Coronel da PM de SP assume chefia do Ibama

Política
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Com o afastamento do presidente do Ibama, Eduardo Fortunato Bim, determinado pelo ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes, o comando do principal órgão ambiental do País está, interinamente, nas mãos do tenente-coronel da Polícia Militar de São Paulo Luis Carlos Hiromi Nagao.

Nomeado diretor de Planejamento, Administração e Logística do Ibama em agosto de 2019, Nagao assumiu a presidência do Ibama ontem. Sua entrada no instituto ocorreu no processo de militarização dos órgãos ambientais encampado pelo ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles. Desde o início da gestão Salles, diretorias e coordenações do Ibama, do Instituto Chico Mendes de Biodiversidade (ICMBio) e da própria pasta do Meio Ambiente passaram a ser ocupados por servidores da PM e do Corpo de Bombeiros.

Nagao já vinha dando as cartas em grande parte das decisões do órgão envolvendo contratos, mudanças de regimentos, entre outros temas. Nomeações de coordenadores, por exemplo, passaram por ele, sem que o próprio Eduardo Bim soubesse de quem se tratava.

A lista de afastados no Ibama inclui ainda o diretor de Proteção Ambiental, Olímpio Ferreira Magalhães, que foi substituído por Ricardo José Borrelli. No lugar do superintendente de Apuração de Infrações Ambientais, Wagner Tadeu Matiota, entrou Rodrigo Sabença. Já na função de João Pessoa Riograndense Moreira Junior, diretor de Uso Sustentável da Biodiversidade e Florestas (DBFlo/Ibama), assume Gustavo Bediaga.

A determinação de afastamento alcança ainda Rafael Freire De Macedo, coordenador-geral de Monitoramento do Uso da Biodiversidade e Comércio Exterior, Leslie Nelson Jardim Tavares, coordenador de Operações de Fiscalização, André Heleno Azevedo Silveira, coordenador de Inteligência de Fiscalização, e Artur Vallinoto Bastos, analista ambiental.

A cúpula do Ibama, além de Salles, foi alvo, anteontem, da Operação Akuanduba, da Polícia Federal, que mira suspeita de venda ilegal de madeira. A operação foi autorizada por Alexandre de Moraes, que determinou a quebra dos sigilos bancários e fiscais do ministro, assim como de outros 22 investigados. Salles negou irregularidades e disse que Moraes foi "induzido ao erro" ao autorizar a operação. Eduardo Bim não se manifestou sobre o assunto.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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A porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Mao Ning, afirmou que a declaração conjunta da reunião dos Ministros das Relações Exteriores do G7 buscam difamar o país e interferir em assuntos internos, em coletiva de imprensa nesta segunda-feira, 17. A representante chinesa "lamentou fortemente" a situação e disse que o G7 deve parar de "semear a discórdia e provocar disputas".

"A China sempre promoveu negociações de paz sobre a questão da Ucrânia, nunca forneceu armas letais a nenhuma parte do conflito e exerceu controle rigoroso de exportação sobre artigos de uso duplo", explicou.

Segundo Mao, a China está comprometida com o desenvolvimento pacífico, segue uma política de defesa nacional de natureza defensiva e sempre mantém sua força nuclear no nível mínimo exigido pela segurança nacional. "O G7 deve parar de politizar e armar os laços comerciais e econômicos e parar de minar a ordem econômica internacional e desestabilizar as cadeias industriais e de suprimentos globais", ressaltou.

A porta-voz apelou para que o grupo "veja a tendência da história e descarte o viés ideológico". "Eles precisam se concentrar em questões importantes, incluindo abordar os desafios globais e promover o desenvolvimento global, e fazer mais coisas que sejam propícias à solidariedade e cooperação internacionais", defendeu.

A milícia houthi prometeu neste domingo, 16, retaliar os EUA após uma série de bombardeios ordenados pelo presidente Donald Trump no sábado, 15, no Iêmen. A maior ação militar desde o retorno do republicano à Casa Branca, envolvendo ataques aéreos e navais, matou 31 pessoas, segundo o grupo iemenita, incluindo mulheres e crianças.

Mohamed al-Bukhaiti, um dos principais líderes houthis, afirmou que os ataques foram "injustificados" e prometeu responder na mesma proporção. "Responderemos à escalada com escalada", escreveu Bukhaiti na rede social X.

Pouco depois, a milícia reivindicou um ataque contra ao porta-aviões americano USS Harry Truman no Mar Vermelho. Os rebeldes afirmaram que dispararam 18 mísseis e um drone. O Pentágono não comentou a alegação.

Repetição

Os houthis, uma milícia xiita que conta com apoio do Irã, vêm realizando ataques contra Israel e ameaçando a navegação comercial no Mar Vermelho há mais de um ano, em solidariedade ao Hamas.

Os ataques americanos destruíram radares, defesas antiaéreas e sistemas de mísseis e drones, reduzindo a capacidade do grupo de interferir em rotas marítimas no Mar Vermelho. A estratégia é a mesma usada pelo governo de Joe Biden, embora Trump tenha dito que seu antecessor agiu de forma "fraca".

O Comando Central dos EUA, que publicou um vídeo mostrando a destruição de um complexo no Iêmen, afirmou que os ataques do fim de semana foram realizados com precisão para "defender os interesses americanos, dissuadir inimigos e restaurar a liberdade de navegação".

Os ataques atingiram a capital, Sana, além das províncias de Saada, al-Bayda, Hajjah e Dhamar. Segundo autoridades americanas, a pressão militar deve continuar por mais algumas semanas. No sábado, Trump exigiu que o Irã interrompa o apoio ao grupo.

Rússia

O conflito ganhou ramificações globais. O ministro das Relações Exteriores da Rússia, Serguei Lavrov, pediu ao chefe da diplomacia americana, Marco Rubio, em uma ligação telefônica, a suspensão dos ataques.

"Lavrov enfatizou a necessidade de um cessar imediato do uso da força e a importância de que todas as partes participem do diálogo político para encontrar uma solução que evite um maior derramamento de sangue", disse a chancelaria russa, em comunicado.

No ano passado, a Rússia condenou os ataques dos EUA e do Reino Unido contra o Iêmen e tem mantido conversas com os iranianos, que estão cada vez mais próximos de Moscou. Na semana passada, China, Rússia e Irã realizaram um exercício naval conjunto no Golfo de Omã. Na sexta-feira, diplomatas dos três países se reuniram em Pequim e pediram o fim das sanções ao Irã. (COM AGÊNCIAS INTERNACIONAIS)

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Após acusar o ex-presidente Joe Biden de assinar documentos oficiais do governo americano utilizando uma auto pen, uma caneta automática para assinaturas em série, o presidente dos EUA, Donald Trump, publicou em sua rede social, a Truth Social, uma montagem com a foto oficial de Biden substituída por uma imagem do nome do democrata sendo assinado por uma máquina.

A provocação foi compartilhada numa publicação conjunta feita pelos perfis oficiais da Casa Branca e do POTUS (sigla em inglês para President of the United States) no Instagram.

"O verdadeiro presidente durante os anos Biden foi a pessoa que controlou a auto pen", disparou o magnata em publicação na sexta-feira, 14, à noite.

Na quinta, 13, durante entrevista para a rede de televisão americana Fox News, Trump já havia chamado Biden de "incompetente" ao acusá-lo de usar o dispositivo feito para duplicar assinaturas e comumente usados por celebridades para distribuição de produtos autografados.

"Se você observar, ele assina com auto pen", disparou. "São documentos importantes, você tem orgulho de assiná-los", mas "quase tudo foi assinado com auto pen". "Nunca deveria ter acontecido", finalizou.