Portaria define diretrizes para execução de projetos sob a gestão do Ministério das Cidades

Política
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O Ministério das Cidades editou Portaria, publicada no Diário Oficial da União desta terça-feira, 31, que estabelece os critérios e diretrizes para execução, no Orçamento de 2025, de projetos e ações estruturantes, bem como de programações de interesse nacional ou regional, vinculados às ações sob gestão da Pasta e de suas entidades vinculantes.

Segundo o texto, a "execução das programações sob gestão do Ministério das Cidades e de suas entidades vinculadas, financiadas por emendas de bancada estadual (RP 7) ou de comissão permanente (RP 8), deverá observar, no exercício de 2025, os critérios e as orientações estabelecidos pela Lei Complementar nº 210, de 25 de novembro de 2024, pela Portaria Conjunta MF/MPO/MGI/SRI-PR nº 1, de 1º de abril de 2024, e por esta Portaria, com o objetivo de garantir a conformidade, transparência e eficiência na execução orçamentária".

No caso das emendas de bancada estadual, os projetos de investimentos estruturantes que podem ser alocados são os previstos: no Plano Plurianual 2024-2027; na Lei de Diretrizes Orçamentárias; nos projetos qualificados no âmbito do Programa de Parcerias de Investimentos - PPI; ou no Cadastro Integrado de Projetos de Investimento - Obrasgov.

"Fica vedada a designação genérica de programações que possam resultar na execução de projetos de investimentos em obras por múltiplos entes ou entidades, salvo nos casos de projetos destinados a regiões metropolitanas ou regiões integradas de desenvolvimento, nos quais as emendas deverão identificar de forma precisa o seu objeto", diz a portaria.

A medida diz ainda que as ações e equipamentos públicos prioritários para a unidade da federação representada pela bancada deverão observar os seguintes critérios: é vedada a apresentação de emendas cuja programação possa resultar, na execução, em transferências voluntárias para mais de um ente federativo ou entidade privada; e é admitida a destinação de recursos para outra unidade da federação, desde que se trate da matriz da entidade e que esta tenha sede em Estado diverso do Estado da bancada onde será realizada a aquisição de equipamentos ou a execução de serviços.

Quando a programação da emenda de bancada for divisível, o objeto deve ser identificado de forma precisa e não pode nenhuma parte independente ser inferior a 10% do valor da emenda.

No caso das emendas de comissão, são critérios gerais: os definidos pelo planejamento e pelos planos setoriais e regionais; o alinhamento com ao menos um dos objetivos específicos do programa do PPA ao qual estejam vinculadas; a inexistência de convênios, contratos de repasse ou instrumentos congêneres com execução não iniciada, que envolvam o mesmo objeto e o mesmo ente federativo ou entidade; e a conformidade com os manuais dos programas de gestão do Ministério das Cidades.

A Portaria traz ainda orientações para execução das emendas parlamentares e diz que a execução orçamentária e financeira das emendas de comissão poderá priorizar as indicações destinadas a entes federativos em situação de emergência ou calamidade pública, ou aqueles que tenham sido objeto de processos participativos pelos entes beneficiários.

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Uma forte tempestade de neve provocou um engavetamento de quase 100 veículos no Cazaquistão. O acidente ocorreu nesta sexta-feira, 3, por volta das 13h30 (horário local), na estrada Astana-Shchuchinsk, região de Akmola.

Segundo canal de tv indiano NDTV World, a polícia foi acionada e informou que equipes de emergência foram para o local. Foram enviados cerca de 20 veículos rodoviários e dois tratadores para o local do acidente.

O trânsito ficou interrompido. Perto das 24h (horário local), os 95 veículos envolvidos no acidente foram removidos, informou o operador nacional responsável pela gestão de rodovias do Cazaquistão.

O órgão também disse que a colisão deixou 12 pessoas feridas. Elas foram levadas para um hospital distrital.

Mais cedo, o serviço de emergência emitiram alertas sobre possíveis más condições climáticas e pediram para que as pessoas evitassem viagens.

O opositor venezuelano Edmundo González Urrutia, que reivindica sua vitória eleitoral sobre Nicolás Maduro em 2024, chega nesta sexta-feira (3) à Argentina, para uma reunião com o presidente Javier Milei. González pretende se reunir nos próximos dias com líderes de direita do continente para reunir apoio para sua tentativa de retornar à Venezuela para a posse do novo mandato presidencial, marcado para 10 de janeiro.

O ditador Nicolás Maduro deve tomar posse para um terceiro mandato na semana que vem depois de ter se declarado vencedor da eleição em julho, em meio a diversas suspeitas de fraude. Diversos países, entre eles o Brasil, não reconhecem o resultado da eleição.

A visita de González ocorre enquanto autoridades venezuelanas oferecem uma recompensa de 100 mil dólares (620 mil reais na cotação atual) por informações que levem à sua prisão e em meio à escalada da tensão entre os países após a prisão de um militar argentino na Venezuela. González exilou-se na Espanha em setembro e prometeu retornar a seu país para "tomar posse" no lugar de Maduro.

A reunião com Milei deve ser na manhã de sábado na Casa Rosada. A comunidade venezuelana na Argentina foi convidada a se reunir na central Plaza de Mayo.

Após o encontro com Milei, González Urrutia viajará a Montevidéu para se reunir com o presidente uruguaio, Luis Lacalle Pou, e com o chanceler, Omar Paganini.

A reunião na tarde de sábado na Torre Executiva (sede da Presidência), segundo fontes do governo, será um "sinal de apoio" às reivindicações do opositor venezuelano sobre os resultados eleitorais em seu país.

Asilo político

Em 20 de dezembro, a Espanha concedeu asilo político a González Urrutia, acusado pelo Ministério Público venezuelano de "conspiração" e "associação criminosa". Ele se exilou em Madri em 8 de setembro.

As autoridades eleitorais venezuelanas proclamaram Maduro reeleito a um terceiro mandato consecutivo de seis anos (2025-2031), sem divulgar detalhes da contagem de votos. A oposição denuncia uma fraude e reivindica a vitória de González Urrutia amparada em atas eleitorais publicadas na internet.

A Argentina não reconhece a reeleição de Maduro, assim como Estados Unidos, União Europeia e vários países latino-americanos.

Sua proclamação gerou protestos que deixaram 28 mortos e cerca de 200 feridos, além de 2.400 detidos. Três detidos morreram na prisão e quase 1.400 foram soltos sob liberdade condicional.

Maduro se prepara para tomar posse com o apoio das Forças Armadas, cujo alto comando lhe declarou "lealdade absoluta".

O primeiro-ministro da Espanha, Pedro Sánchez, e a primeira-ministra da Itália, Giorgia Meloni, reuniram-se com Urrutia em setembro e outubro. Em dezembro, o Parlamento Europeu concedeu o Prêmio Sakharov a ele e à líder da oposição Maria Corina Machado por seus "esforços para restaurar a liberdade e a democracia" na Venezuela.

Militar detido

A Chancelaria argentina anunciou na quinta-feira que denunciou a Venezuela ao Tribunal Penal Internacional (TPI) pela "prisão arbitrária e desaparecimento forçado" do militar Nahuel Gallo, de 33 anos, em 8 de dezembro por "terrorismo". Também pediu medidas cautelares a favor de Gallo à Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH).

O chanceler venezuelano, Yván Gil, criticou a denúncia ao TPI como um "espetáculo lamentável".

A relação diplomática entre Milei e Maduro já estava tensa, mas ruiu completamente após o resultado eleitoral não ter sido reconhecido.

A embaixada argentina em Caracas - sob custódia do Brasil - abriga desde março seis colaboradores de Machado, acusados de "terrorismo". Um deles renunciou ao asilo em 20 de dezembro, deixou a legação e se entregou às autoridades. Os cinco restantes aguardam um salvo-conduto para deixar o país. (COM AGÊNCIAS INTERNACIONAIS)

Mike Johnson foi reeleito presidente da Câmara dos Representantes dos EUA no primeiro turno de votação nesta sexta-feira, 3. Dois republicanos que haviam votado anteriormente em outros candidatos mudaram seus votos e passaram a apoiar Johnson.

Inicialmente, três representantes republicanos escolheram votar em outros candidatos, uma série de deserções que Johnson não podia suportar. Thomas Massie, do Kentucky, votou em Tom Emmer, de Minnesota, Ralph Norman, da Carolina do Sul, votou em Jim Jordan, de Ohio, e Keith Self, do Texas, votou em Byron Donalds, da Flórida.

Mas depois que a votação pareceu ter terminado e antes que um resultado fosse oficialmente anunciado, Norman e Self mudaram seus votos para Johnson, dando a ele votos suficientes para ganhar. Na contagem final, Johnson recebeu 218 votos; Hakeem Jeffries, um democrata de Nova York, obteve 215; e um voto foi para Emmer.