Sessão da CPI é retomada com Aziz questionando Pazuello sobre carta da Pfizer

Política
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A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid no Senado retomou a audiência pública com o ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello, a qual havia sido interrompida por 5 minutos. No retorno, o presidente do colegiado, Omar Aziz (PSD-AM), questionou Pazuello a respeito da carta enviada por representantes da Pfizer ao Ministério da Saúde e autoridades do Executivo federal.

Pazuello confirmou que a carta chegou ao Ministério em setembro. Questionado sobre por que a carta não teve resposta, o ex-ministro afirmou que as negociações com Pfizer estavam acontecendo desde abril. "Isso não começou com a carta", respondeu. Pazuello também negou ter tratado sobre a compra de vacinas com o ex-secretário de Comunicação da Presidência Fabio Wajngarten - que disse ter encontrado apenas uma vez -, dizendo não saber quais teriam sido as motivações do ex-secretário em procurar a empresa.

Aziz também questionou sobre uma declaração de Pazuello, que em fevereiro do ano passado afirmou que todas as pessoas acima de 50 anos do Amazonas seriam vacinadas contra covid-19 a partir de fevereiro. Pazuello argumentou que após sua saída do Ministério o fundo feito com a doação de 5% de vacinas doadas por governadores para atender ao Estado foi desfeito, e que a partir daí ele não sabia informar como foi feita a administração.

Na lista dos que ainda devem fazer questionamentos ao ex-ministro há 12 senadores, sendo eles, além de Aziz, Leila Barros (PSB-DF), Zenaide Maia (PROS-RN), Izalci Lucas (PSDB-DF), Vanderlan Cardoso (PSD-GO), Alexandre Giordano (PSL-SP), Fabiano Contarato (Rede-ES), Soraya Thronicke (PSL-MS), Roberto Rocha (PSDB-MA), Telmário Mota (PROS-RR), e Mara Gabrilli (PSDB-SP).

Aziz também afirmou que o senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ) também deverá falar, via remota. No entanto, Aziz disse não ter certeza quanto à participação do senador.

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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou que o Irã será responsável por "cada tiro disparado" pelos Houthis, em publicação na Truth Social, feita nesta segunda-feira, 17. Na postagem, o republicano alegou que os iranianos são responsáveis por fornecerem "dinheiro, equipamento militar altamente sofisticado e inteligência" ao grupo rebelde.

"Cada tiro disparado pelos Houthis será visto, de agora em diante, como sendo um tiro disparado das armas e da liderança do Irã, e o país será responsabilizado, sofrerá as consequências que serão terríveis", mencionou na postagem.

"As centenas de ataques feitos pelos Houthis, os mafiosos e bandidos sinistros baseados no Iêmen, todos emanam e são criados pelo Irã", disse Trump ao enfatizar que "qualquer ataque ou retaliação adicional dos Houthis será recebido com grande força".

A Rússia não parece estar verdadeiramente comprometida em negociar a paz na Ucrânia, de acordo com a chefe de Relações Exteriores da União Europeia, Kaja Kallas. Em coletiva de imprensa após reunião do Conselho de Relações Exteriores da UE, Kallas ressaltou que "agora, parece que a Rússia não quer realmente a paz. O entendimento ao redor da mesa é que não se pode confiar na Rússia, pois aproveitam qualquer oportunidade para apresentar demandas que são seus objetivos finais".

A chefe de Relações Exteriores da UE também mencionou o amplo apoio político à iniciativa de defesa de 40 bilhões de euros para a Ucrânia, destacando a necessidade de agilidade no processo. "No último Conselho Europeu, foi afirmado que precisamos avançar rapidamente com essa iniciativa", explicou. Ela reforçou a importância de demonstrar determinação no apoio à Ucrânia para que o país possa continuar a se defender.

Além do conflito na Ucrânia, Kallas abordou a situação no Oriente Médio, condenando a politização da ajuda humanitária em Gaza e destacando a importância, "para os europeus" de excluir o Hamas de qualquer papel futuro na reconstrução da região. "Todos condenaram a politização da ajuda humanitária, que deve chegar às pessoas necessitadas", afirmou.

A porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Mao Ning, afirmou que a declaração conjunta da reunião dos Ministros das Relações Exteriores do G7 buscam difamar o país e interferir em assuntos internos, em coletiva de imprensa nesta segunda-feira, 17. A representante chinesa "lamentou fortemente" a situação e disse que o G7 deve parar de "semear a discórdia e provocar disputas".

"A China sempre promoveu negociações de paz sobre a questão da Ucrânia, nunca forneceu armas letais a nenhuma parte do conflito e exerceu controle rigoroso de exportação sobre artigos de uso duplo", explicou.

Segundo Mao, a China está comprometida com o desenvolvimento pacífico, segue uma política de defesa nacional de natureza defensiva e sempre mantém sua força nuclear no nível mínimo exigido pela segurança nacional. "O G7 deve parar de politizar e armar os laços comerciais e econômicos e parar de minar a ordem econômica internacional e desestabilizar as cadeias industriais e de suprimentos globais", ressaltou.

A porta-voz apelou para que o grupo "veja a tendência da história e descarte o viés ideológico". "Eles precisam se concentrar em questões importantes, incluindo abordar os desafios globais e promover o desenvolvimento global, e fazer mais coisas que sejam propícias à solidariedade e cooperação internacionais", defendeu.