Rui Costa viaja para SP para se reunir com Lula nesta segunda-feira, após despacho com Haddad

Política
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O ministro da Casa Civil, Rui Costa, embarcará para São Paulo nesta segunda-feira, 16, para se reunir com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que está na capital paulista após ter recebido alta hospitalar no domingo, 15. De acordo com a assessoria de imprensa do ministro, Rui retornará ainda hoje para Brasília.

A expectativa é de que o chefe da Casa Civil viaje para São Paulo antes das 13h. "Ele retorna para Brasília ainda hoje. O horário do retorno dependerá do andamento da agenda na capital paulista", afirmou a assessoria.

Nesta manhã, Lula recebeu o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, em São Paulo. No encontro, Haddad passou ao presidente um quadro detalhado sobre os projetos que estão em tramitação no Congresso, com ênfase na reforma tributária e no pacote de contenção de despesas. Ele disse que mostrou um panorama da situação de cada medida, tanto no Senado quanto na Câmara, para que o chefe do Executivo possa agir, caso julgue necessário.

O presidente está em São Paulo desde a semana passada, quando foi operado às pressas na madrugada da última terça-feira, 10, após sentir dores de cabeça. Uma ressonância magnética identificou uma hemorragia intracraniana, decorrente do acidente domiciliar sofrido em outubro. Lula foi submetido a uma craniotomia para drenagem do hematoma e a um procedimento endovascular para impedir novos sangramentos.

O petista teve alta ontem e deverá ficar em sua casa em Alto de Pinheiros, bairro nobre da zona oeste da capital paulista, até a quinta-feira, 19, para acompanhamento da saúde e conferência da cicatrização da cirurgia. "Posso voltar a trabalhar normal", disse o presidente em coletiva de imprensa.

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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou nesta terça-feira, 22, que conversou por telefone com o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu. Em publicação na Truth Social, Trump disse que os dois abordaram vários assuntos, incluindo comércio e relações com o Irã.

"A ligação correu muito bem - estamos do mesmo lado em todas as questões", escreveu o presidente dos EUA.

O ministro das Relações Exteriores da China, Wang Yi, e o secretário de Relações Exteriores do Reino Unido, David Lammy, reafirmaram nesta terça-feira, 22, o compromisso de aprofundar a cooperação bilateral, em meio a críticas conjuntas a práticas unilaterais que, segundo eles, ameaçam a estabilidade global. A conversa ocorreu por telefone.

O diálogo acontece em um contexto de crescente tensão no comércio internacional. Wang Yi destacou os esforços da China para "manter as regras internacionais" frente ao avanço de medidas protecionistas. "Os EUA, usando tarifas como arma, estão atacando indiscriminadamente vários países, violando abertamente as regras da OMC e prejudicando os direitos legítimos das nações", afirmou. "Essa regressão à lei da selva nas relações entre países é um retrocesso histórico, insustentável e cada vez mais rejeitada."

Segundo comunicado do governo chinês, Wang ressaltou que, desde o início do ano, Pequim e Londres vêm ampliando o diálogo estratégico em áreas como economia, energia e segurança. Estão previstas ainda novas conversas sobre inteligência artificial, tecnologia, mudança climática e educação. "A China está disposta a trabalhar com o Reino Unido para superar interferências e focar em cooperação mútua."

Lammy, por sua vez, afirmou que o Reino Unido "apoia firmemente o livre comércio e o sistema multilateral baseado na OMC".

O chanceler britânico também manifestou interesse em "aprofundar o intercâmbio de alto nível" com a China e em buscar soluções conjuntas para desafios globais.

Além das questões comerciais, os dois diplomatas trataram da guerra na Ucrânia. O comunicado não mencionou eventuais convergências, e o tema continua sendo um ponto sensível: o Reino Unido integra o bloco ocidental que apoia Kiev, enquanto a China mantém uma postura de neutralidade, defendendo negociações de paz, segundo o texto.

A Universidade de Harvard entrou com uma ação federal contra o governo de Donald Trump na segunda-feira, 21, argumentando que ele violou os direitos constitucionais da universidade ao congelar bilhões de dólares em financiamento federal e colocar em risco sua independência acadêmica.

O processo estabelece um confronto legal entre a universidade mais proeminente dos EUA e o presidente Trump, que está em uma campanha crescente para reordenar o ensino superior de elite.

"As consequências do exagero do governo serão graves e duradouras", disse o presidente de Harvard, Alan Garber, em uma mensagem comunitária anunciando a ação judicial.

As pesquisas em risco, devido aos cortes de verbas, incluem trabalhos sobre câncer infantil, surtos de doenças infecciosas e alívio da dor de soldados feridos em batalha, afirma Garber.

Harvard argumenta que o governo cortou os fundos "como parte de sua campanha de pressão" para forçar a universidade "a se submeter ao controle de seus programas acadêmicos".

A ação pede que o tribunal suspenda o congelamento do financiamento e declare ilegais tanto o congelamento quanto as exigências feitas à universidade. Fonte: Dow Jones Newswires.