Conscientização e prevenção marcam o Dia Nacional do Diabetes 2024

Saúde
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O Dia Nacional do Diabetes continua sendo uma oportunidade crucial para aumentar a conscientização sobre a doença, além de promover políticas de saúde eficazes e apoiar avanços científicos que possam melhorar a qualidade de vida das pessoas afetadas pela doença em todo o mundo

No dia 26 de junho é comemorado o Dia Nacional do Diabetes, que tem como objetivo a conscientização dos brasileiros sobre a doença, que afeta 20 milhões de pessoas, segundo dados da Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD) e do Ministério da Saúde. Atualmente, o diabetes é um dos principais problemas de saúde no Brasil e no mundo, sendo uma preocupação recorrente dos serviços públicos e privados. No país, cerca de 90% dos diabéticos são do tipo 2 - quando o corpo desenvolve resistência aos efeitos da insulina e pode ter causas hereditárias ou ligadas a hábito de vida. Já o tipo 1 concentra entre 5 e 10% do total de pessoas com a doença.

No Brasil, estima-se que, em cada 10 adultos, uma pessoa tem diabetes, e esta prevalência aumenta no decorrer dos anos. O país é o sexto em incidência da doença no mundo, e fica atrás apenas da China, Índia, Estados Unidos e Paquistão.  A SBD estima que mais de 46% da população não sabe que têm a doença. E a melhor forma de prevenir é na prática de atividades físicas regularmente, além de manter uma alimentação saudável e evitar o consumo de álcool, tabaco e outras drogas. Comportamentos saudáveis evitam não apenas o diabetes, mas outras doenças crônicas, como o câncer. 

Atenção Primária à Saúde (APS) do Santa Marcelina Saúde, tem como foco a prevenção de doenças e tratamento de condições menos complexas, bem como a promoção da saúde, sendo composta por mais de 130 serviços de assistência em saúde e mais de 250 mil pessoas cadastradas com hipertensão e diabetes. Deste total, 70 mil são hipertensos e diabéticos, 30 mil apenas diabéticos e 220 mil tem hipertensão. A Instituição atua no atendimento, diagnóstico e tratamento de seus pacientes com doenças crônicas, sendo a principal referência em saúde na Zona Leste de São Paulo, sendo responsável pela assistência de mais de 1,8 milhão de habitantes, das regiões de Itaquera, Cidade Tiradentes, Guaianazes, Itaim Paulista e São Miguel Paulista, em São Paulo.

Principais fatores de risco: os principais fatores de risco são a obesidade e o sobrepeso, que afetam respectivamente de 20% a 55 % da população brasileira e mostra que, de cada quatro brasileiros, três estão acima do peso.

Malefícios do diabetes: o diabetes pode provocar mortes precoces. Estima-se que a pessoa com diabetes tipo 1 possa viver, em média, 20 anos a menos de quem tem diabetes tipo 2 (a mais prevalente) viva em média sete anos a menos. “E não se trata apenas de óbitos, mas, também, de qualidade de vida. Pois anualmente milhares de pessoas com diabetes sofrem de infarto, AVC doença renal crônica, além de amputações dos membros inferiores ou ficam cegas”, esclarece o Dr. Martim Medeiros Junior, médico da Família e Comunidade da APS Santa Marcelina Saúde.

Diagnóstico: um simples exame de sangue é capaz de verificar se há alguma alteração na taxa de glicemia. Com o apontamento dessa alteração, o médico pode solicitar outros exames mais específicos, como o teste oral de tolerância à glicose, conhecido como curva glicêmica e, para os pacientes diabéticos, são fundamentais para avaliar o controle glicêmico a dosagem da hemoglobina glicada e o automonitoramento da glicemia capilar.

Prevenção: é fundamental incentivar a população para um estilo de vida mais saudável e estimular a prática de atividades físicas e uma alimentação saudável. “Outro ponto importante é aumentar o diagnóstico precoce por meio de rastreios populacionais orientados pelas melhores evidências cientificas - pois a maioria das pessoas que são diabéticos não sabem desta condição -, e fazem o diagnóstico tardiamente. E, finalmente, criar a cultura da avaliação das metas terapêuticas em todos os serviços de saúde, ou seja, é preciso além de tratar, discutir com o paciente o que falta para o tratamento atingir seus objetivos”, orienta o Dr. Martim.