Pacheco: 'Tenho tendência muito forte a encerrar minha vida pública em 2027'

Política
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O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), disse tender fortemente a encerrar sua carreira política em 2027 - em 2026, termina o mandato do parlamentar. A afirmação foi feita aos senadores Jorge Kajuru (PSB-GO) e Leila Barros (PDT-DF), durante o podcast PODK Liberados, em entrevista exibida na RedeTV! e no YouTube na noite do domingo, 24.

 

"Eu me considero realizado na política e encerraria meu mandato em 2027", avaliou Pacheco. "A decisão sobre o futuro político é algo que me permito decidir após terminar meu mandato. Hoje tenho tendência muito forte a encerrar minha vida pública em 2027 do que ser candidato em 2026."

 

Ainda assim, ressaltou que o apoio do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, a uma possível candidatura ao governo de Minas Gerais, já manifestado em falas anteriores de Lula, "é algo que todo político gostaria de ter, o apoio do presidente da República".

 

Pacheco disse também que não teria nenhum problema em exercer a sua profissão, de advogado, como exercia antes da vida política.

 

Ele destacou ainda seus mandatos anteriores - como deputado federal e presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) na Câmara dos Deputados - e, questionado sobre uma possível atuação no Poder Judiciário, afirmou que "é um convite que a gente dificilmente recusa, é algo que o destino vai levando".

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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou nesta terça-feira, em publicação na Truth Social, que uma eventual decisão desfavorável da Suprema Corte sobre as tarifas de importação poderia gerar um impacto superior a US$ 3 trilhões.

Segundo Trump, o valor inclui investimentos já realizados, previstos e devoluções de recursos. "A Suprema Corte recebeu números errados. O 'desmonte', em caso de decisão negativa sobre as tarifas, seria superior a US$ 3 trilhões."

O presidente acrescentou que o país não teria como compensar uma perda dessa magnitude, classificando o cenário como um "evento de segurança nacional intransponível" e "devastador para o futuro" dos Estados Unidos.

Passageiros aéreos nos Estados Unidos devem enfrentar mais cancelamentos e atrasos nesta semana, mesmo que a paralisação do governo termine, segundo a Administração Federal de Aviação (FAA). A agência está ampliando os cortes de voos em 40 dos principais aeroportos do país, em meio à escassez de controladores de tráfego aéreo não remunerados há mais de um mês.

O planejamento do órgão regulador é de aumentar a redução para 6% nesta terça; 11,% na quinta, 13; e, atingir os 10% na próxima sexta, 14. Na segunda-feira, 10, as companhias aéreas cancelaram mais de 2,3 mil voos, e outros mil previstos para hoje já estavam suspensos.

O presidente norte-americano Donald Trump usou as redes sociais para pressionar os controladores a "voltarem ao trabalho agora", prometendo um bônus de US$ 10 mil aos que permaneceram em serviço e sugerindo cortar o pagamento dos que faltaram. As declarações foram criticadas por parlamentares democratas, que afirmaram que os profissionais merecem apoio, e não ameaças. O sindicato da categoria acusou o governo de usar os controladores como "peões políticos" na disputa orçamentária.

Embora o Senado tenha aprovado uma proposta para reabrir o governo, a medida ainda precisa ser votada pela Câmara. O secretário de Transportes, Sean Duffy, afirmou que os cortes de voos continuarão até que os níveis de pessoal se estabilizem. (Com informações da Associated Press)

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, admitiu não saber de onde virão os recursos para bancar os bônus de US$ 10 mil prometidos a controladores de voo que permaneceram trabalhando durante a paralisação do governo federal. A declaração foi feita nesta segunda-feira, 10.

No mesmo dia, o Senado dos Estados Unidos aprovou um projeto de lei para encerrar a paralisação governamental mais longa da história do país, que chegou a 41 dias. "Não sei. Vou conseguir de algum lugar. Sempre consigo dinheiro de algum lugar. Não importa", afirmou Trump em entrevista à apresentadora Laura Ingraham, da Fox News.

Mais cedo, o presidente havia proposto o pagamento dos bônus como forma de reconhecer os profissionais que não faltaram ao trabalho, mesmo sem receber salários há mais de um mês. A paralisação levou a Administração Federal de Aviação (FAA) a reduzir o tráfego aéreo em 40 dos principais mercados do país.

Trump já havia redirecionado recursos de pesquisa e desenvolvimento do Pentágono para garantir o pagamento de salários de militares durante a paralisação. (Com informações da Associated Press)