Stefanutto se recusa a responder a perguntas do relator da CPI do INSS

Política
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O ex-presidente do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) Alessandro Stefanutto disse que irá permanecer em silêncio durante as perguntas do relator da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do INSS, deputado Alfredo Gaspar (União-AL), que ameaçou dar voz de prisão se Stefanutto assim permanecesse.

"O senhor está no serviço público desde que ano?", perguntou Gaspar. "Senhor presidente, deixo de responder a pergunta", respondeu o ex-presidente do INSS. O relator riu.

Stefanutto recebeu, nesta segunda-feira, 13, um habeas corpus do ministro Luiz Fux, do Supremo Tribunal Federal (STF), para poder permanecer em silêncio durante a CPI.

A defesa então explicou o posicionamento. "A orientação é que há parlamentares, como o relator, que fez o prejulgamento", disse o advogado Julio Cesar de Souza Lima. "Esses prejulgamentos, adjetivos jocosos apresentados pelo relator, a defesa interpreta que são inócuas qualquer resposta."

O presidente da CPI, senador Carlos Viana (Podemos-MG) disse que Stefanutto é obrigado a responder perguntas que não o incriminam.

Stefanutto decidiu manter a posição, mesmo após a pressão de integrantes da CPI. "No habeas corpus, o ministro Fux diz que quem define se a pergunta é incriminadora à testemunha ou não sou eu e o advogado. É um julgamento meu", disse Stefanutto.

"Isso é brincar com a nossa cara, presidente", respondeu o deputado Marcel van Hattem (Novo-RS). O relator voltou a fazer a pergunta e Stefanutto, pela terceira vez, disse que não iria responder. Gaspar então disse que caberia um pedido de prisão a Stefanutto se ele assim continuasse.

Os líderes da oposição, senador Rogério Marinho (PL-RN), e do governo, deputado Paulo Pimenta (PT-RS) concordaram em interromper temporariamente os trabalhos para discutir uma solução para o problema.

A oitiva foi retomada com o pedido de Viana para ter "cuidado no trato com o senhor Alessandro". Um dos apelos feitos por Pimenta é que Stefanutto não fosse interrompido durante as respostas.

O primeiro a quebrar o acordo foi o deputado Delegado Caveira (PL-PA), poucos minutos após a retomada. Viana repreendeu Caveira, que não é integrante da CPI.

Stefanutto era o presidente do INSS quando a Polícia Federal deflagrou a Operação Sem Desconto, em abril, para investigar um suposto esquema fraudulento de descontos associativos não autorizados em aposentadorias. Ele foi exonerado também em abril.

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Os Estados Unidos e o Reino Unido realizaram uma ação conjunta contra redes de crime cibernético no Sudeste Asiático, no que classificaram como a "maior operação já vista" nesta categoria, segundo comunicado divulgado hoje pelo Departamento do Tesouro dos EUA.

Autoridades americanas e britânicas impuseram sanções abrangentes contra 146 alvos dentro do Prince Group, uma rede com base no Camboja liderada pelo CEO Chen Zhi, que opera um império transnacional através de golpes de investimento online. O Prince Group, seus líderes, funcionários e 117 instituições consideradas subsidiárias foram designadas pelos EUA como Organização Criminosa Transnacional (TCO, em inglês).

Os reguladores também cortaram o conglomerado de serviços financeiros Huione Group do sistema financeiro dos EUA. Baseado no Camboja, o grupo é considerado crítico para lavagem de receitas de ciberataques realizados pela Coreia do Norte e pelo Prince Group no Sudeste Asiático.

As ações bilaterais de sanções foram acompanhadas pela abertura de uma acusação criminal nos EUA contra Chen Zhi, conforme a nota. Esta ação coordenada resulta da colaboração entre o FBI, o Escritório do Procurador dos EUA no distrito de Nova York e Escritório de Relações Exteriores, Commonwealth e Desenvolvimento do Reino Unido (FCDO, em inglês).

Segundo o comunicado, as perdas dos EUA com golpes de investimento online aumentaram nos últimos anos, totalizando mais de US$ 16,6 bilhões. Estima-se que os americanos perderam pelo menos US$ 10 bilhões para operações de golpe baseadas no Sudeste Asiático em 2024, um aumento de 66% em relação ao ano anterior.

Conteúdo gerado com auxílio de Inteligência Artificial, revisado e editado pela Redação do Broadcast ((sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado).

O presidente dos EUA, Donald Trump, afirmou que o presidente da Argentina, Javier Milei, tem o seu "apoio completo e total" para as próximas eleições de meio de mandato, em publicação na Truth Social na noite desta terça-feira, 14.

"Ótima reunião hoje com Javier Milei! Ele está fazendo as coisas certas para o seu país. Espero que o povo da Argentina entenda o quão bom trabalho ele está fazendo", escreveu o republicano. "Vamos ajudá-lo a alcançar o incrível potencial da Argentina. Ele não vai decepcioná-los. Tornem a Argentina boa de novo!".

Mais cedo, os líderes se reuniram na Casa Branca para discutir a linha de swap cambial fornecida pelos EUA para resgatar o peso argentino, em um momento delicado para a gestão de Milei. O ultraconservador enfrenta pressão após turbulências econômicas, escândalos de corrupção e a derrota do seu partido nas eleições provinciais de Buenos Aires enfraquecerem o apoio ao seu governo antes das eleições de meio de mandato, previstas para 26 de outubro.

O Hamas apressou-se nesta terça-feira, 14, para aliviar a pressão sobre um cessar-fogo frágil em sua guerra com Israel, devolvendo os corpos de mais reféns mortos. A medida veio após uma agência militar israelense afirmar que reduziria pela metade as entregas de ajuda humanitária a Gaza devido a preocupações de que o grupo estava entregando os restos mortais mais lentamente do que o acordado.

O gabinete do primeiro-ministro de Israel confirmou que as autoridades receberam quatro reféns falecidos que a Cruz Vermelha entregou às autoridades militares israelenses dentro de Gaza. Os corpos serão levados para o Centro Nacional de Medicina Forense, onde serão identificados e as famílias notificadas.

Esta última transferência de restos mortais ocorre um dia após Israel ter recebido os corpos de outros quatro reféns mortos. Apesar do desenvolvimento, não estava claro se a agência militar israelense, conhecida como COGAT, seguirá com sua decisão de permitir a entrada em Gaza de apenas metade dos 600 caminhões de ajuda humanitária previstos no acordo.

O escritório humanitário das Nações Unidas em Gaza, assolada pela fome, recebeu a notícia dos cortes pela agência militar israelense encarregada de transferir ajuda para o território, segundo a porta-voz Olga Cherevko. Autoridades dos EUA também foram notificadas, de acordo com três fontes da Associated Press.

O presidente dos EUA, Donald Trump, expressou preocupação em uma postagem nas redes sociais de que poucos reféns mortos foram devolvidos. Ele não mencionou a redução pela metade do fluxo de ajuda para o território por parte de Israel. Em resposta às preocupações, o Hamas e a Cruz Vermelha afirmaram que o nível de destruição na Faixa de Gaza dificulta o resgate dos restos mortais.

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Ainda, o ministro das Relações Exteriores do Egito, Badr Abdelatty, disse que 15 tecnocratas palestinos foram selecionados para administrar Gaza, com aprovação de Israel, Hamas e todas as outras facções palestinas. A agência de desenvolvimento da ONU disse que a última estimativa conjunta com a União Europeia e o Banco Mundial é que a reconstrução de Gaza exigirá 70 bilhões de dólares. (*Fonte: Associated Press).

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