Prefeito reeleito de cidade do ES sofre tentativa de homicídio; polícia investiga

Política
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O prefeito reeleito de Afonso Cláudio, cidade a 142 quilômetros de distância de Vitória, no Espírito Santo, Luciano Pimenta (PP), foi vítima de uma tentativa de homicídio na noite desta terça-feira, 22. O prefeito não foi atingido e passa bem.

Pimenta estava na zona rural da cidade e voltava para casa por volta das 21h quando foi surpreendido por dois homens em uma moto, que dispararam contra o carro que dirigia. O prefeito, que estava armado, revidou. Os agressores fugiram.

A Polícia Científica do Estado disse que equipes realizaram a perícia no carro do prefeito, que apresentava três perfurações de arma de fogo no para-brisa dianteiro e duas no vidro traseiro, e outras perícias complementares estão em andamento em "caráter de urgência".

Já a Polícia Civil informou que "as diligências e investigações relacionadas à tentativa de homicídio estão em andamento para identificar e responsabilizar os autores do crime".

A Prefeitura de Afonso Cláudio não comentou o assunto. Pelas redes sociais, Pimenta agradeceu as mensagens de apoio. "Agradeço a todos que estão encaminhando mensagens de apoio! Graças a Deus estou bem, muito obrigado!", publicou.

O governador do Espírito Santo, Renato Casagrande (PSB), usou as redes sociais para lamentar o caso e dizer que "Polícias Civil e científica, com o acompanhamento da Secretaria de Segurança Pública, iniciaram imediatamente as investigações dos fatos para que os responsáveis sejam identificados e punidos com rigor".

Pimenta foi reeleito ao cargo com 8.706 votos (46,77% dos votos válidos), superando Márcio CDA (Podemos), Baé (Avante), Luciano Mageski (PSOL) e João Costela (DC).

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O Departamento de Estado americano disse que o embaixador da África do Sul nos Estados Unidos, Ebrahim Rasool, - que foi declarado "persona non grata" na semana passada - tem até sexta-feira, 21, para deixar o país.

Depois que o secretário de Estado, Marco Rubio, determinou que o embaixador não era mais bem-vindo nos EUA e publicou sua decisão na rede social X, os funcionários da embaixada sul-africana foram convocados ao Departamento de Estado e receberam uma nota diplomática formal explicando a decisão, disse a porta-voz do departamento, Tammy Bruce.

O porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da África do Sul, Chrispin Phiri, afirmou em uma entrevista nesta segunda, 17, que Rasool ainda estava nos EUA, mas que sairia o mais rápido possível.

O porta-voz-chefe do Pentágono, Sean Parnell, disse nesta segunda-feira, 17, que os Estados Unidos usarão uma "força letal avassaladora" até que seu objetivos sejam atingidos no Iêmen.

"Esse é um ponto muito importante, pois também não se trata de uma ofensiva sem fim. Não se trata de mudança de regime no Oriente Médio. Trata-se de colocar os interesses americanos em primeiro lugar", declarou Parnell em coletiva de imprensa.

Segundo ele, o Pentágono está perseguindo um conjunto muito mais amplo de alvos no Iêmen do que durante o governo do ex-presidente Joe Biden e que os Houthis podem impedir mais ataques dos EUA dizendo apenas que interromperão seus atos.

Durante o fim de semana, os EUA lançaram ataques aéreos contra os Houthis no Iêmen, matando pelo menos 53 pessoas, enquanto o presidente norte-americano, Donald Trump, advertiu que "o inferno cairá" se o grupo continuar atacando os navios do Mar Vermelho.

O presidente da China, Xi Jinping, visitará Washington "em um futuro não tão distante", segundo o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. O republicano, no entanto, não especificou os temas que estarão na pauta do encontro bilateral, que ocorre em meio à escalada da guerra comercial entre as duas potências, marcada pela imposição de tarifas, além de tensões geopolíticas.

Durante visita ao Kennedy Center, em Washington, Trump também informou que conversará na terça-feira, 18, de manhã com o presidente da Rússia, Vladimir Putin.

O líder norte-americano expressou preocupação com o conflito entre Rússia e Ucrânia, classificando a situação como "não boa na Rússia e nem na Ucrânia".

O republicano defendeu um acordo para encerrar a guerra, que se arrasta desde a invasão russa em fevereiro de 2022. "Queremos cessar-fogo e acordo da paz na Ucrânia", afirmou, sem apresentar detalhes sobre possíveis propostas ou condições em negociação entre Washington, Moscou e Kiev.

Na área econômica, Trump celebrou a arrecadação gerada pelas tarifas comerciais já em vigor. "Já estamos arrecadando bastante dinheiro com tarifas", declarou.

O presidente dos EUA ainda destacou que o dia 2 de abril, data de início da imposição das tarifas recíprocas às importações nos EUA, representa "a liberação do nosso país".