No P20, Lira defende combate à fome, prega sustentabilidade e condena terrorismo

Política
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Na inauguração dos trabalhos da 10ª Cúpula dos Parlamentos do G20, nesta quinta-feira, 7, o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), defendeu o combate à desigualdade, pregou o desenvolvimento sustentável e condenou o terrorismo.

No tema da pobreza, Lira enaltecer a tramitação da reforma tributária, e no caso da sustentabilidade, citou aprovações de matérias como o Combustível do Futuro, a de exploração eólica offshore e a do Fundo Verde do Programa de Aceleração e Transição Energética.

Em seguida, disse ser necessária uma "reforma da governança mundial adaptada ao século 21".

"Estamos passando por um período de grandes tensões entre diversas nações", afirmou. "Ao reiterar nossa mais veemente condenação a todas as formas de terrorismo, renovamos o apelo a que todos os parlamentos se engajem na promoção da paz, com especial atenção à proteção da vida de civis inocentes."

Lira também disse querer "amplificar a voz dos Parlamentos" no evento do G20 no Rio de Janeiro, agendado para os dias 18 e 19 de novembro. Segundo ele, "a renovação do multilateralismo proposta pelo Pacto para o Futuro, adotado em setembro na ONU, somente será alcançada se houver grande envolvimento dos parlamentos na construção de propostas que remodelem a governança global".

Lira também defendeu a reunião de mulheres parlamentares como parte da agenda diplomática pelas próximas presidências do P20. No evento, há presidentes ou representantes de 17 integrantes do G20 e de oito países, além de cinco organismos internacionais: Nações Unidas, União Interparlamentar, ONU Mulheres, Parlaméricas e Parlamento do Mercosul.

Dos integrantes do G20, participam: África do Sul, Arábia Saudita, Argentina, Brasil, Canadá, China, França, Índia, Indonésia, Itália, México, Reino Unido, República da Coreia, Rússia, Turquia, União Europeia e União Africana.

O evento tem como tema "Parlamentos por um Mundo Justo e um Planeta Sustentável". Ao longo do dia, Lira participa de sessões de trabalho, reuniões bilaterais e encontros em almoço e jantar.

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Depois que a coalizão governamental da Alemanha entrou em colapso de forma dramática, o chanceler Olaf Scholz afirmou que lideraria o país com um governo minoritário, apesar dos apelos de líderes da oposição na quinta-feira por eleições antecipadas. Após a demissão do liberal Christian Lindner na quarta-feira, 6, Jörg Kukies, um conselheiro econômico de Scholz, foi nomeado para assumir o cargo de ministro das Finanças.

O chanceler disse que o governo minoritário seria composto pelos social-democratas, legenda da qual faz parte, e pelo Partido Verde até o início do próximo ano - mesmo após o líder do maior bloco de oposição no parlamento, Friedrich Merz, dos democratas-cristãos, ter defendido a convocação imediata de um voto de confiança e novas eleições.

Scholz enfatizou novamente na quinta-feira que não deseja convocar um voto de confiança antes de 15 de janeiro. "Os cidadãos terão em breve a oportunidade de decidir novamente como proceder", disse o chanceler, segundo a agência de notícias alemã dpa.

Uma reunião com Merz e Scholz nesta quinta-feira sobre uma possível data para a próxima eleição terminou depois de menos de uma hora, com Merz saindo sem comentar as negociações.

Ainda nesta quinta-feira, o presidente da Alemanha, Frank-Walter Steinmeier, deu a Lindner, que foi demitido por Scholz na quarta-feira, um documento de formalização da demissão. Outros dois ministros que renunciaram - Bettina Stark-Watzinger (Pesquisa) e Marco Buschmann (Justiça) - também receberam os documentos.

O ministro da Agricultura, Cem Özdemir, do Partido Verde, aceitou o Ministério de Pesquisa. Fonte: Associated Press

As disputas pela Câmara dos Estados Unidos continuam sendo uma luta muito acirrada até o fim, sem um caminho dominante para a maioria para nenhum dos partidos. Grande parte do resultado depende do Oeste dos EUA, particularmente na Califórnia, onde algumas cadeiras da Câmara estão sendo ferozmente disputadas, e as cédulas enviadas pelo correio que chegarem uma semana após a eleição ainda serão contadas.

Corridas acirradas em torno do "ponto azul" em Omaha, Nebraska e no Alasca estão entre as que estão sendo observadas e podem definir o controle da Câmara.

Cada lado está ganhando e perdendo algumas cadeiras, inclusive por meio do processo de "redistritamento", que é o redesenho das linhas de limite das cadeiras da Câmara. O processo redefiniu as cadeiras na Carolina do Norte, Louisiana e Alabama.Fonte: Associated Press

A China está disposta "a fortalecer a comunicação, expandir a cooperação e superar diferenças com os Estados Unidos, de acordo com os princípios de respeito mútuo, coexistência pacífica e cooperação com ganhos para ambos os lados", afirmou He Yongqian, porta-voz do Ministério de Comércio, nesta quinta-feira, um dia após a eleição de Donald Trump à presidência dos EUA.

Em coletiva de imprensa, o porta-voz disse ainda que Pequim deseja "conduzir conjuntamente o desenvolvimento das relações econômicas e comerciais entre China e EUA em uma direção estável, saudável e sustentável, para melhor beneficiar ambos os países e também o mundo", ao ser perguntado sobre como o ministério pretende a reagir a eventuais tarifas dos EUA a produtos chineses.

Durante a campanha eleitoral, Trump ameaçou impor tarifas de 60% a importações chinesas. Fonte: Dow Jones Newswires.