Estou certo de que Hugo Motta vai saber manter a marcha da Câmara na mesma receita, diz Lira

Política
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Ao anunciar apoio ao deputado Hugo Motta (Republicanos-PB) para a sucessão, Arthur Lira (PP-AL) afirmou que o líder do Republicanos "vai manter a marcha da Câmara na mesma receita". A declaração ocorreu nesta terça-feira, 19, na residência oficial da Câmara, em pronunciamento ao lado de líderes partidários.

"Estou certo de que Hugo Motta, deputado experiente, em seu 4 º mandato, e que viveu e vive de perto os desafios que perpassam a nossa gestão, vai saber manter a marcha da Câmara dos Deputados, seguindo esta mesma receita que tantos bons frutos deu ao Brasil: respeito ao Plenário, cumprimento da palavra empenhada e busca incessante por convergência", declarou.

Na ocasião, Lira chamou de "amigos de vida" os adversários de Motta, o líder do União Brasil, Elmar Nascimento (BA), e o líder do PSD, Antonio Brito (BA). O presidente da Câmara disse que "todos os deputados os deputados que se colocaram e se colocam nessa disputa possuem plena legitimidade para pretender a cadeira que temporariamente ocupo".

"Elmar Nascimento e Antonio Britto, mais do que colegas de Parlamento, são verdadeiros amigos de vida", afirmou.

Lira prosseguiu: "Com eles, tal como com todos os Parlamentares, mantive um diálogo aberto, franco e, sobretudo, leal, e a todos fiz apenas um único pedido: viabilizem-se junto às deputadas e aos deputados, pois sem convergência, não há governabilidade. E sem governabilidade, sofre o país".

Lira também lembrou sua votação para a reeleição, com 464 votos na Câmara, e disse ter "orgulho da agenda positiva e das entregas históricas".

Na ocasião, Lira estava ao lado de líderes como Dr. Luizinho (PP-RJ), Isnaldo Bulhões (MDB-AL), Romero Rodrigues (Podemos-PB), além de Rubens Pereira Jr. (PT-MA) e Silvia Waiãpi (PL-AP).

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Classificado pelo Guinness Book, o livro dos recordes, como o maior crocodilo em cativeiro do mundo até então vivo, o gigante Cassius morreu no dia 1º de novembro, segundo comunicado do local em que ele vivia, o Marineland Melanesia, um refúgio para répteis localizado dentro do Green Island Resort, na Austrália. Ele tinha com 5,48 metros de comprimento.

A nota emitida pelo santuário chama Cassius de amigo. "Ele era mais do que apenas um Crocodilo, era um membro estimado de nossa família e trouxe alegria e companheirismo ao seu melhor amigo George por mais de 37 anos", informa a nota.

George é George J Craig, o fundador do santuário de 94 anos. Ele lidou 70 anos de sua vida com crocodilos, e alimentou Cassius pessoalmente durante 37 anos.

Após dedicar mais de 53 anos de sua vida ao parque que fundou, em outubro último George foi transferido para um lar para idosos para cuidar da sua saúde, segundo informações das redes sociais do parque.

Captura e idade avançada

Cassius foi reconhecido pela primeira vez como o maior crocodilo do mundo pelo Guinness em 1º de janeiro de 2011. Segundo a página dedicada ao animal no livro dos recordes, ele foi capturado em 1984 no rio Finniss, perto de Darwin, Austrália, após relatos de que ele atacava barcos e gado na região.

Desde que estabeleceu um recorde em 2011, sua exata dimensão não foi mais medida, mas especula-se que ele possa ter crescido. Cassius era a estrela do Marineland Melanesia, um refúgio para crocodilos considerados perigosos.

Cassius era muito maior do que os demais animais, que mediam pouco mais de 4,5 metros. Também era 500 quilos mais pesado, chegando a uma tonelada.

Apesar de seu tamanho, ele consumia relativamente pouca comida, cerca de 4kg a 5 kg por semana, incluindo peixe e frango, segundo o Guinness.

A alimentação do réptil ocorria durante os shows, que aconteciam duas vezes ao dia, segundo informações da página oficial do santuário na internet.

"É bastante incrível testemunhar a conexão especial entre Cassius e seus cuidadores; eles desenvolveram uma afinidade incrível após quase 30 anos", diz o texto do site do refúgio. "Era muito maior do que os demais animais, que mediam pouco mais de 4,5 metros. Também era 500 quilos mais pesado, chegando a uma tonelada.se estar vivendo além dos anos de um Crocodilo selvagem", diz o texto.

O caminho para a Casa Branca passa por um complexo sistema eleitoral que pode confundir até mesmo os próprios norte-americanos. Diferente do Brasil, onde o voto é direto e obrigatório, os Estados Unidos elegem seu presidente por meio do Colégio Eleitoral, um mecanismo que já completou mais de 200 anos.

O sistema funciona como uma eleição indireta e o voto é facultativo. Quando os norte-americanos vão às urnas eles não estão votando diretamente no candidato à presidência, mas sim em delegados que representam seu Estado no Colégio Eleitoral.

Cada Estado possui um número específico de delegados, calculado com base em sua representação no Congresso.

A conta é simples: soma-se o número de representantes na Câmara, que varia conforme a população, com os dois senadores que cada Estado possui.

O distrito de Columbia, onde fica a capital Washington D.C, é um caso especial: mesmo sem representantes no Congresso, recebe três delegados, mesmo número do Estado com a menor população.

O vencedor leva tudo

No total, são 538 delegados em jogo nas eleições presidenciais. Para conquistar a Casa Branca, o candidato precisa garantir a maioria absoluta, ou seja, 270 votos.

Na maior parte dos Estados, quem vence o voto popular fica com todos os delegados, independentemente se a votação do ganhador foi por 51% ou 99%. Essa regra é conhecida como "winner-takes-all", que significa "o vencedor leva tudo".

Diferente dos demais Estados que adotam o "winner-takes-all", apenas em Maine e Nebraska os votos dos delegados são proporcionais a votação nos distritos.

Com este sistema, um candidato a presidente pode ter a maioria do voto popular no país e mesmo assim perder a eleição.

Esse foi o caso da Hillary Clinton em 2016. A democrata teve quase 3 milhões de votos a mais que Donald Trump nos Estados Unidos, mas foi derrotada na contagem de delegados. Trump saiu vitorioso por 304 a 227.

Sistema de votação indireta

Ao depositar o voto na urna, cada eleitor na verdade está votando diretamente nos delegados que representam cada chapa naquele Estado. E são estes delegados que vão oficializar o voto no presidenciável do seu partido, caso ele vença no Estado.

Há a possibilidade de um delegado votar diferentemente do que o seu Estado definiu, apesar de serem raros os casos.

Eles são chamados de "eleitores infieis" e essa postura é amparada pela Constituição Americana. Mas decisões recentes da Suprema Corte permite que os Estados obriguem os votos conforme a escolha popular.

Os 'swing-states'

Nestas eleições há sete Estados-pêndulos, conhecidos como "swing-states". São Estados fundamentais na decisão do próximo presidente norte-americano, pois historicamente a maioria dos eleitores não tem um partido definido, diferente dos demais Estados que culturalmente são republicanos ou democratas.

Desta forma, há pelo menos 93 delegados em jogo, que podem mudar completamente o rumo das eleições norte-americanas, seja em favor de Kamala Harris ou de Donald Trump.

Em meio às advertências dos EUA contra um contra-ataque a Israel, o Irã está enviando uma mensagem diplomática desafiadora: está planejando uma resposta complexa envolvendo ogivas ainda mais poderosas e outras armas, disseram autoridades iranianas e árabes informadas sobre os planos.

Resta saber se as ameaças iranianas são reais ou apenas conversa dura. O punitivo ataque aéreo de Israel contra o Irã, em 26 de outubro, destruiu as defesas aéreas estratégicas do país, deixando-o gravemente exposto e aumentando drasticamente os riscos para o Irã.

A reposta israelense dependerá da dimensão, da natureza e da eficácia da ameaça de ataque de Teerã. Até agora, Israel tem evitado atacar as instalações petrolíferas e nucleares do Irã, essenciais para a sua economia e a sua segurança, mas esse cálculo pode mudar, disseram autoridades israelenses.

O Irã disse a diplomatas árabes que o seu exército convencional estaria envolvido porque o país perdeu quatro soldados e um civil no ataque de Israel, disseram as autoridades iranianas e árabes. Envolver o seu exército regular não significa que as suas tropas seriam mobilizadas, mas que o Corpo paramilitar da Guarda Revolucionária Islâmica, que normalmente lida com questões de segurança, não agiria sozinho neste caso.

Uma autoridade egípcia disse que o Irã alertou em particular sobre uma resposta "forte e complexa".

"Nossos militares perderam pessoas, então precisam responder", disse uma autoridade iraniana. Ele disse que o Irã poderia usar o território iraquiano para parte da operação e provavelmente teria como alvo as instalações militares israelenses "mas de forma muito mais agressiva do que da última vez".

O Irã não planeja limitar a sua resposta a mísseis e drones, como fizeram nos dois ataques anteriores, e quaisquer mísseis utilizados teriam ogivas mais poderosas, disseram as autoridades iranianas e árabes. O Irã disse que disparou principalmente quatro tipos diferentes de mísseis balísticos de médio alcance em seu último ataque a Israel em 1º de outubro - mísseis Emad e Ghadr e dois dos mais novos e avançados do Irã, Kheibar Shekan e Fattah.

Outro fator na resposta do Irã são as eleições nos EUA, disse a autoridade iraniana. O Irã não quer influenciar as eleições nos EUA com seu ataque, disse a autoridade, acrescentando que a resposta viria após a votação de terça-feira, mas antes da posse de um novo presidente, em janeiro. O Irã prefere Kamala Harris a Donald Trump, de acordo com agências de inteligência dos EUA.