STF gasta R$ 384 por gravata a ser dada de presente pelos ministros

Política
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O Supremo Tribunal Federal (STF) desembolsou R$ 38,4 mil na aquisição de cem gravatas personalizadas com a logo do Poder para serem dadas de presente pelos ministros a outras autoridades durante eventos de representação institucional.

O contrato foi fechado com a empresa Aragem Rio Comércio e Design de Estamparia LTDA ao custo de R$ 384 por gravata. O STF ainda deve assinar um novo contrato para adquirir lenços, que serão dados de presente a mulheres.

O presidente do STF, Luís Roberto Barroso, anunciou o gasto com os itens de vestimenta durante a sessão plenária do dia 6 de fevereiro. Na ocasião, todos os ministros e o procurador-geral da República, Paulo Gonet, utilizavam a gravata e o lenço, no caso da ministra Cármen Lúcia, na cor azul com a logo da Corte.

Barroso brincou que a aquisição das gravatas e dos lenços marcava a criação do departamento "STF Fashion".

"A razão real para isso é que nós recebemos muitas visitas ou visitamos lugares onde as pessoas nos dão presentes e portanto foi uma forma que nos encontramos gentil de retribuir com uma gravata que tem o símbolo do Supremo Tribunal Federal. Modéstia parte, ficou muito bonitinha", afirmou Barroso.

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Estados Unidos, Austrália e Reino Unido anunciaram sanções, em conjunto, contra uma infraestrutura-chave da Rússia que permite ataques de ransomware, que são estruturas para crimes cibernéticos por meio do roubo de dados dos próprios usuários.

"A ação trilateral de hoje com a Austrália e o Reino Unido ressalta nossa determinação coletiva para proteger nossa segurança nacional", disse o subsecretário interino do Tesouro dos EUA para Terrorismo e Inteligência Financeira, Bradley T. Smith.

Em nota, o Tesouro note-americano que a ação reflete um compromisso de combater o crime cibernético e "degradar as redes de suporte que permitem que os criminosos tenham como alvo as vítimas nos Estados Unidos e em países aliados".

A ação foi tomada pelo Escritório de Controle de Ativos Estrangeiros (Ofac, na sigla em inglês) do Departamento do Tesouro dos Estados Unidos, o Departamento de Negócios Estrangeiros e Comércio da Austrália e o Ministério das Relações Exteriores do Reino Unido.

O assessor de segurança nacional da Casa Branca, Mike Waltz, informou que a Rússia libertou da prisão o americano Marc Fogel, após negociações lideradas pelo presidente dos EUA, Donald Trump, e o enviado especial Steve Witkoff. Fogel é professor e estava preso desde agosto de 2021, quando foi acusado de tráfico de drogas ao ser detido com maconha para fins médicos.

Em comunicado divulgado nesta terça, 11, Waltz afirmou que a libertação mostra "boa fé" dos russos e é um sinal de que as discussões caminham na direção correta para o fim da "brutal e terrível" guerra na Ucrânia.

"Desde a posse do presidente Trump, ele conseguiu garantir com sucesso a libertação de americanos detidos em todo o mundo, e continuará até que todos os americanos detidos sejam devolvidos aos Estados Unidos", ressalta a nota.

Visita

O presidente dos EUA, Donald Trump, enviará o secretário do Tesouro, Scott Bessent, para a Ucrânia para se encontrar com o presidente Volodymyr Zelensky, enquanto Trump tenta acabar com a guerra de quase três anos.

"Esta guerra DEVE e VAI ACABAR EM BREVE -- Muita morte e destruição", escreveu Trump no Truth Social na terça-feira. "Os EUA gastaram BILHÕES de dólares globalmente, com pouco para mostrar. QUANDO A AMÉRICA ESTÁ FORTE, O MUNDO ESTÁ EM PAZ."

Trump já disse que está aberto a fornecer mais armas à Ucrânia em troca de acesso aos recursos minerais do país. "Eles têm terras tremendamente valiosas em termos de terras raras, em termos de petróleo e gás, em termos de outras coisas", disse Trump em uma entrevista à Fox News, que foi ao ar na íntegra ontem. (COM INFORMAÇÕES DA DOW JONES NEWSWIRES)

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, declarou que o Hamas talvez "não cumpra o prazo para liberação de reféns" israelenses, que se encerra no próximo sábado. Durante coletiva de imprensa, o republicano afirmou que, "se o Hamas não soltar os reféns até sábado (15), tudo pode acontecer", sem fornecer mais detalhes. Trump também ressaltou que espera a libertação total dos reféns israelenses, sem liberações graduais e pontuais, como as que vêm sendo feitas atualmente.

O presidente americano também recuou de declarações anteriores e afirmou que os Estados Unidos não irão "comprar" a Faixa de Gaza, como havia sugerido na semana passada. Segundo ele, o país pretende controlar o território "de maneira eficiente" e "assegurar a paz no local". "Não vamos comprar Gaza, pois não há razão para comprá-la", acrescentou. No domingo, 9, Trump havia dito estar "comprometido em comprar e ser dono de Gaza".

Trump garantiu que os Estados Unidos trabalharão para restaurar a paz no Oriente Médio, especialmente por meio do controle da Faixa de Gaza pelos americanos. "Os palestinos vão viver de maneira segura em outro lugar que não seja Gaza. Eles não serão mais mortos pelo Hamas e vamos passá-los para um local lindo em que viverão em paz", afirmou. "Conheço o povo palestino muito bem e eles querem paz."

O republicano também anunciou planos de longo prazo para a região, incluindo a construção de complexos de hotéis e escritórios após o fim do conflito entre Israel e Hamas. "Quando Gaza se desenvolver, muitos empregos serão gerados por lá" para o povo palestino, completou.