Eduardo Bolsonaro rebate crítica de Ciro Nogueira: 'O prejuízo foi gigantesco para o seu plano'

Política
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O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) usou as redes sociais, nesta segunda-feira, 13,para rebater uma crítica feita pelo presidente do PP e ex-ministro do governo Bolsonaro, Ciro Nogueira. O ex-ministro afirmou que as ações de Eduardo nos Estados Unidos causaram um "prejuízo gigantesco" para as próximas eleições presidenciais.

O filho do ex-presidente Jair Bolsonaro respondeu com ironia. "O prejuízo foi gigantesco para o seu plano pessoal. Não se pode confundir o seu interesse com o do Brasil", declarou Eduardo.

Ele ainda completou: "Compadeço-me com o seu sentimento, pois também foi um grande prejuízo para mim. A diferença é que estou disposto a sacrificar meus interesses pessoais pelo Brasil", concluiu Eduardo.

A crítica de Eduardo foi uma resposta ao comentário de Ciro Nogueira, que, em entrevista ao programa Canal Livre, da Band, afirmou. "Eu não sei o que eu faria se meu pai fosse injustiçado, mas foi um prejuízo gigantesco para o nosso projeto político. Nós tínhamos uma eleição completamente resolvida", avaliou o ex-ministro.

Eduardo está fora do Brasil desde o início deste ano, quando solicitou licença parlamentar sob a justificativa de cuidados com a saúde. Com o fim do período de licença, ele segue afastado das atividades da Câmara e acumulando faltas, o que pode resultar na perda do mandato.

Nos Estados Unidos, Eduardo tem se posicionado a favor das políticas punitivas do ex-presidente Donald Trump contra o Brasil, como a aplicação da Lei Magnitsky a membros e familiares do Judiciário brasileiro, incluindo o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes.

Além disso, Eduardo vem defendendo o discurso de anistia completa e irrestrita aos envolvidos nos atos de 8 de janeiro, o que também beneficiaria seu pai, Jair Bolsonaro, condenado por liderar organização criminosa e por tentativa de abolir o Estado Democrático de Direito.

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O presidente norte-americano, Donald Trump, disse nesta terça-feira, 14, que o EUA desarmarão o Hamas caso o grupo terrorista não aceite a proposta de entregar as armas. A medida está prevista na segunda fase do plano de paz para Gaza.

"Se eles não se desarmarem, nós os desarmaremos. E isso acontecerá rapidamente e, talvez, violentamente", afirmou Trump na Casa Branca, dias depois de ter visitado o Oriente Médio para celebrar o cessar-fogo entre Israel e o Hamas na Faixa de Gaza.

No sábado, entrevista à AFP, um líder do movimento islamista palestino informou, sob condição de anonimato, que o desarmamento está "fora de discussão e não é negociável".

Em entrevista ao Estadão na semana passada, Michael Milshtein, especialista em Estudos Palestinos e chefe do Fórum de Estudos Palestinos no Centro Moshe Dayan de Estudos do Oriente Médio e da África na Universidade de Tel-Aviv, disse acreditar que o Hamas não vai acabar nem depor as armas. "O Hamas diz que Deus está com aqueles que são pacientes. Eles sabem que agora é um momento de contenção, mas vão voltar no futuro", afirmou.

Nesta terça-feira, 14, Israel anunciou a decisão de reduzir a entrada de ajuda humanitária na Faixa de Gaza pela metade depois que o Hamas entregou apenas quatro corpos de reféns israelenses na segunda-feira, 13.

Pelo acordo de cessar-fogo, o grupo terrorista deveria ter devolvido todos os corpos, mas o Hamas citou dificuldades para localizar os restos mortais de todos os reféns em meio aos escombros de Gaza.

Apesar disso, o grupo terrorista informou aos mediadores que irá transferir outros quatro corpos de sequestrados a Israel às 22h no horário local (16h no horário de Brasília), de acordo com informações da Agência Reuters. Segundo o Canal 12 de Israel, outros quatro corpos serão transferidos na quarta-feira, 15.

Em uma publicação na rede social Truth Social, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, pediu a libertação de todos os corpos de reféns. O republicano também disse que as negociações para a segunda fase de seu plano de paz para a Faixa de Gaza já começaram.

*Com informações de agências internacionais.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou nesta terça-feira que ordenou um ataque letal contra uma embarcação ligada a uma "Organização Terrorista Designada" (DTO, na sigla em inglês) nas proximidades da costa da Venezuela. Em publicação na Truth Social, ele afirmou que a operação foi realizada "sob minhas autoridades permanentes como comandante em chefe" e conduzida pelo secretário de Guerra, Pete Hegseth.

Segundo Trump, o alvo estava "envolvido em narcotráfico na área de responsabilidade do Comando Sul dos EUA (USSOUTHCOM)" e a inteligência americana confirmou que a embarcação "estava associada a redes ilícitas de narcoterrorismo" e seguia por uma rota conhecida de DTO.

O ataque, disse o presidente, ocorreu em águas internacionais, resultando na morte de seis pessoas a bordo da embarcação. Trump destacou ainda que nenhuma força dos EUA foi ferida durante a ação.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, demonstrou decepção em relação ao presidente da Rússia, Vladimir Putin, por continuar a guerra contra a Ucrânia, em rodada da perguntas e respostas com jornalistas nesta terça-feira, 14. "Eu e Putin tínhamos uma relação boa; não há motivos para continuar guerra. Ele não quer terminar o conflito, a economia russa irá colapsar", disse.

Poucos minutos depois, o republicano afirmou que ele e o líder russo ainda "tem um bom relacionamento".

O secretário do Tesouro dos EUA, Scott Bessent, que também estava presente no local, defendeu que a Europa precisa aumentar a pressão sobre Moscou.

Em relação à paralisação do governo, Trump disse que o shutdown não deveria ter acontecido e que, na sexta-feira, o governo terá uma lista sobre o fechamento de programas democratas.