Tarcísio usa imagem com Musk gerada por IA para divulgar projeto de mudança de sede

Política
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O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), utilizou inteligência artificial (IA) para divulgar a mudança da sede do governo paulista para o centro da capital.

Em uma publicação nas redes sociais, Tarcísio compartilhou uma imagem gerada por IA na qual aparece ao lado do bilionário Elon Musk, dono do X (ex-Twitter). Na legenda, afirmou: "Talvez digam por aí que é inteligência artificial, mas a verdade é que sou eu levando o Elon Musk para dar uma volta no centro da capital".

A imagem traz falhas e manchas na camisa e no cabelo de Musk, além de apresentar Tarcísio com suas características marcas e cicatrizes no rosto atenuadas.

A publicação acompanha, com alguns dias de atraso, a onda de memes e imagens com políticos e artistas geradas por meio da ferramenta de IA Grok, do próprio Elon Musk, que recentemente foi liberada gratuitamente a todos os usuários do X. A ferramenta, que tem uma linguagem "rebelde", é uma das únicas gratuitas que permite a geração de imagens com personalidades públicas.

O projeto prevê a transferência da sede do governo do Palácio dos Bandeirantes, no Morumbi, para os Campos Elíseos, região central da capital. O custo estimado é de R$ 4 bilhões, com início das obras programado para março de 2025 e conclusão até 2029. O novo prédio será erguido próximo à área conhecida como Cracolândia, marcada pelo consumo de drogas e operações policiais violentas contra os usuários.

A publicação acontece poucos dias após o governador se manifestar sobre as ações violentas da Polícia Militar, assumindo a existência de uma crise de segurança pública no Estado. No dia 6, Tarcísio admitiu que sua retórica na área de segurança pública, ao enfatizar o uso da força policial, pode ter influenciado o aumento da violência policial no Estado. O chefe do Executivo estadual também destacou que a maior preocupação dos paulistanos hoje é com a segurança pública, que classificou como "uma ferida aberta".

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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou nesta terça-feira, 22, que conversou por telefone com o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu. Em publicação na Truth Social, Trump disse que os dois abordaram vários assuntos, incluindo comércio e relações com o Irã.

"A ligação correu muito bem - estamos do mesmo lado em todas as questões", escreveu o presidente dos EUA.

O ministro das Relações Exteriores da China, Wang Yi, e o secretário de Relações Exteriores do Reino Unido, David Lammy, reafirmaram nesta terça-feira, 22, o compromisso de aprofundar a cooperação bilateral, em meio a críticas conjuntas a práticas unilaterais que, segundo eles, ameaçam a estabilidade global. A conversa ocorreu por telefone.

O diálogo acontece em um contexto de crescente tensão no comércio internacional. Wang Yi destacou os esforços da China para "manter as regras internacionais" frente ao avanço de medidas protecionistas. "Os EUA, usando tarifas como arma, estão atacando indiscriminadamente vários países, violando abertamente as regras da OMC e prejudicando os direitos legítimos das nações", afirmou. "Essa regressão à lei da selva nas relações entre países é um retrocesso histórico, insustentável e cada vez mais rejeitada."

Segundo comunicado do governo chinês, Wang ressaltou que, desde o início do ano, Pequim e Londres vêm ampliando o diálogo estratégico em áreas como economia, energia e segurança. Estão previstas ainda novas conversas sobre inteligência artificial, tecnologia, mudança climática e educação. "A China está disposta a trabalhar com o Reino Unido para superar interferências e focar em cooperação mútua."

Lammy, por sua vez, afirmou que o Reino Unido "apoia firmemente o livre comércio e o sistema multilateral baseado na OMC".

O chanceler britânico também manifestou interesse em "aprofundar o intercâmbio de alto nível" com a China e em buscar soluções conjuntas para desafios globais.

Além das questões comerciais, os dois diplomatas trataram da guerra na Ucrânia. O comunicado não mencionou eventuais convergências, e o tema continua sendo um ponto sensível: o Reino Unido integra o bloco ocidental que apoia Kiev, enquanto a China mantém uma postura de neutralidade, defendendo negociações de paz, segundo o texto.

A Universidade de Harvard entrou com uma ação federal contra o governo de Donald Trump na segunda-feira, 21, argumentando que ele violou os direitos constitucionais da universidade ao congelar bilhões de dólares em financiamento federal e colocar em risco sua independência acadêmica.

O processo estabelece um confronto legal entre a universidade mais proeminente dos EUA e o presidente Trump, que está em uma campanha crescente para reordenar o ensino superior de elite.

"As consequências do exagero do governo serão graves e duradouras", disse o presidente de Harvard, Alan Garber, em uma mensagem comunitária anunciando a ação judicial.

As pesquisas em risco, devido aos cortes de verbas, incluem trabalhos sobre câncer infantil, surtos de doenças infecciosas e alívio da dor de soldados feridos em batalha, afirma Garber.

Harvard argumenta que o governo cortou os fundos "como parte de sua campanha de pressão" para forçar a universidade "a se submeter ao controle de seus programas acadêmicos".

A ação pede que o tribunal suspenda o congelamento do financiamento e declare ilegais tanto o congelamento quanto as exigências feitas à universidade. Fonte: Dow Jones Newswires.