Temos confiança de que PT caminhará conosco, não temos a menor dúvida, diz Motta

Política
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Oficializado nesta terça-feira, 29, como candidato do Republicanos à presidência da Câmara, o deputado Hugo Motta (PB) afirmou que acredita no apoio do PT à sua campanha, mas que respeita a "dinâmica" da legenda em não ter se posicionado ainda sobre a eleição para a sucessão de Arthur Lira (PP-AL).

A declaração ocorreu após uma reunião de integrantes do partido Republicanos na sede do diretório nacional, em Brasília.

"Preciso, antes de qualquer projeção de apoio deste ou daquele partido, dizer que nós respeitamos a dinâmica interna de cada legenda. Cada partido tem a sua maneira de se reunir. Para vocês terem uma ideia, só hoje nós reunimos o nosso partido", disse.

Motta continuou: "Às vezes, a ansiedade e a precipitação, ao invés de ajudar, pode acabar atrapalhando. Então, o PT está discutindo internamente. Nós respeitamos o tempo do Partido dos Trabalhadores, que tem a sua dinâmica e deve se reunir nesta semana".

O líder do Republicanos também disse estar ciente de que o PT ouvirá seus adversários, o líder do PSD, Antonio Brito (BA), e o líder do União Brasil, Elmar Nascimento (BA).

"É do processo democrático do Partido dos Trabalhadores. Mas nós temos a confiança de que, com as conversas que nós fizemos, com o diálogo que imprimimos nos últimos dias com lideranças do partido, que o PT caminhará conosco nesta disputa. Não tenho a menor dúvida disso", afirmou.

Antes do pronunciamento de Motta, o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), havia anunciado formalmente o seu apoio à candidatura do líder do Republicanos para a sucessão na Mesa Diretora da Casa.

Na ocasião, Lira afirmou que Motta é o "candidato com maiores condições políticas de construir convergências no Parlamento" e afirmou que o líder do Republicanos "demonstrou capacidade de aliar polos aparentemente antagônicos com diálogo, leveza e altivez".

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A Espanha está enviando mais 5 mil soldados e 5 mil policiais para a região leste de Valência, após as enchentes devastadoras desta semana, que mataram mais de 200 pessoas, anunciou o primeiro-ministro Pedro Sánchez neste sábado, 2.

Até agora, 205 corpos foram encontrados, sendo 202 em Valência, dois na vizinha Castela-La Mancha e um na Andaluzia, no Sul. É o desastre natural mais mortal da história da Espanha.

Equipes de resgate ainda procuravam corpos em carros e prédios neste sábado, quatro dias após as enchentes repentinas no Leste da Espanha. Um número desconhecido de pessoas seguem desaparecidas.

Milhares de voluntários estão ajudando a limpar a lama espessa que cobre tudo nas ruas, casas e empresas nas cidades mais afetadas.

Atualmente, há cerca de 2 mil soldados envolvidos no trabalho de emergência, assim como quase 2,5 mil gendarmes da Guarda Civil - que realizaram 4,5 mil resgates durante as enchentes - e 1,8 mil policiais nacionais.

Um ataque à cidade de Tira, na região central de Israel, neste sábado, 2, feriu 11 pessoas. O ataque ocorreu antes do amanhecer e foi uma das várias ondas de foguetes disparadas do Líbano no início do dia. Muitos dos projéteis foram interceptados pelas defesas aéreas israelenses, enquanto outros caíram em áreas despovoadas.

O serviço de emergência Magen David Adom informou que as 11 pessoas foram feridas por estilhaços e cacos de vidro depois que um prédio foi atingido. Tira é uma cidade predominantemente árabe israelense. Três feridos estavam em condições moderadas, enquanto os outros sofreram ferimentos mais leves.

Imagens mostram danos significativos no telhado e no último andar do prédio de três andares e em carros abaixo.

O grupo libanês Hezbollah, apoiado pelo Irã, assumiu a responsabilidade pelo disparo de mísseis contra a base militar israelense Unidade 8200 em Glilot, nos arredores de Tel Aviv, e pelo ataque à Base Aérea de Palmachim, no centro de Israel, com drones explosivos, afirmando que eles "atingiram alvos com precisão".

Os militares israelenses não confirmaram se alguma das bases foi alvo ou atingida.

O Hezbollah disse que o ataque de mísseis na madrugada de sábado direcionado a Glilot foi uma retaliação aos "massacres" que estão sendo cometidos por Israel. É provável que a alegação esteja ligada ao ataque a Tira, que fica a cerca de 20 quilômetros de Glilot.

Tamar Abdel Hai, morador de Tira, disse que o ataque foi assustador. "Eu apelo a todos os líderes do mundo árabe e aos líderes de Israel e a todos que podem ajudar a acabar com esta guerra. É o suficiente", disse.

O Hezbollah disse também que seus combatentes dispararam salvas de foguetes contra cidades do Norte de Israel, incluindo Dalton, Yesud HaMa'ala e Bar Yohai.

Os disparos ocorreram no mesmo dia em que o líder supremo do Irã, aiatolá Ai Khamenei, prometeu uma resposta ao ataque de Israel ao território iraniano na semana passada.

O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, pediu que seus aliados parem de "observar" e adotem medidas antes que as tropas norte-coreanas enviadas à Rússia cheguem ao front.

Zelensky levantou a possibilidade de um ataque preventivo da Ucrânia em campos onde as tropas norte-coreanas estão sendo treinadas, e disse que Kiev sabe a localização delas. Mas ele destacou que seu país não pode fazer isso sem a permissão de aliados para usar armas de longo alcance de fabricação ocidental para atingir alvos bem no interior da Rússia.

"Mas em vez disso a América está assistindo, a Grã-Bretanha está assistindo, a Alemanha está assistindo. Todo mundo está apenas esperando que o exército norte-coreano comece a atacar os ucranianos também", disse Zelensky em uma postagem na sexta-feira, 1º, à noite no aplicativo de mensagens Telegram.

O governo dos Estados Unidos informou na quinta-feira, 31, que cerca de 8 mil soldados norte-coreanos estão agora na região russa de Kursk, perto da fronteira com a Ucrânia, e se preparam para ajudar o Kremlin contra as tropas ucranianas nos próximos dias.