Lira anuncia apoio a Hugo Motta à sucessão na Câmara

Política
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O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), anunciou, nesta terça-feira, 29, apoio à candidatura do líder do Republicanos, Hugo Motta (PB), para a sua sucessão no cargo. O pronunciamento foi feito na residência oficial, junto a demais líderes partidários, entre eles Dr. Luizinho (PP-RJ) e Isnaldo Bulhões (MDB-AL).

Lira disse buscar a "convergência" e que Motta seria o candidato com mais condições políticas para isso. O apoio formal de Lira a Hugo Motta foi antecipado na segunda-feira, 28, pelo Broadcast Político, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado.

"Depois de muito conversar e sobretudo de ouvir, estou convicto de que o candidato com maiores condições políticas de construir convergências no Parlamento é o deputado Hugo Motta, nome que demonstrou capacidade de aliar polos aparentemente antagônicos com diálogo, leveza e altivez", declarou.

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A Eurasia considera que os modelos de garantia de segurança para a Ucrânia discutidos pelas governos europeus são prejudicados pelo mesmo problema estrutural: a incapacidade de os países da Europa de sustentar o suporte militar e fiscal de longo prazo necessário para o governo ucraniano e, ao mesmo tempo, reforçar suas próprias capacidades de defesa.

"O poder de fogo fiscal da maioria dos estados-membros já é severamente limitado", ressalta a análise publicada nesta quinta-feira pela consultoria.

De acordo com o documento, a França luta para controlar seus níveis de dívida e déficit, e a Itália e o Reino Unido estão igualmente em condições desafiadoras. O texto também revela que "a Alemanha está sofrendo com uma crise econômica prolongada e um aperto fiscal pelo menos parcialmente autoimposto que impede o país de usar suas finanças públicas comparativamente sadios para tomar empréstimos e investir mais".

Além dessas restrições fiscais, a análise prevê que a política de uma coalizão de proteção também seria altamente incerta caso Donald Trump retornasse à Casa Branca e optasse por cortar completamente a nova ajuda a Kiev.

Sem essa ajuda, "parece improvável que tal coalizão pudesse apoiar a Ucrânia por qualquer período prolongado de tempo contra a vontade explícita de Washington", completa.

A Espanha está enviando mais 5 mil soldados e 5 mil policiais para a região leste de Valência, após as enchentes devastadoras desta semana, que mataram mais de 200 pessoas, anunciou o primeiro-ministro Pedro Sánchez neste sábado, 2.

Até agora, 205 corpos foram encontrados, sendo 202 em Valência, dois na vizinha Castela-La Mancha e um na Andaluzia, no Sul. É o desastre natural mais mortal da história da Espanha.

Equipes de resgate ainda procuravam corpos em carros e prédios neste sábado, quatro dias após as enchentes repentinas no Leste da Espanha. Um número desconhecido de pessoas seguem desaparecidas.

Milhares de voluntários estão ajudando a limpar a lama espessa que cobre tudo nas ruas, casas e empresas nas cidades mais afetadas.

Atualmente, há cerca de 2 mil soldados envolvidos no trabalho de emergência, assim como quase 2,5 mil gendarmes da Guarda Civil - que realizaram 4,5 mil resgates durante as enchentes - e 1,8 mil policiais nacionais.

Um ataque à cidade de Tira, na região central de Israel, neste sábado, 2, feriu 11 pessoas. O ataque ocorreu antes do amanhecer e foi uma das várias ondas de foguetes disparadas do Líbano no início do dia. Muitos dos projéteis foram interceptados pelas defesas aéreas israelenses, enquanto outros caíram em áreas despovoadas.

O serviço de emergência Magen David Adom informou que as 11 pessoas foram feridas por estilhaços e cacos de vidro depois que um prédio foi atingido. Tira é uma cidade predominantemente árabe israelense. Três feridos estavam em condições moderadas, enquanto os outros sofreram ferimentos mais leves.

Imagens mostram danos significativos no telhado e no último andar do prédio de três andares e em carros abaixo.

O grupo libanês Hezbollah, apoiado pelo Irã, assumiu a responsabilidade pelo disparo de mísseis contra a base militar israelense Unidade 8200 em Glilot, nos arredores de Tel Aviv, e pelo ataque à Base Aérea de Palmachim, no centro de Israel, com drones explosivos, afirmando que eles "atingiram alvos com precisão".

Os militares israelenses não confirmaram se alguma das bases foi alvo ou atingida.

O Hezbollah disse que o ataque de mísseis na madrugada de sábado direcionado a Glilot foi uma retaliação aos "massacres" que estão sendo cometidos por Israel. É provável que a alegação esteja ligada ao ataque a Tira, que fica a cerca de 20 quilômetros de Glilot.

Tamar Abdel Hai, morador de Tira, disse que o ataque foi assustador. "Eu apelo a todos os líderes do mundo árabe e aos líderes de Israel e a todos que podem ajudar a acabar com esta guerra. É o suficiente", disse.

O Hezbollah disse também que seus combatentes dispararam salvas de foguetes contra cidades do Norte de Israel, incluindo Dalton, Yesud HaMa'ala e Bar Yohai.

Os disparos ocorreram no mesmo dia em que o líder supremo do Irã, aiatolá Ai Khamenei, prometeu uma resposta ao ataque de Israel ao território iraniano na semana passada.