Lula empata com Michelle e Tarcísio em cenários de 2º turno para 2026, diz Paraná Pesquisas

Política
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O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), está tecnicamente empatado com a ex-primeira-dama, Michelle Bolsonaro (PL), e o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos) em uma eventual disputa de segundo turno contra um dos dois na eleição para presidente em 2026, segundo o instituto Paraná Pesquisas.

 

O petista tem 42,7% das intenções de voto contra 40,8% de Michelle. Indecisos são 4,9% e brancos e nulos, 11,7%. Em outro cenário testado, o atual presidente tem 43% contra 39,2% do governador paulista. Neste caso, indecisos são 4,4% e brancos e nulos, 13,4%.

 

O Paraná Pesquisas entrevistou 2.014 eleitores em todas as unidades da federação entre os dias 21 e 25 de novembro. A margem de erro é de 2,2 pontos porcentuais para mais ou para menos e o nível de confiança é de 95%.

 

Simulação com Bolsonaro na disputa

 

O instituto também testou uma revanche entre Lula e o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), mas este cenário é cada vez mais improvável.

 

Além de estar inelegível por decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o ex-presidente é apontado em relatório da Polícia Federal divulgado na terça-feira, 26, como líder de uma organização criminosa que tinha como objetivo dar um golpe de Estado no Brasil para mantê-lo no poder após as eleições de 2022.

 

Primeiro turno

 

O Paraná Pesquisas também mediu disputas de primeiro turno. Bolsonaro aparece com 37,6%, empatado tecnicamente com Lula, que tem 33,6%, e seguido de Ciro Gomes (PDT), com 7,9%, e de Simone Tebet (MDB), 7,7%. O governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União), tem 3,7%. Indecisos são 3,8% e brancos e nulos, 5,8%.

 

No cenário com Michelle Bolsonaro, Lula lidera com 34,2%, com a ex-primeira-dama em segundo lugar, alcançando 27,5%. Ciro aparece com 10,2%, Tebet com 8,2% e Caiado com 6,4%. Brancos e nulos somam 8,9% e indecisos representam 4,6%.

 

Em uma eventual candidatura presidencial de Tarcísio de Freitas, Lula também aparece na liderança com 34,7% contra 24,1% do governador paulista. Neste caso, Ciro vai a 11,5%, Tebet tem 8,4% e Caiado, 5,3%. Brancos e nulos são 11,6% e indecisos, 4,5%.

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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse nesta segunda-feira, 21, que há uma "boa chance" de que a Rússia e a Ucrânia cheguem a um acordo nesta semana para acabar com a guerra. O conflito já dura três anos.

"Há uma boa chance", declarou Trump quando perguntado se ele achava que Moscou e Kiev poderiam selar um acordo até sexta-feira, acrescentando que teve boas reunião com os dois lados.

Durante o evento anual Easter Egg Roll realizado na Casa Branca, o republicano também disse que teve "reuniões muito boas sobre o Irã" e expressou confiança de que uma solução comercial seria alcançada com a União Europeia. "No final das contas, teremos um acordo com qualquer um", afirmou ele.

A secretária de Comunicação da Casa Branca, Karoline Leavitt, negou nesta segunda-feira, 21, que o governo americano tenha iniciado o processo de busca por um novo secretário de Defesa, conforme noticiou a NPR. "Essa história da NPR é uma notícia falsa completa, baseada em uma fonte anônima que claramente não tem a mínima ideia do que está falando. Como o presidente disse esta manhã, ele apoia firmemente o secretário da Defesa", escreveu Leavitt, em publicação na rede social X.

Segundo fontes ouvidas pela NPR, a Casa Branca teria a intenção de substituir o atual secretário de Defesa, Pete Hegseth, diante das controvérsias pelo compartilhamento de detalhes sigilosos de operações militares por meio de bate-papos no aplicativo Signal.

De acordo com a Reuters, o presidente americano Donald Trump disse a jornalistas hoje que "Pete está fazendo um ótimo trabalho" e que "todos estão felizes com ele". Quando questionado se continuaria confiando em Hegseth, Trump disse: "Ah, totalmente".

Caças britânicos interceptaram duas aeronaves russas voando perto do espaço aéreo da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), segundo comunicado divulgado pelo Ministério da Defesa do Reino Unido. As interceptações marcam o primeiro voo da Força Aérea Real (RAF, na sigla em inglês) como parte da Operação "CHESSMAN" e ocorrem poucas semanas após o início da defesa britânica, junto à Suécia, do flanco leste da Otan.

O comunicado diz que dois Typhoons da RAF foram enviados da Base Aérea de Malbork, na Polônia, na última terça-feira, dia 15, para interceptar uma aeronave de inteligência russa Ilyushin Il-20M "Coot-A" que sobrevoava o Mar Báltico.

Depois, na quinta-feira, dia 17, outros dois Typhoons partiram da base para interceptar uma aeronave desconhecida que deixava o espaço aéreo de Kaliningrado e se aproximava do espaço aéreo da Otan.

Ainda segundo o documento, a medida segue o compromisso do governo britânico de aumentar os gastos com defesa para 2,5% do Produto Interno Bruto (PIB).

"O Reino Unido é inabalável em seu compromisso com a Otan. Com a crescente agressão russa e o aumento das ameaças à segurança, estamos nos mobilizando para tranquilizar nossos Aliados, dissuadir adversários e proteger nossa segurança nacional por meio do nosso Plano para a Mudança", disse o ministro das Forças Armadas, Luke Pollard, em nota.