Vídeo: Júlia Fávero

Fotos: Sérgio Silva

Redes Sociais: Jorge Ferreira

Assessoria de Imprensa: Canal Aberto - Marcia Marques, Daniele Valério e Carina Bordalo

Contador: Glauco Zocoler

Costureira: Cleusa Amaro da Silva Barbosa

Apoio: Casa do Povo e Casa Farofa

Realização: Umbabarauma Produções Artísticas

 

SERVIÇO:

Espetáculo Black Machine

Com: Fernando Lufer e Marina Esteves. Direção Geral: Eugênio Lima. Dramaturgia: Dione Carlos

De 20 de novembro a 14 de dezembro

Quinta-feira a sábados, às 20h, e domingos e feriados às 19h

**No feriado de 20 de novembro (quinta-feira), a sessão é às 19h.

Sala Itaú Cultural (piso térreo)

Capacidade: 224 lugares

Duração: 80 minutos

Classificação Indicativa: Não recomendado para menores de 12 anos

Entrada gratuita. Reservas de ingressos a partir da terça-feira da semana da apresentação, a partir das 12h, na plataforma INTI – acesso pelo site do Itaú Cultural www.itaucultural.org.br 

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Israel, Jordânia, Egito, Marrocos, Turquia, Grécia, Tanzânia e Zanzibar integram roteiros completos com cultura, espiritualidade e paisagens de tirar o fôlego

Viajar para fora do Brasil tem ganhado um novo significado. Em vez de focar em apenas um destino, muitos brasileiros estão optando por roteiros combinados, que unem dois ou mais países em uma mesma jornada. E não se trata apenas de aproveitar melhor o tempo: é sobre viver histórias diferentes, culturas milenares, sabores únicos e paisagens que impressionam.

A Excursy, agência especializada em roteiros personalizados, tem observado um crescimento acelerado dessa procura. “O passageiro quer se emocionar e aproveitar ao máximo. Por isso, roteiros como: Israel +Jordânia, Israel + Jordânia + Egito, Egito + Marrocos, Turquia + Grécia ou África do Sul + Zanzibar — são opções mais em conta para quem deseja fazer safari e também conhecer Zanzibar — que se tornaram nossos campeões de vendas” — se tornaram nossos campeões de vendas”, conta Carol Caro, diretora da agência.

Mas o que exatamente você vai viver em cada um desses roteiros?

Israel + Jordânia: fé, história e paisagens do deserto

A jornada começa em Tel Aviv, com suas praias e vida moderna. De lá, o viajante mergulha na emoção de Jerusalém, com visita ao Muro das Lamentações, à Esplanada das Mesquitas, ao Santo Sepulcro e ao Monte das Oliveiras. Depois segue para Belém, onde está a Basílica da Natividade, e para o Mar Morto, com parada para flutuar nas águas salgadas mais famosas do mundo.

A travessia para a Jordânia é feita com apoio da Excursy, passando pela capital Amã, as ruínas romanas de Jerash e o ponto alto do roteiro: Petra, a cidade esculpida nas rochas rosadas e uma das 7 Maravilhas do Mundo. Para fechar com chave de ouro, o grupo visita o deserto de Wadi Rum, cenário de filmes como Lawrence da Arábia e Perdido em Marte.

Egito + Marrocos: das pirâmides ao Saara, uma imersão cultural completa

Comece pelo Cairo, conhecendo o Museu Egípcio, o bazar Khan El Khalili e as impressionantes Pirâmides de Gizé com a Esfinge. De lá, embarque em um cruzeiro no Rio Nilo, passando por cidades como Luxor e Aswan, com templos, tumbas e paisagens milenares.

Depois, o roteiro segue para o Marrocos, com tempo para explorar Casablanca, a vibrante Marrakech (com sua famosa praça Jemaa el-Fna), os jardins de Majorelle e os souks. Também é possível estender até Fez, Rabat e viver uma noite inesquecível no deserto do Saara, com jantar típico e céu estrelado.

Turquia + Grécia: o berço das civilizações em um só roteiro

Comece em Istambul, onde o Oriente encontra o Ocidente. Visite a Mesquita Azul, a Basílica de Santa Sofia, o Palácio Topkapi e os mercados de especiarias. Depois, embarque para a Capadócia, onde o destaque é sobrevoar os vales em um balão de ar quente e visitar cidades subterrâneas.

Na sequência, a jornada cruza o mar até a Grécia. Em Atenas, os viajantes conhecem a Acrópole, o Partenon e os bairros históricos como Plaka. E, claro, o roteiro pode ser estendido para ilhas como Santorini e Mykonos, com tempo para relaxar, comer bem e se encantar com o pôr do sol mais famoso da Europa.

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A combinação perfeita entre aventura e descanso. A viagem começa nos parques nacionais da Tanzânia, como o Serengeti e a Cratera de Ngorongoro, onde é possível ver os “Big Five” (leão, elefante, búfalo, leopardo e rinoceronte) em seu habitat natural.

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 O que todos os roteiros têm em comum?

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“A ideia é que o passageiro se sinta seguro, acolhido e encantado em cada detalhe. A Excursy cuida de tudo como se fosse uma viagem para alguém da nossa própria família”, resume Carol.

Para quem é essa viagem?

Esses roteiros combinados têm atraído especialmente:

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Uma jornada, muitos destinos – e uma só história para contar

Seja para renovar a fé, celebrar uma nova fase da vida ou simplesmente viver algo inesquecível, os roteiros combinados da Excursy unem paisagens, sabores, culturas e emoções em uma única viagem. E o melhor: com tudo organizado para que você só precise se preocupar com uma coisa — viver intensamente cada dia.

Mais do que um destino de praias perfeitas, o arquipélago convida o viajante a viver experiências autênticas, em harmonia com a natureza e o próprio ritmo da vida.

Imagine acordar com o som das ondas, caminhar descalço por uma praia deserta e sentir que o tempo finalmente desacelerou. Em Seychelles, cada instante é um convite à contemplação — um reencontro com o essencial.

 

Formado por 115 ilhas espalhadas pelo Oceano Índico, o arquipélago encanta não apenas pela beleza natural, mas pela energia singular que o torna um dos destinos mais desejados do mundo. Um lugar onde a natureza é preservada, a cultura é celebrada e o luxo se traduz em simplicidade e bem-estar.

 

Natureza intocada e biodiversidade única

Em Seychelles, a paisagem parece ter sido pintada com os tons mais vivos da natureza: o azul translúcido do mar, o verde das florestas tropicais e o dourado das areias finas. O país abriga espécies endêmicas, parques nacionais e reservas marinhas que convidam à imersão completa na biodiversidade local — um verdadeiro santuário natural para quem busca contato genuíno com o meio ambiente.

 

Cultura criola e hospitalidade autêntica

Mais do que um destino de luxo, Seychelles é um mosaico cultural. Suas raízes africanas, europeias e asiáticas se misturam em uma identidade criola vibrante, refletida na gastronomia aromática, nas danças alegres e na hospitalidade calorosa de seu povo. A cada refeição — à base de peixes frescos, coco e especiarias — o visitante experimenta um pouco da alma local.

 

Créditos : Tourism Seychelles

Luxo com propósito

Os resorts e hotéis boutique do arquipélago oferecem experiências de alto padrão sem perder o compromisso com a sustentabilidade. Aqui, o conforto se une ao respeito pela natureza: muitas propriedades são ecologicamente projetadas e envolvem as comunidades locais em suas operações, criando um modelo de turismo consciente e inspirador.

 

Um destino para celebrar — e se reconectar

Cenário de casamentos e luas de mel inesquecíveis, Seychelles é sinônimo de romance e tranquilidade. Mas também é o refúgio perfeito para famílias, aventureiros e viajantes solo que buscam um tempo para si, longe da pressa do mundo. Em cada pôr do sol, o arquipélago oferece um novo começo — e a lembrança de que a felicidade pode estar nas coisas mais simples.

 

Crédito - Michel Denousse - Tourism Seychelles

Por que Seychelles agora

Com voos regulares e clima tropical agradável durante todo o ano, o destino é de fácil acesso e oferece uma experiência segura, acolhedora e completa. Em um mundo cada vez mais acelerado, Seychelles surge como um convite à pausa, à reconexão e à leveza.

 

Mais do que um ponto no mapa, é um estado de espírito — um lugar onde a natureza, o tempo e o coração humano finalmente se encontram.