Secom esclarece que regulação defendida por Lula é para plataformas digitais e não imprensa

Política
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A Secretaria de Comunicação Social do Palácio do Planalto esclareceu que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva defendeu nesta quinta-feira, 6, a regulação de plataformas digitais e que a fala do presidente não tem relação com conteúdo jornalístico da imprensa convencional.

Em entrevista a rádios nesta manhã, Lula disse que é preciso regular o que chamou de "imprensa digital" e pediu que o Congresso e o Supremo Tribunal Federal participem do debate.

"Nós precisamos regular essa chamada imprensa digital. Não é possível que numa imprensa escrita, numa televisão normal, o cidadão falou uma bobagem, ele é punido. Tem lei para isso. E no digital, não tem lei. Os caras acham que podem fazer o que quiser, provocar, xingar, incentivar a morte, incentivar a promiscuidade das pessoas. E não tem nada para punir", afirmou, em entrevista às rádios Metrópole e Sociedade, da Bahia, nesta quinta.

Ao Broadcast, a Secom esclareceu que o presidente Lula se referia às plataformas. A secretaria ressaltou que não é a primeira vez que o presidente manifesta preocupação com a atuação das plataformas e que isso não tem relação com conteúdo jornalístico da imprensa regular/convencional.

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Um juiz federal dos EUA suspendeu nesta quinta-feira, 6, o prazo imposto pelo presidente Donald Trump para que mais de 2 milhões de funcionários da administração federal comunicassem até hoje se pretendem aderir a um plano de demissão voluntária anunciado na última semana.

Conforme um e-mail enviado pelo governo no dia 29 de janeiro, os servidores tinham até as 23h59 desta quinta-feira para escolher entre pedir demissão com oito meses de pagamento como indenização ou correr o risco de serem demitidos na hora, em uma das medidas mais radicais do governo republicano até agora para reduzir os gastos com pessoal.

O prazo foi barrado pelo juiz George A. O'Toole Jr., de Massachusetts, que proibiu o Escritório de Gestão de Pessoal de executar as ofertas de aquisição que foram enviadas por e-mail aos funcionários federais. Com a decisão, o prazo foi empurrado até segunda-feira, 10, quando uma audiência sobre o plano foi marcada.

Ele não manifestou nenhuma opinião sobre a legalidade do programa. A audiência foi agendada para às 14h (16h no horário de Brasília), e agora o governo Trump deve estender o prazo de resposta até depois deste horário.

O programa de demissão voluntária foi orquestrado por Elon Musk, o bilionário que atua como um dos principais conselheiros de Trump, para promover o objetivo do presidente republicano de reformular o governo federal, enfraquecendo o que seus aliados descrevem como o "deepstate" ("estado profundo") que minou seu primeiro mandato.

Musk, o homem mais rico do mundo e um dos principais doadores da campanha eleitoral de Trump, está à frente de um Departamento de Eficiência Governamental (Doge, na sigla em inglês) com o objetivo de cortar gastos em agências federais.

Karoline Levitt, secretária de imprensa da Casa Branca, disse que até esta quinta-feira, cerca de 40 mil funcionários federais concordaram em se demitir em troca de continuarem sendo pagos até 30 de setembro. A porta-voz falava para a imprensa no momento em que o juiz bloqueou o plano.

"Nós esperamos que esse número cresça", disse Karoline. "Nós encorajamos trabalhadores federais nesta cidade a aceitar essa oferta muito generosa."

Karoline ainda sugeriu que aqueles funcionários que querem "roubar o povo americano" são convidados a aderir ao programa.

"Eles não querem entrar no escritório. Se eles querem roubar o povo americano, então eles são bem-vindos para aceitar essa aquisição e nós encontraremos pessoas altamente qualificadas" para substituí-los. (COM AGÊNCIAS INTERNACIONAIS)

A porta-voz da Casa Branca, Karoline Leavitt, afirmou nesta quinta-feira, 6, que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e a sua equipa política continuam analisando opções sobre como reduzir o tamanho do Departamento de Educação, ou aboli-lo completamente. Em entrevista à Fox News, a representante disse que o republicano está empenhado em garantir que os "Estados e os pais tenham uma palavra a dizer no sistema educativo dos nossos filhos".

Segundo Leavitt, o atual sistema, focado em Washington, "não está funcionando", enquanto são gastos centenas de bilhões em educação todos aos anos.

O presidente do Panamá, José Raúl Mulino, afirmou nesta quinta, 6, que conversará com o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, na tarde de sexta-feira, 7. A informação foi publicada pelo perfil do panamenho no X, antigo Twitter, citando como horário esperado para a conversa 17h30 (de Brasília).

Hoje, Mulino negou que seu governo tenha fechado um acordo com os Estados Unidos autorizando navios de guerra americanos a transitarem no Canal do Panamá sem pagar taxas.