Ciro Nogueira: Defenderei que PP apoie Bolsonaro para Presidência da República em 2026

Política
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O presidente do PP, senador Ciro Nogueira (PI), afirmou nesta terça-feira, 29, que defenderá o apoio do partido a Jair Bolsonaro (PL) caso o ex-presidente reverta sua inelegibilidade e se lance candidato à Presidência da República em 2026. A declaração ocorreu em entrevista à CNN Brasil.

"Todos sabem do meu alinhamento completo com Jair Bolsonaro e, se ele for candidato, eu vou defender que o nosso partido esteja com ele", afirmou Nogueira, ao lembrar que a legenda também apoiou o ex-presidente na eleição passada. "Não vejo motivo nenhum de nós mudamos de posicionamento", completou.

Bolsonaro segue inelegível, com duas condenações no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). No entanto, o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), anunciou nesta manhã a criação de uma comissão especial para analisar a possibilidade de anistia às pessoas condenadas pelo 8 de janeiro, o que poderia beneficiar também o ex-presidente.

Caso Bolsonaro não reverta a situação, o presidente do PP deve analisar qual nome endossar. "Vamos ver qual candidato que ele Bolsonaro vai apresentar para que a gente possa discutir", afirmou.

Tarcísio

Em relação ao governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), Nogueira disse não haver qualquer obrigação de sua parte em apoiá-lo à principal cadeira do Executivo do País.

"Não tenho nenhum tipo de vínculo, nem obrigação de apoiar ele Tarcísio à Presidência da República", disse o senador, acrescentando, porém, que não descarta uma aliança com o então chefe do governo paulista. "Mas lealdade e obrigação de estar ao lado, eu tenho de Jair Bolsonaro. No restante, são coisas para se discutir", concluiu Nogueira.

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O presidente argentino, Javier Milei, demitiu nesta quarta-feira, 30, a ministra das Relações Exteriores, Diana Mondino, após a votação nas Nações Unidas contra o embargo econômico imposto pelos Estados Unidos a Cuba. No lugar dela, Milei nomeou o atual embaixador em Washington, Gerardo Werthein.

Esta é a quarta mudança no gabinete de ministros em um ano de governo.

"A Argentina atravessa um período de mudanças profundas e esta nova etapa exige que o nosso corpo diplomático reflita em cada decisão os valores de liberdade, soberania e direitos individuais que caracterizam as democracias ocidentais", afirmou a presidência argentina em um comunicado.

"Nosso país se opõe categoricamente à ditadura cubana e permanecerá firme na promoção de uma política externa que condene todos os regimes que perpetuam a violação dos direitos humanos e das liberdades individuais", observou a declaração de Milei. Fonte: Associated Press.

A Câmara dos Deputados do México aprovou, na noite desta quarta-feira, 30, uma nova reforma da Carta Magna que evitará que alterações no texto constitucional sejam contestadas judicialmente.

Com 343 votos a favor e 129 contra, o partido governista Morena e seus aliados conseguiram a aprovação da iniciativa, com a qual o governo busca proteger uma série de mudanças na Constituição já sancionadas pelo Congresso, incluindo a polêmica reforma judicial.

O projeto, que foi aprovado na semana passada pelo Senado, agora precisará da aprovação de pelo menos 17 dos 32 congressos estaduais para ser promulgada.

A reforma - denominada "supremacia constitucional" - tem gerado preocupação entre os especialistas e o setor empresarial, que defendem que a nova alteração do texto constitucional irá enfraquecer o Estado de Direito.

A iniciativa prevê que nem as alterações constitucionais aprovadas pelo Congresso nem as pendentes de discussão serão contestáveis, o que dará carta branca ao partido no poder para promover sem qualquer impedimento legal o pacote de reformas apresentado pelo ex-presidente Andrés Manuel López Obrador em fevereiro passado. Fonte: Associated Press.

A vice-presidente dos Estados Unidos e candidata democrata, Kamala Harris, está à frente nas pesquisas de intenções de voto em dois dos três estados decisivos para a eleição presidencial dos Estados Unidos, marcada para o dia 5 de novembro.

Segundo novas pesquisas da CNN, conduzidas pela SSRS, a candidata do Partido Democrata aparece com 51% das intenções em Wisconsin ante os 45% alcançados pelo ex-presidente e candidato republicano, Donald Trump. Em Michigan, Harris apresenta uma vantagem de 48% a 43% sobre o candidato do Partido Republicano entre os prováveis eleitores.

No entanto, a corrida se mantém acirrada na Pensilvânia, que possui o maior número eleitoral dos três estados e onde ambos os candidatos empatam, com 48% de apoio. O estado também é conhecido por ser peça fundamental para qualquer candidato garantir um caminho seguro à Casa Branca.

Em 2016, os três estados ficaram a favor de Trump, mas deram vitória ao presidente Joe Biden nas eleições de 2020.

Foram ouvidos 726 eleitores registrados em Michigan, 819 na Pensilvânia e 736 em Wisconsin, de 23 a 28 de outubro de 2024, online e por telefone com eleitores registrados. As margens de erro das pesquisas foram de menos ou mais 4,8% (Michigan), 4,7% (Pensilvânia e 4,9% (Wisconsin).