Pacheco não participa de encerramento do P20 por causa da morte de seu pai

Política
Tipografia
  • Pequenina Pequena Media Grande Gigante
  • Padrão Helvetica Segoe Georgia Times
O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), não participa da sessão de encerramento da 10ª Cúpula de Presidentes dos Parlamentos do G20 (P20) nesta sexta-feira, 8, por causa da morte de seu pai, Helio Cota Pacheco.

"O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, não participa da sessão de encerramento da 10ª Cúpula de Presidentes dos Parlamentos do G20 (P20), marcada para esta sexta-feira (8), em razão do falecimento de seu pai, o senhor Helio Cota Pacheco, ocorrido nesta madrugada, em Belo Horizonte", afirmou a assessoria de imprensa da presidência do Senado, em nota, nesta sexta.

A presença de Pacheco era esperada para o encerramento do evento. Na abertura da sessão, o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), anunciou que o presidente do Senado não participaria mais, mas não deu detalhes sobre o motivo.

Em outra categoria

O presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, disse à NBC News nesta quinta-feira, 7, que uma de suas primeiras prioridades ao assumir o cargo em janeiro seria tornar a fronteira "forte e poderosa". Quando questionado sobre sua promessa de campanha de deportações em massa, Trump disse que seu governo não teria "nenhuma escolha" a não ser realizá-las.

Trump disse que considera sua ampla vitória sobre a vice-presidente Kamala Harris um mandato "para trazer bom senso" ao país. "Obviamente, temos que tornar a fronteira forte e poderosa e, ao mesmo tempo, queremos que as pessoas entrem em nosso país", disse ele à NBC. "E você sabe, eu não sou alguém que diz: Não, você não pode entrar. Queremos que as pessoas entrem."

Sobre o investimento que precisará fazer para concretizar a política, o republicano respondeu que não é "uma questão de preço". "Não temos escolha quando as pessoas têm matado e assassinado, quando traficantes poderosos têm destruído o país. Eles agora vão voltar para os seus países, não vão ficar aqui. Não é algo em que você coloque um preço", afirmou.

Como candidato, Trump prometeu várias vezes realizar o "maior esforço de deportação da história americana". Perguntado sobre o custo de seu plano, ele disse: "Não se trata de uma questão de custo. Não é - de fato, não temos escolha".

Não se sabe ao certo quantos imigrantes sem documentos existem nos EUA, mas o diretor interino do ICE, Patrick J. Lechleitner, disse à NBC News em julho que um esforço de deportação em massa seria um enorme desafio logístico e financeiro.

Dois ex-funcionários do governo Trump envolvidos com a imigração durante seu primeiro mandato disseram à NBC News que o esforço exigiria a cooperação entre várias agências federais, incluindo o Departamento de Justiça e o Pentágono.

Na entrevista telefônica de quinta-feira, Trump creditou parcialmente sua mensagem sobre imigração como a razão de ter vencido a corrida, dizendo: "Eles querem ter fronteiras e gostam que as pessoas entrem, mas elas têm que entrar com amor pelo país. Elas têm que entrar legalmente".

Trump também destacou a coalizão diversificada de eleitores que atraiu, apontando os ganhos que obteve entre os eleitores latinos, jovens, mulheres e asiático-americanos em 2020.

"Comecei a ver que o realinhamento poderia acontecer porque os democratas não estão alinhados com o pensamento do país", disse Trump à NBC. "Não se pode tirar o dinheiro da polícia, esse tipo de coisa. Eles não querem desistir e não funcionam, e as pessoas entendem isso."

Os aliados da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) divulgaram um comunicado em que condenam veementemente as decisões dos líderes da Federação Russa e da República Popular Democrática da Coreia de expandir perigosamente a guerra de Moscou contra a Ucrânia.

"Além do apoio substancial da Coreia ao esforço de guerra da Rússia, por meio do fornecimento de milhões de cartuchos de munição e mísseis balísticos, os milhares de soldados mobilizados pela Coreia constituem uma expansão perigosa de seu apoio contínuo à guerra ilegal de agressão da Rússia contra a Ucrânia", ressaltou o comunicado divulgado pela OTAN.

A mensagem da OTAN, formada por 32 países, foi endossada pela Austrália, Japão, Nova Zelândia, República da Coreia e Ucrânia, que não fazem parte da aliança, mas se associaram ao grupo para formalizar a declaração.

"Aumentar a cooperação militar entre a Rússia e a Coreia do Norte é uma violação de várias resoluções do Conselho de Segurança da ONU", enfatizou o comunicado.

"Apelamos à Rússia para retornar ao cumprimento dessas resoluções e manter suas obrigações internacionais", exortaram os países.

Para as nações signatárias do comunicado, a declaração da Rússia, divulgada em 26 de setembro, afirmando que a desnuclearização da Coreia do Norte está "fora da mesa" é inaceitável, pois enfraquece o regime global de não proliferação, contradiz diretamente resoluções relevantes do CS da ONU e exacerba ainda mais as tensões regionais, dizem os países. Para os países que endossaram o comunicado, a declaração russa faz parte de seu esforço mais amplo para enfraquecer o regime global de não proliferação e desmantelar as sanções da ONU.

"Instamos todos os países a não fornecerem qualquer tipo de assistência à agressão da Rússia e condenamos todos aqueles que estão facilitando e, assim, prolongando a guerra ilegal da Rússia contra a Ucrânia", ressaltaram as nações, citando que a OTAN continuará a trabalhar com seus parceiros para promover a paz e a estabilidade.

"Os aliados estão determinados a apoiar a Ucrânia na construção de uma força capaz de derrotar a agressão russa, em linha com a promessa de assistência de segurança de longo prazo para a Ucrânia", diz a mensagem.

O próximo mandato de Donald Trump incluirá a participação do bilionário Elon Musk na administração americana. Ainda não se sabe qual será sua função, porém Trump já disse que o nomearia para uma nova comissão de eficiência governamental, como "secretário de corte de custos".

As atitudes do empresário de tecnologia quanto a suas empresas - Tesla, SpaceX e a rede X - têm sido drásticas para aumentar a eficiência das companhias, que agora hoje são líderes de seus setores no caso da Tesla e SpaceX. Na sua aquisição do antigo Twitter, Musk cortou 80% da força de trabalho, mesmo sob críticas de como tratava os funcionários.

Suas ações inspiraram outras empresas do setor a tentarem as mesmas medidas e foram citadas por eleitores do republicano como forma de melhorar o governo americano.

Em conversas sobre seu papel no novo Departamento de Eficiência Governamental, ou DOGE, o bilionário acredita que poderia cortar US$ 2 trilhões do orçamento federal - cerca de um terço do dinheiro que o governo gastou no ano fiscal encerrado em 30 de setembro. É importante destacar que os déficits aumentaram para US$ 1,8 bilhão no último ano do governo Trump.

Com a conquista do Senado pelo partido republicano, que também pode obter maioria do Congresso, a nova administração teria a oportunidade de cortar gastos com pouca oposição. Mesmo que o Congresso não aprove os cortes, apoiadores do ex-presidente disseram que haveria manobras semelhantes para reduzir regulamentações.