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No quarto, Covas revê o filho e fala em 'batalha vencida'

Política
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O prefeito licenciado de São Paulo, Bruno Covas (PSDB), foi acomodado em um quarto de atendimento semi-intensivo do Hospital Sírio-Libanês na tarde desta terça-feira, 4, e pôde rever o filho, Tomás, de 15 anos, após sair da Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do centro médico. Ele teve de ir para a UTI no dia anterior, após médicos identificarem uma hemorragia, que foi controlada. Covas se trata de um câncer metastático que atinge o sistema digestivo e ossos, e não tem previsão de alta.

Em sua conta no Instagram, o prefeito licenciado publicou uma mensagem de agradecimento pelo apoio recebido durante a estada na UTI, e que falou de "mais uma batalha vencida". Ele disse ter "fé" que vencerá cada novo obstáculo.

Publicamente, ele ainda se desculpou por não poder responder a todas as mensagens recebidas. "Sintam-se todos abraçados. Agradeço sinceramente por serem tão generosos comigo."

Na mensagem, Covas ainda agradeceu sua equipe e o prefeito em exercício da cidade, Ricardo Nunes (MDB), que nesta terça cumpriu agendas externas como chefe do Executivo municipal. Ele disse que Nunes e sua equipe "vêm cumprindo nossa diretriz de não deixar parar nada e avançar com o trabalho e cumprir nossos compromissos com a população de São Paulo".

O prefeito havia sido descrito como "bem humorado" pela equipe médica que concedeu entrevista coletiva no começo da tarde desta terça-feira para dar mais detalhes sobre seu quadro de saúde. Ele teria brincado com os médicos, dizendo que eles haviam ficado estressados no dia anterior, diante dos questionamentos sobre sua saúde, e afirmando que sua preocupação era com a partida do Santos (contra o The Strongest, pela Libertadores da América) nesta noite. Tomás, ao visitar o pai, estava com uma camiseta da equipe do litoral.

Covas se internou no fim de semana para dar continuidade ao tratamento de quimioterapia e imunoterapia ao qual vem se submetendo. No domingo, sua equipe médica o aconselhou a se licenciar da Prefeitura para ter atenção maior no enfrentamento do câncer. Ele tem tumores no fígado, na coluna e na bacia e tinha um quadro de anemia.

Na segunda-feira, 3, ele havia sido submetido a uma endoscopia. O exame revelou uma hemorragia na cárdia, a válvula que interliga o esôfago e o estômago, que foi cauterizada. Por isso, após o exame - que incluiu sedação e intubação preventiva - ele foi transferido para a UTI, onde ficou até o fim da tarde, quando se recuperou. Ele foi extubado ainda no fim da tarde de segunda. A intubação não teve relação com dificuldades respiratórias: serviu para proteger as vias aéreas durante o exame.

Covas combate o câncer desde outubro de 2019 e já chegou a ter tumores na cárdia, fígado e gânglios linfáticos. Ao longo dos tratamento, algumas dessas lesões desapareceram, mas outras surgiram no ossos, prolongando o tratamento.

Em outra categoria

O presidente de Taiwan, William Lai Ching-te, disse nesta quinta-feira, 20, que o orçamento de defesa da ilha excederá 3% de sua produção econômica, à medida que reformula suas forças armadas diante da crescente ameaça da China.

Juntamente com os equipamentos mais modernos - grande parte deles provenientes dos Estados Unidos -, os militares estão buscando fundos para manter mais militares com salários mais altos e para prolongar o serviço nacional obrigatório de quatro meses para um ano.

Em um discurso hoje para a Câmara Americana de Comércio, Lai disse que seu governo está determinado a "garantir que nosso orçamento de defesa exceda 3% do Produto Interno Bruto (PIB). Ao mesmo tempo, continuaremos a reformar a defesa nacional".

A ilha autônoma, que depende dos EUA para grande parte de seu armamento de ponta, atualmente gasta cerca de 2,45% do PIB em suas forças armadas.

O Gabinete de Israel aprovou o pedido do primeiro-ministro do país, Benjamin Netanyahu, para demitir o chefe do serviço de segurança interna israelense, Shin Bet.

A decisão de demiti-lo, tomada tarde da noite, aprofunda uma luta pelo poder que se concentra principalmente na questão de quem é responsável pelo ataque do Hamas que desencadeou a guerra na Faixa de Gaza.

Ela também pode preparar o terreno para uma crise sobre a divisão de poderes do país. O procurador-geral de Israel determinou que o Gabinete não tem base legal para demitir Shin Bet.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinou uma ordem executiva que desmantela o Departamento de Educação do país. "Os EUA gastam muito mais dinheiro por pessoa com educação do que qualquer outro país do mundo", destacou o republicano. "Vamos devolver a educação americana aos estados americanos."

Durante o evento de assinatura, Trump também afirmou que "os custos educacionais serão menores dessa maneira e a qualidade da educação será muito, muito melhor". Ele garantiu que as funções "úteis" do Departamento serão preservadas e redistribuídas para outras pastas do governo federal. "Por exemplo, os fundos para alunos com necessidades especiais serão mantidos e transferidos", explicou.

Em uma fala direcionada à secretária de Educação, Linda McMahon, Trump declarou: "Encontraremos o que fazer com você."

O presidente ainda anunciou a assinatura de uma ação para intensificar a exploração de minerais críticos nos EUA e reforçou sua intenção de firmar um acordo de exploração mineral com a Ucrânia em breve. "Estamos indo muito bem com a Rússia e a Ucrânia", acrescentou.

O Departamento de Educação dos EUA gastou mais de US$ 3 trilhões "sem praticamente nada a mostrar por isso" desde 1979, de acordo com um comunicado divulgado pela Casa Branca mais cedo. "Apesar dos gastos por aluno terem aumentado mais de 245% nesse período, não houve praticamente nenhuma melhoria mensurável no desempenho dos estudantes", afirma o texto.

O governo ainda destacou que sete em cada dez alunos de quarta e oitava séries não são proficientes em leitura, e os estudantes dos EUA ocupam a 28ª posição entre 37 países membros da OCDE em matemática. "Em vez de manter o status quo que está falhando com os estudantes americanos, o ousado plano do governo Trump devolverá a educação ao lugar onde ela pertence - aos estados individuais, que estão melhor posicionados para administrar programas e serviços eficazes que atendam às suas populações e necessidades únicas", reforça a Casa Branca.