Lula segue trabalhando na UTI 'em exercício permanente', segundo Padilha

Política
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Mesmo em recuperação após dois procedimentos cirúrgicos seguidos, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) continua a exercer suas funções presidenciais de forma digital, assinando decretos e mantendo o ritmo de trabalho, de acordo com o ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha.

Internado no Hospital Sírio Libanês, em São Paulo, desde a última terça-feira, 10, Lula se mantém ativo, utilizando um sistema digital que permite a assinatura de documentos remotamente. O ministro destacou que o presidente não se ausenta de suas responsabilidades e segue aprovando documentos com prazo para sanção.

De acordo com Padilha, a equipe da Casa Civil coordena as atividades de assinatura de Lula, mesmo quando ele está internado. "Tudo aquilo que tenha prazo para sanção, ele está assinando", afirmou o ministro. Esse mecanismo de trabalho garante a continuidade das decisões do governo, sem interrupções, mesmo com a internação do presidente. O vice-presidente Geraldo Alckmin tem assumido algumas agendas, como o recebimento de autoridades estrangeiras e a participação em eventos internos, mas a presidência segue com Lula.

"Ele está em exercício permanente", disse Padilha, que afirmou que o governo não está sendo afetado pela internação pois "o presidente está assinando, despachando, dialogando."

O ministro Padilha explicou que, além das sanções, o presidente também participa ativamente de discussões sobre temas importantes para o governo, como o marco regulatório do crédito de carbono. A nova lei, sancionada por Lula nesta quinta-feira, 12, regula o mercado de crédito de carbono e estabelece limites para a emissão de gases de efeito estufa, uma medida importante para o enfrentamento das mudanças climáticas.

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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse, nesta terça-feira, 1, em uma publicação na Truth Social, que teve uma conversa via telefone com o presidente do Egito, Abdel Fattah al-Sisi, e que a ligação "correu muito bem". De acordo com o republicano, os líderes discutiram vários tópicos, entre os quais o "tremendo progresso militar" americano contra os Houthis, do Iêmen, além de possíveis soluções para a Faixa de Gaza.

A Itália registrou novamente uma queda na natalidade, com apenas 370 mil nascimentos em 2024, o menor número de sua história, aponta a Agenzia Nazionale Stampa Associata (Ansa), a principal agência de notícias italiana. O número representa uma redução de 2,6% na comparação com 2023, ano que havia registrado o recorde negativo anterior.

Os dados são de relatório demográfico divulgado na segunda-feira, 31, pelo Instituto Nacional de Estatísticas (Istat). De acordo com a reportagem, o número confirma que a tendência de diminuição populacional é um dos principais desafios do país pelo governo da premiê Giorgia Meloni.

A taxa de fecundidade em 2024 foi de 1,18 filho por mulher, superando o mínimo histórico de 1,19 de 1995. A reportagem ressalta, no entanto, que naquele ano a Itália registrou 526 mil nascimentos, número 29,66% maior do que o atual.

Considerando os 651 mil óbitos no ano passado, o país apresentou um saldo natural negativo de -281 mil pessoas.

A situação preocupante se intensifica com o aumento de habitantes que se mudaram para o exterior. Em 2024, 191 mil pessoas deixaram a Itália, alta de 20,5% em comparação com o ano anterior. Ao considerar apenas cidadãos italianos que mudaram de país (156 mil), o crescimento do número é ainda maior, de 36,5%.

No primeiro dia de 2025, a população imigrante no país era de 5,422 milhões de indivíduos, um aumento de 169 mil (+3,2%) em um ano. Atualmente, 9,2% dos habitantes na Itália são estrangeiros. A concessão de cidadania para estrangeiros residentes na Itália atingiu um novo recorde, com 217 mil, contra 214 mil do ano anterior.

Os cidadãos italianos, no entanto, estão em processo contrário, já que a população encolheu em 206 mil pessoas, uma queda de 3,8%. Hoje, são 53,512 milhões de italianos residindo na Itália.

De acordo com a reportagem da Ansa, o Istat estima que a Itália pode perder 11,5 milhões de habitantes até 2070, o que seria uma redução de 20% de sua população em menos de 50 anos.

O ministro das Relações Exteriores da China, Wang Yi, afirmou nesta terça-feira, 1, durante reunião com seu homólogo russo, Sergei Lavrov, que Pequim está "disposta a trabalhar com a Rússia para implementar os consensos alcançados pelos líderes, impulsionar a relação bilateral e fortalecer a colaboração em diversas áreas".

Segundo comunicado do Ministério das Relações Exteriores da China, as duas conversas realizadas neste ano entre o presidente chinês, Xi Jinping, e o presidente russo, Vladimir Putin, estabeleceram novas diretrizes "importantes para aprofundar a cooperação estratégica abrangente entre os dois países".

Wang Yi destacou ainda que China e Rússia, como membros permanentes do Conselho de Segurança da ONU, possuem a "responsabilidade especial de resistir a interferências externas e manter a justiça internacional". O chanceler chinês disse estar confiante de que, sob a liderança de Xi e Putin, a parceria sino-russa continuará a se fortalecer.

Lavrov, por sua vez, afirmou, segundo a nota chinesa, que o "estreito relacionamento entre os dois países atingiu um nível sem precedentes". O ministro russo ressaltou que Moscou está comprometido com os princípios estabelecidos pelos líderes para expandir os laços bilaterais. Ele também elogiou as iniciativas globais propostas por Pequim e "reiterou o apoio total da Rússia à posição chinesa sobre Taiwan".

Eles também discutiram a crise na Ucrânia. "O chanceler russo afirmou que Moscou busca eliminar as causas do conflito e construir uma estrutura de segurança duradoura na Eurásia. Por sua vez, Wang Yi reiterou a posição da China de apoio a qualquer esforço que favoreça a paz", diz a nota.

Putin e Xi Jiping devem se encontrar em Moscou em maio, durante as comemorações do 80º aniversário da vitória na Segunda Guerra Mundial.