PT decide apoiar Davi Alcolumbre para presidência do Senado

Política
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O líder do Partido dos Trabalhadores (PT) no Senado, Beto Faro (PT-PA), afirmou nesta terça-feira, 5, que a sigla apoiará a candidatura de Davi Alcolumbre (União-AP) para a presidência da Casa. A escolha da nova Mesa Diretora está prevista para fevereiro do ano que vem.

Favorito para ocupar o cargo, Alcolumbre presidiu o Senado entre 2019 e 2021 e tem o apoio do atual presidente da Casa, senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG). O anúncio formal do PT vai ocorrer na próxima semana, afirmou Faro.

Segundo o parlamentar paraense, esse "é um apoio que a muito vinha sendo alinhado, e que agora se definiu de forma mais concreta com todos os detalhes definidos e de acordo com ambas as partes".

Contando com o partido do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Alcolumbre já tem apoio formal de seis legendas: União Brasil, partido do senador do Amapá, PL, PP, PSB e PDT. Somados, são 44 integrantes da Casa.

Outro partido que deve apoiar Alcolumbre é o Republicanos, que tem quatro representantes no Senado. Caso o partido confirme a aliança, a candidatura do parlamentar terá o apoio formal de 48 senadores, sete a mais que o número necessário para vencer a eleição interna - 41.

A sigla de Pacheco, PSD, ainda não anunciou apoio formal ao senador, bem como MDB, Podemos, PSDB e Novo, que, somados, têm 33 senadores.

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A Casa Branca encerrou suas atividades nesta terça, 5, o que significa que o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, não terá nenhum evento público pelo resto do dia.

Embora Biden não tenha aparecido em público hoje, a Casa Branca disse que ele fez ligações para funcionários da Associação Internacional de Maquinistas e Trabalhadores Aeroespaciais e da Boeing para parabenizá-los por terem chegado a um acordo sobre o contrato de trabalho.

O presidente desistiu da disputa por uma reeleição após um debate desastroso e preocupações crescentes sobre sua idade e condição física - e sua capacidade de derrotar o republicano Donald Trump.

O ministro de Relações Exteriores, Israel Katz, substituirá Yoav Gallant como ministro da Defesa de Israel nas próximas 48 horas. Gideon Sa'ar, um ex-aliado do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, que voltou a fazer parte da coalizão nas últimas semanas, recebeu a oferta para o cargo de ministro das Relações Exteriores.

Milhares de manifestantes invadiram as ruas em resposta à saída de Gallant, reunindo-se do lado de fora do quartel-general militar de Tel Aviv e em outras cidades do país.

"Gallant era o ministro em quem os EUA mais confiavam", disse Michael Koplow, diretor de políticas do Israel Policy Forum, um think tank de Washington. "Quando se trata de questões essenciais de defesa, como a coordenação EUA-Israel contra o Irã e questões humanitárias em Gaza, Netanyahu simplesmente se livrou do principal responsável por isso", adicionou Koplow.

Até sua demissão, Gallant também era o único membro do gabinete, além de Netanyahu, com autoridade séria para tomar decisões sobre a condução da guerra.

A Iguatemi, dona de uma rede de 16 shopping centers, reportou lucro líquido de R$ 101,2 milhões no terceiro trimestre de 2024, alta de 69,4% em relação ao mesmo período de 2023.

O salto se deve ao crescimento da receita das operações nos shoppings e ao controle das despesas, o que ampliou as margens de lucro. O balanço também contou com uma redução importante das despesas financeiras em função do menor endividamento.

Já no critério ajustado, o lucro líquido foi de R$ 118,5 milhões, expansão de 16,3% na mesma base de comparação anual. O critério 'ajustado' exclui efeitos contábeis - como a linearização da receita de aluguéis, a oscilação no valor da ação da Infracommerce (empresa investida da Iguatemi) e o mecanismo de swap de ações - e é considerado um dado 'mais limpo' na análise do balanço da Iguatemi.

O Ebitda (lucro antes dos juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado alcançou R$ 250,8 milhões, crescimento de 1,2%. A margem do Ebitda ajustado foi a 77,5%, baixa de 4,6 pontos porcentuais.

O FFO (lucro líquido excluindo depreciação, amortização e efeitos não caixa) ajustado chegou a R$ 166,3 milhões, aumento de 14,6%. A margem FFO foi a 51,4%, subida de 3,3 pontos porcentuais.

A receita líquida ajustada totalizou R$ 323,7 milhões, expansão de 7,3%.

A receita de aluguel de espaços aos lojistas (composta por aluguel mínimo, porcentual e locações temporárias) teve crescimento de 3,1%, para R$ 248,3 milhões. O segmento se beneficiou pelo retorno no IGP ao campo positivo, levando a reajustes nos contratos de aluguel.

A receita de estacionamento subiu 7,6%, para R$ 55,1 milhões, com aumento no fluxo de veículos e reajustes de tarifas.

A receita de varejo (lojas e marketplace) aumentou 42,6%, para R$ 41,8 milhões, puxada pela inauguração da Loewe, a primeira da América Latina.

"O resultado do trimestre foi muito bom. Nós tivemos melhoras em todas as frentes de negócios", afirmou o vice-presidente de Finanças e Relações com Investidores da Iguatemi, Guido Oliveira.

As despesas administrativas encolheram 3,7%, para R$ 25,3 milhões.

O resultado financeiro (saldo entre receitas e despesas financeiras) gerou uma despesa líquida de R$ 57,5 milhões, montante 42,5% menor que no ano anterior.

A Iguatemi encerrou o trimestre com uma dívida líquida de R$ 1,6 bilhão, baixa de 11% em um ano. A alavancagem (medida pela relação entre dívida líquida e Ebitda ajustado) foi para 1,67 vez, abaixo de um ano antes, quando estava em 2,13 vezes.