Câmara aprova urgência para projeto que muda regras de emendas parlamentares

Política
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A Câmara aprovou nesta terça-feira, 5, um requerimento de urgência para acelerar a tramitação do projeto de lei com novas regras para o uso de emendas parlamentares ao Orçamento da União. Foram 360 votos a favor e 60 contra.

Após a aprovação do requerimento de urgência, o plenário da Câmara iniciou, já nesta terça, a votação do texto. Se for aprovado, o texto segue para o Senado. A proposta é de autoria do deputado Rubens Pereira Jr. (PT-MA), aliado do ministro Flávio Dino, do Supremo Tribunal Federal (STF), e relatada pelo líder do União Brasil, Elmar Nascimento (BA).

O objetivo de deputados e senadores é convencer o Supremo a liberar a execução das emendas. O repasse desses recursos está suspenso desde agosto, quando Dino determinou que o Congresso e o governo dessem mais transparência e rastreabilidade para o envio das verbas aos municípios. A decisão do magistrado abriu uma crise entre os Poderes e, desde então, representantes do Legislativo, Executivo e Judiciário têm negociado uma saída.

O relator do projeto publicou seu parecer na noite desta terça, com algumas mudanças em relação ao texto inicial proposto pelo deputado petista. Uma delas foi a inclusão de um dispositivo que veda "impedimentos técnicos" para a execução de emendas parlamentares que não sejam também aplicados aos recursos em poder do Executivo.

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O candidato republicano Donald Trump venceu a eleição presidencial em Indiana, estimou a Associated Press nesta terça-feira. Segundo contagem da agência, o Estado teve 11 votos eleitorais sobre a democrata Kamala Harris.

Com 16% dos votos contatos até o momento, Trump aparece com 61% dos votos, enquanto a vice-presidente Kamala Harris soma 37%.

Indiana tem sido favorável a Trump em suas três disputas pela Casa Branca. Em 2016, ano em que ele ganhou a presidência, e novamente em 2020, Trump obteve 57% dos votos. Os republicanos ocupam o cargo de governador há 20 anos no Estado.

A Casa Branca encerrou suas atividades nesta terça, 5, o que significa que o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, não terá nenhum evento público pelo resto do dia.

Embora Biden não tenha aparecido em público hoje, a Casa Branca disse que ele fez ligações para funcionários da Associação Internacional de Maquinistas e Trabalhadores Aeroespaciais e da Boeing para parabenizá-los por terem chegado a um acordo sobre o contrato de trabalho.

O presidente desistiu da disputa por uma reeleição após um debate desastroso e preocupações crescentes sobre sua idade e condição física - e sua capacidade de derrotar o republicano Donald Trump.

O ministro de Relações Exteriores, Israel Katz, substituirá Yoav Gallant como ministro da Defesa de Israel nas próximas 48 horas. Gideon Sa'ar, um ex-aliado do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, que voltou a fazer parte da coalizão nas últimas semanas, recebeu a oferta para o cargo de ministro das Relações Exteriores.

Milhares de manifestantes invadiram as ruas em resposta à saída de Gallant, reunindo-se do lado de fora do quartel-general militar de Tel Aviv e em outras cidades do país.

"Gallant era o ministro em quem os EUA mais confiavam", disse Michael Koplow, diretor de políticas do Israel Policy Forum, um think tank de Washington. "Quando se trata de questões essenciais de defesa, como a coordenação EUA-Israel contra o Irã e questões humanitárias em Gaza, Netanyahu simplesmente se livrou do principal responsável por isso", adicionou Koplow.

Até sua demissão, Gallant também era o único membro do gabinete, além de Netanyahu, com autoridade séria para tomar decisões sobre a condução da guerra.