Tarcísio reformula programa habitacional e elimina referência ao MCMV

Política
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O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), refez o anúncio do programa Casa Paulista, desta vez sem participação do governo federal.

 

Na semana passada, Tarcísio anunciou 30 mil novas unidades habitacionais, em parceria de R$ 1 bilhão com o Minha Casa, Minha Vida, ao lado do ministro das Cidades, Jader Filho, e do presidente da Caixa Econômica Federal, Carlos Vieira.

 

Nesta segunda, 14, o governador divulgou novamente o investimento dando enfoque apenas na iniciativa estadual.

 

"A gente pode falar sem medo de errar: é o maior programa habitacional da história do Estado de São Paulo. E é o maior programa do Brasil em andamento", disse Tarcísio. "Às vezes, o MCMV (Minha Casa, Minha Vida) não fecha sem o subsídio do Estado. É o subsídio estadual que permite àquele cidadão conseguir comprar uma unidade."

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O Ministério das Relações Exteriores da Rússia manifestou objeção contra os planos de Tóquio de realizar exercícios militares com mísseis próximos ao território russo. O departamento manifestou sua posição em um comunicado entregue à Embaixada do Japão em Moscou nesta quinta-feira, 17.

Segundo o comunicado, o governo russo condena os testes previstos para junho na ilha de Hokkaido, que incluirão o lançamento de mísseis a partir de sistemas costeiros com alcance de até 200 km. Para Moscou, a atividade é "provocativa" e representa uma "ameaça potencial à segurança nacional", especialmente por ocorrer "nas imediações das fronteiras da Federação da Rússia".

O texto também afirma que ações como essa "contribuem para o aumento da tensão no Nordeste Asiático e na região Ásia-Pacífico como um todo" e são "absolutamente inaceitáveis". Moscou ainda adverte que "se reserva o direito de adotar todas as contramedidas necessárias para neutralizar ameaças à sua segurança" em suas fronteiras no leste. A declaração, no entanto, não especifica quais medidas poderiam ser adotadas.

Em conversa telefônica nesta quinta-feira, 17, o ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, e o secretário de Estado dos Estados Unidos, Marco Rubio, abordaram os esforços para encerrar o conflito na Ucrânia, com Washington apresentando uma proposta de paz e Moscou mantendo sua disposição ao diálogo, segundo comunicados oficiais de ambos os países.

O Ministério das Relações Exteriores russo informou que Rubio, que está em Paris para discussões com aliados europeus e ucranianos, detalhou a Lavrov seus recentes contatos diplomáticos. O ministro russo "reafirmou a disposição de Moscou em continuar o trabalho conjunto com os colegas americanos para eliminar de forma confiável as causas fundamentais da crise ucraniana", segundo a nota da Rússia.

Do lado americano, a porta-voz do Departamento de Estado, Tammy Bruce, afirmou que Rubio apresentou a Lavrov a mesma proposta de paz discutida com europeus e ucranianos. "O presidente Donald Trump e os EUA querem que esta guerra termine, e apresentaram a todas as partes os contornos de uma paz duradoura e sustentável", declarou.

A nota americana destacou a "recepção encorajadora" à proposta em Paris, sugerindo abertura das partes para negociações. Enquanto isso, o comunicado russo enfatizou o acordo em manter "comunicação ativa", especialmente antes das próximas reuniões diplomáticas previstas para a semana que vem.

O secretário de Defesa dos EUA, Pete Hegseth, foi o anfitrião de uma discussão nesta quinta-feira, 17, com o ministro das Forças Armadas da França, Sébastien Lecornu.

Os dois líderes conversaram sobre os aumentos nos gastos com defesa, a Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) assumindo a responsabilidade primária pela defesa convencional da Europa e os esforços para uma paz duradoura na Ucrânia, segundo nota do departamento de Defesa.

"Foi uma excelente reunião com meu colega francês", disse Hegseth. "Discutimos a necessidade imperativa de os europeus cumprirem um compromisso de gastos com defesa de 5% para restaurar a dissuasão com forças convencionais letais e prontas."

Ele também afirmou que os aliados europeus, incluindo a França, devem fazer mais para defender a Europa e precisam assumir a responsabilidade primária pela defesa do continente, acrescenta a nota.