Moraes autoriza saídas de Chiquinho Brazão, réu no caso Marielle, para fazer exercícios

Política
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O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, autorizou nesta quinta-feira, 18, que o ex-deputado federal Chiquinho Brazão deixe a prisão domiciliar para realizar atividades físicas no condomínio onde vive. Brazão é acusado de ser um dos mandantes do assassinato da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes, ocorrido em 2018.

 

A decisão se baseia em recomendação médica, segundo a qual a prática de atividades físicas é parte do processo de reabilitação cardíaca do ex-parlamentar. Com a nova medida, ele poderá sair ao menos três vezes por semana, desde que sob orientação e acompanhamento profissional. "Ressalte-se o caráter provisório da presente decisão, que vigorará apenas nos dias da realização dos exercícios, o que não dispensa o réu do cumprimento das demais medidas cautelares a ele impostas", afirmou Moraes no despacho.

 

Ainda nesta quinta-feira, o também ministro do STF Flávio Dino, rejeitou outro pedido da defesa de Brazão e manteve a cassação de seu mandato parlamentar. Chiquinho Brazão tornou-se réu em abril deste ano e teve o mandato cassado pela Mesa Diretora da Câmara dos Deputados por excesso de ausências não justificadas. Ao todo, foram registradas 72 faltas às sessões plenárias, em razão do período em que esteve preso preventivamente.

 

Na decisão, Dino destacou que o Regimento Interno da Câmara não prevê, entre as hipóteses de licença do mandato, a prisão preventiva. Por isso, não caberia ao Supremo reverter a cassação. O ministro também afirmou que a decisão da Câmara está conforme o artigo 55 da Constituição Federal, que determina a perda do mandato de parlamentares que faltarem a um terço das sessões ordinárias.

 

"No exercício de funções de membro de Poder, diretamente delegadas da soberania popular, a presença física na sede do respectivo Poder deve ser a regra, admitindo-se apenas episodicamente o 'trabalho remoto', em razão da imperatividade do controle social mais forte e eficaz sobre os órgãos de cúpula do Estado", escreveu Dino.

 

Chiquinho Brazão e seu irmão, Domingos Brazão, conselheiro do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro (TCE-RJ), foram denunciados pela Procuradoria-Geral da República (PGR) como mandantes do assassinato da vereadora Marielle Franco. A denúncia foi baseada na delação premiada do ex-policial militar Ronnie Lessa, que confessou ser o executor do crime. Também é réu o ex-chefe da Polícia Civil do Rio, Rivaldo Barbosa. Segundo a PGR, o crime foi motivado por disputas políticas e territoriais relacionadas à regularização de áreas controladas por milícias na Zona Oeste do Rio.

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Um terremoto de magnitude 7,8 atingiu a região de Petropavlovsk-Kamchatsky, na costa leste da Rússia, nesta sexta-feira, 18 (horário local), desencadeando um alerta de tsunami e provocando uma série de tremores subsequentes de menor escala na região.

O epicentro do terremoto foi localizado 127 quilômetros a leste de Petropavlovsk-Kamchatsky e ocorreu às 6h58 da manhã de sexta-feira, de acordo com Serviço Geológico dos EUA (USGS). A profundidade foi de 19,5 km.

O Sistema de Alerta de Tsunami do Pacífico emitiu brevemente uma ameaça de tsunami, mas depois a suspendeu. O terremoto ocorre após um sismo de magnitude 7,4 atingir a mesma região russa na manhã do último sábado, 13, informou o USGS.

Pelo segundo dia consecutivo, a Venezuela realizou exercícios militares nas proximidades da ilha caribenha de La Orchila, onde desdobrou navios da Marinha e drones, como parte da preparação de suas Forças Armadas diante da atividade de navios de guerra americanos perto das costas do país.

O presidente venezuelano, Nicolás Maduro, deu a ordem de se preparar diante de uma suposta ameaça de invasão dos EUA para forçar uma mudança de governo. Os exercícios de três dias incluem 12 navios militares, 22 aeronaves, veículos anfíbios, equipamentos de defesa antiaérea, 2.300 efetivos e 20 pequenas embarcações pesqueiras operadas por membros das milícias - voluntários armados.

"Continua a manobra de campanha 'Caribe Soberano 200'", indicou nesta quinta-feira o ministro da Defesa do país, Vladimir Padrino López, através de seu canal no Telegram, onde publicou um vídeo que mostrou aviões Sukhoi de fabricação russa e exercícios de desembarque.

As Forças Armadas venezuelanas "demonstrando mais uma vez que esta pátria tem quem a defenda", acrescentou o ministro. Padrino disse que é necessário "duplicar esforços" e "elevar nosso preparo operacional" diante de um eventual cenário de conflito armado no mar. (Fonte: The Associates Press)

*Conteúdo traduzido com auxílio de Inteligência Artificial, revisado e editado pela Redação do Broadcast

O primeiro-ministro canadense Mark Carney se encontrou com a presidente mexicana Claudia Sheinbaum na quinta-feira durante uma visita de dois dias ao México, focada em como diversificar o comércio diante das ameaças tarifárias dos EUA e manter o mais importante acordo de livre comércio no Hemisfério Ocidental.

O acordo de comércio Estados Unidos-México-Canadá, ou USMCA, será revisado em 2026. Mais de 75% das exportações do Canadá e mais de 80% das do México vão para os EUA. Os dois líderes apertaram as mãos e caminharam lado a lado até o palácio presidencial na Cidade do México, onde o senador canadense Peter Boehm disse que os líderes se preparavam para compartilhar preocupações sobre o presidente dos EUA, Donald Trump. "O que eles estão ouvindo dos americanos, o que nós estamos ouvindo. É uma oportunidade para discutir como lidar com o governo dos EUA no futuro", disse Boehm.

Sheinbaum disse que os dois líderes querem aumentar o comércio bilateral em diferentes setores através do acordo de livre comércio e fazer isso por meio de rotas marítimas - o que evitaria que esses produtos tivessem que passar pelos Estados Unidos. "A ideia é fortalecer o comércio através dos portos entre o Canadá e o México em ambos os oceanos", disse na quinta-feira durante sua conferência de imprensa matinal antes da chegada de Carney.

Carney também busca melhorar as relações com o México durante sua visita de dois dias, após alguns chefes de províncias no Canadá terem falado no ano passado sobre excluir o México de qualquer novo acordo de livre comércio com os EUA. Fonte: Associated Press

*Conteúdo traduzido com auxílio de Inteligência Artificial, revisado e editado pela Redação do Broadcast