Múcio defende soltar 'inocentes' do 8 de Janeiro como forma de 'pacificar' o País

Política
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O ministro da Defesa, José Múcio Monteiro, defendeu nesta segunda-feira, 10, no programa Roda Viva, soltar inocentes ou de quem teve participação mínima nos atos de 8 de janeiro como um caminho para "pacificar o País".

 

"Eu acho que na hora que você solta um inocente ou uma pessoa que não teve um envolvimento muito grande (no 8 de janeiro) é uma forma de você pacificar. Esse País precisa ser pacificado. Ninguém aguenta mais esse radicalismo. A gente vive atrás de culpados. Nós estamos precisando procurar quem ajude a resolver os problemas", afirmou Múcio.

 

O ministro reforçou sua posição sobre a necessidade de dosimetria nas punições dos envolvidos nos atos de 8 de janeiro. Segundo ele, "tem gente que quebrou uma cadeira" e tem gente que "armou" o golpe.

 

"Se foi um golpe, quem organizou que pague. E aqueles que tomaram seus ônibus, estavam lá tirando foto do celular? Tinham os que entraram quebrando, tem os que ficaram do lado de fora. Tem de todo tipo. Você não pode condenar uma pessoa, dar a mesma pena a quem armou, a quem financiou, a uma pessoa que foi lá encher o movimento", disse ele.

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Um casal será reembolsado após comprar uma mansão de 32 milhões de libras (cerca de R$ 229 milhões) em Londres que estava infestada por traças. As informações são de reportagem do jornal britânico The Guardian.

Iya Patarkatsishvili e o Yevhen Hunyak compraram a Horbury Villa, uma casa vitoriana de sete quartos em Notting Hill em maio de 2019. A propriedade conta com piscina, spa, academia, adega, biblioteca e cinema.

Dias após se mudar, o casal notou sinais de uma infestação que acabou destruindo roupas e arruinando seus vinhos. Eles processaram o vendedor da casa na tentativa de reverter a compra. No auge da infestação, Hunyak alegou que matava cerca de 100 insetos por dia.

Antes de comprar a propriedade, o casal e sua equipe visitaram a casa pelo menos 11 vezes. Nesta segunda-feira, 10, a Justiça decidiu que o vendedor, corretor imobiliário de alto padrão, deu respostas "falsas" sobre o estado da propriedade no oeste de Londres e "não revelou honestamente" a "infestação grave".

O juiz reconheceu que o vendedor não tentou enganar deliberadamente os compradores, mas acrescentou que ele "simplesmente queria vender a casa e seguir em frente" e sabia que a revelação do problema faria a venda "desmoronar".

O juiz ordenou que a venda fosse anulada, com o vendedor sendo obrigado a reembolsar o valor da compra, descontando cerca de 6 milhões de libras pelo uso da propriedade pelo casal. O corretor também foi condenado a pagar ao casal um adicional de 4 milhões de libras em indenizações pela infestação, incluindo 15 mil libras por roupas arruinadas 3,7 milhões de libras pagos em imposto de transação imobiliária.

O advogado do vendedor disse que ele foi honesto ao responder sobre uma possível infestação anterior por "pragas", tendo dito que a propriedade já havia tido problemas com traças, mas que "traças não são pragas e, portanto, não eram relevantes para essa consulta".

Um dia após o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmar que a Ucrânia pode ou não se tornar parte da Rússia, o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, afirmou nesta terça-feira, 11, que uma "parte significativa" dos ucranianos querem fazer parte do território russo.

Em entrevista à Fox News transmitida na segunda-feira, 10, Trump comentava as incertezas sobre um acordo de paz na guerra da Ucrânia quando se referiu à possibilidade de o país se juntar ao vizinho. "Eles ucranianos podem fazer um acordo ou podem não fazer. Eles podem se tornar russos algum dia ou podem não se tornar", declarou.

Em resposta, o porta-voz do Kremlin disse nesta terça que é "um fato" que parte da Ucrânia quer se tornar Rússia e citou referendos que mostraram apoio à anexação, conforme relatado na imprensa local. As votações, porém, não foram reconhecidas pela comunidade internacional nem por observadores independentes.

O presidente dos EUA, Donald Trump, conversou com o primeiro-ministro da Austrália, Anthony Albanese, sobre relações "mutuamente benéficas" no comércio e investimento bilateral, resiliência das cadeias de ofertas de minerais críticos e capacidade da indústria de defesa, em ligação na manhã desta terça-feira, 11. Em nota divulgada nesta terça, a Casa Branca também relata que os líderes falaram sobre preocupações com a "agressividade da China" e reiteraram o compromisso de aprimorar a aliança EUA-Austrália para garantir um "livre e aberto" Indo-Pacífico.