Ricardo Nunes assume com 'lista de tarefas' de Covas e apoio da Câmara

Política
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O prefeito interino de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), assumiu o posto, ontem, com uma "lista de tarefas" deixada por Bruno Covas (PSDB) para o secretariado e a determinação de manter a pauta de votações prioritárias já em andamento na Câmara a partir das diretrizes definidas pelo tucano, licenciado do cargo por 30 dias.

Nunes tem apoio político do presidente da Câmara, Milton Leite (DEM), e do governador João Doria (PSDB), com quem buscou reconstruir pontes quando as relações entre Prefeitura e Estado se desgastaram, nos dias mais agudos da pandemia de covid-19, especialmente após Covas decidir antecipar feriados, em março, para incentivar o isolamento social na cidade.

A equipe montada pelo tucano para administrar a Prefeitura tem, em seu "núcleo duro", colegas de partido em quem Covas confia desde os tempos da juventude do PSDB. É formado pelos secretários Alexandre Modonezi (Subprefeituras), Orlando de Faria (Habitação), César Azevedo (Urbanismo e Licenciamento), Ricardo Tripoli (Casa Civil) e Rubens Rizek. A eles, e também ao secretário da Saúde, Edson Aparecido, Covas deixou, antes de se afastar, uma determinação de dar prosseguimento a um cronograma que previa o término de 270 projetos tidos como fundamentais - eram ações que deveriam ter sido concluídas nos 100 primeiros dias de governo.

O prefeito interino não faz parte desse "núcleo duro", mas sabe da missão repassada e já indicou aos colegas que não pretende fazer qualquer correção de rumos. Os secretários de Covas afirmam, nos bastidores, que não houve nenhuma determinação do prefeito licenciado para tentar "esconder" Nunes.

Câmara

No cargo, Nunes contará com apoio da Câmara. Os vereadores devem votar hoje em segundo turno um Programa de Parcelamento Incentivado (PPI) que isentará de multas contribuintes inadimplentes, e aguardam uma sanção sem vetos do que for acordado.

Embora o MDB seja uma bancada pequena na cidade, o partido faz parte de um bloco parlamentar que conta com o DEM, partido do presidente do Legislativo paulistano. "Não vai mudar nada no tratamento do Executivo com o Legislativo", disse Leite.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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O presidente de Taiwan, William Lai Ching-te, disse nesta quinta-feira, 20, que o orçamento de defesa da ilha excederá 3% de sua produção econômica, à medida que reformula suas forças armadas diante da crescente ameaça da China.

Juntamente com os equipamentos mais modernos - grande parte deles provenientes dos Estados Unidos -, os militares estão buscando fundos para manter mais militares com salários mais altos e para prolongar o serviço nacional obrigatório de quatro meses para um ano.

Em um discurso hoje para a Câmara Americana de Comércio, Lai disse que seu governo está determinado a "garantir que nosso orçamento de defesa exceda 3% do Produto Interno Bruto (PIB). Ao mesmo tempo, continuaremos a reformar a defesa nacional".

A ilha autônoma, que depende dos EUA para grande parte de seu armamento de ponta, atualmente gasta cerca de 2,45% do PIB em suas forças armadas.

O Gabinete de Israel aprovou o pedido do primeiro-ministro do país, Benjamin Netanyahu, para demitir o chefe do serviço de segurança interna israelense, Shin Bet.

A decisão de demiti-lo, tomada tarde da noite, aprofunda uma luta pelo poder que se concentra principalmente na questão de quem é responsável pelo ataque do Hamas que desencadeou a guerra na Faixa de Gaza.

Ela também pode preparar o terreno para uma crise sobre a divisão de poderes do país. O procurador-geral de Israel determinou que o Gabinete não tem base legal para demitir Shin Bet.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinou uma ordem executiva que desmantela o Departamento de Educação do país. "Os EUA gastam muito mais dinheiro por pessoa com educação do que qualquer outro país do mundo", destacou o republicano. "Vamos devolver a educação americana aos estados americanos."

Durante o evento de assinatura, Trump também afirmou que "os custos educacionais serão menores dessa maneira e a qualidade da educação será muito, muito melhor". Ele garantiu que as funções "úteis" do Departamento serão preservadas e redistribuídas para outras pastas do governo federal. "Por exemplo, os fundos para alunos com necessidades especiais serão mantidos e transferidos", explicou.

Em uma fala direcionada à secretária de Educação, Linda McMahon, Trump declarou: "Encontraremos o que fazer com você."

O presidente ainda anunciou a assinatura de uma ação para intensificar a exploração de minerais críticos nos EUA e reforçou sua intenção de firmar um acordo de exploração mineral com a Ucrânia em breve. "Estamos indo muito bem com a Rússia e a Ucrânia", acrescentou.

O Departamento de Educação dos EUA gastou mais de US$ 3 trilhões "sem praticamente nada a mostrar por isso" desde 1979, de acordo com um comunicado divulgado pela Casa Branca mais cedo. "Apesar dos gastos por aluno terem aumentado mais de 245% nesse período, não houve praticamente nenhuma melhoria mensurável no desempenho dos estudantes", afirma o texto.

O governo ainda destacou que sete em cada dez alunos de quarta e oitava séries não são proficientes em leitura, e os estudantes dos EUA ocupam a 28ª posição entre 37 países membros da OCDE em matemática. "Em vez de manter o status quo que está falhando com os estudantes americanos, o ousado plano do governo Trump devolverá a educação ao lugar onde ela pertence - aos estados individuais, que estão melhor posicionados para administrar programas e serviços eficazes que atendam às suas populações e necessidades únicas", reforça a Casa Branca.