Lira conduz sessão de encerramento do P20; Pacheco se ausenta por questões familiares

Política
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O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), deu início à sessão de encerramento da 10ª Cúpula dos Parlamentos do G20, o P20, pouco antes das 11h30 desta sexta-feira, 8, no Congresso Nacional.

Lira comunicou a ausência do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), por "questões familiares". Ele também agradeceu o "espírito construtivo" dos envolvidos com o P20. Na ocasião, o evento adotou uma Declaração Conjunta dos Parlamentos "por um mundo justo e um planeta sustentável".

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O presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, disse à NBC News nesta quinta-feira, 7, que uma de suas primeiras prioridades ao assumir o cargo em janeiro seria tornar a fronteira "forte e poderosa". Quando questionado sobre sua promessa de campanha de deportações em massa, Trump disse que seu governo não teria "nenhuma escolha" a não ser realizá-las.

Trump disse que considera sua ampla vitória sobre a vice-presidente Kamala Harris um mandato "para trazer bom senso" ao país. "Obviamente, temos que tornar a fronteira forte e poderosa e, ao mesmo tempo, queremos que as pessoas entrem em nosso país", disse ele à NBC. "E você sabe, eu não sou alguém que diz: Não, você não pode entrar. Queremos que as pessoas entrem."

Sobre o investimento que precisará fazer para concretizar a política, o republicano respondeu que não é "uma questão de preço". "Não temos escolha quando as pessoas têm matado e assassinado, quando traficantes poderosos têm destruído o país. Eles agora vão voltar para os seus países, não vão ficar aqui. Não é algo em que você coloque um preço", afirmou.

Como candidato, Trump prometeu várias vezes realizar o "maior esforço de deportação da história americana". Perguntado sobre o custo de seu plano, ele disse: "Não se trata de uma questão de custo. Não é - de fato, não temos escolha".

Não se sabe ao certo quantos imigrantes sem documentos existem nos EUA, mas o diretor interino do ICE, Patrick J. Lechleitner, disse à NBC News em julho que um esforço de deportação em massa seria um enorme desafio logístico e financeiro.

Dois ex-funcionários do governo Trump envolvidos com a imigração durante seu primeiro mandato disseram à NBC News que o esforço exigiria a cooperação entre várias agências federais, incluindo o Departamento de Justiça e o Pentágono.

Na entrevista telefônica de quinta-feira, Trump creditou parcialmente sua mensagem sobre imigração como a razão de ter vencido a corrida, dizendo: "Eles querem ter fronteiras e gostam que as pessoas entrem, mas elas têm que entrar com amor pelo país. Elas têm que entrar legalmente".

Trump também destacou a coalizão diversificada de eleitores que atraiu, apontando os ganhos que obteve entre os eleitores latinos, jovens, mulheres e asiático-americanos em 2020.

"Comecei a ver que o realinhamento poderia acontecer porque os democratas não estão alinhados com o pensamento do país", disse Trump à NBC. "Não se pode tirar o dinheiro da polícia, esse tipo de coisa. Eles não querem desistir e não funcionam, e as pessoas entendem isso."

Os aliados da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) divulgaram um comunicado em que condenam veementemente as decisões dos líderes da Federação Russa e da República Popular Democrática da Coreia de expandir perigosamente a guerra de Moscou contra a Ucrânia.

"Além do apoio substancial da Coreia ao esforço de guerra da Rússia, por meio do fornecimento de milhões de cartuchos de munição e mísseis balísticos, os milhares de soldados mobilizados pela Coreia constituem uma expansão perigosa de seu apoio contínuo à guerra ilegal de agressão da Rússia contra a Ucrânia", ressaltou o comunicado divulgado pela OTAN.

A mensagem da OTAN, formada por 32 países, foi endossada pela Austrália, Japão, Nova Zelândia, República da Coreia e Ucrânia, que não fazem parte da aliança, mas se associaram ao grupo para formalizar a declaração.

"Aumentar a cooperação militar entre a Rússia e a Coreia do Norte é uma violação de várias resoluções do Conselho de Segurança da ONU", enfatizou o comunicado.

"Apelamos à Rússia para retornar ao cumprimento dessas resoluções e manter suas obrigações internacionais", exortaram os países.

Para as nações signatárias do comunicado, a declaração da Rússia, divulgada em 26 de setembro, afirmando que a desnuclearização da Coreia do Norte está "fora da mesa" é inaceitável, pois enfraquece o regime global de não proliferação, contradiz diretamente resoluções relevantes do CS da ONU e exacerba ainda mais as tensões regionais, dizem os países. Para os países que endossaram o comunicado, a declaração russa faz parte de seu esforço mais amplo para enfraquecer o regime global de não proliferação e desmantelar as sanções da ONU.

"Instamos todos os países a não fornecerem qualquer tipo de assistência à agressão da Rússia e condenamos todos aqueles que estão facilitando e, assim, prolongando a guerra ilegal da Rússia contra a Ucrânia", ressaltaram as nações, citando que a OTAN continuará a trabalhar com seus parceiros para promover a paz e a estabilidade.

"Os aliados estão determinados a apoiar a Ucrânia na construção de uma força capaz de derrotar a agressão russa, em linha com a promessa de assistência de segurança de longo prazo para a Ucrânia", diz a mensagem.

O próximo mandato de Donald Trump incluirá a participação do bilionário Elon Musk na administração americana. Ainda não se sabe qual será sua função, porém Trump já disse que o nomearia para uma nova comissão de eficiência governamental, como "secretário de corte de custos".

As atitudes do empresário de tecnologia quanto a suas empresas - Tesla, SpaceX e a rede X - têm sido drásticas para aumentar a eficiência das companhias, que agora hoje são líderes de seus setores no caso da Tesla e SpaceX. Na sua aquisição do antigo Twitter, Musk cortou 80% da força de trabalho, mesmo sob críticas de como tratava os funcionários.

Suas ações inspiraram outras empresas do setor a tentarem as mesmas medidas e foram citadas por eleitores do republicano como forma de melhorar o governo americano.

Em conversas sobre seu papel no novo Departamento de Eficiência Governamental, ou DOGE, o bilionário acredita que poderia cortar US$ 2 trilhões do orçamento federal - cerca de um terço do dinheiro que o governo gastou no ano fiscal encerrado em 30 de setembro. É importante destacar que os déficits aumentaram para US$ 1,8 bilhão no último ano do governo Trump.

Com a conquista do Senado pelo partido republicano, que também pode obter maioria do Congresso, a nova administração teria a oportunidade de cortar gastos com pouca oposição. Mesmo que o Congresso não aprove os cortes, apoiadores do ex-presidente disseram que haveria manobras semelhantes para reduzir regulamentações.