Pelo menos 2 pessoas já pediram proteção à CPI por ameaças de morte, diz Tasso

Política
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O senador Tasso Jeressati (PSDB-CE), um dos participantes da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investiga as responsabilidades das autoridades pelo agravamento da pandemia de covid-19 no Brasil, afirmou neste domingo, 20, que testemunhas da comissão estão recebendo ameaças de morte.

"Pelo menos duas pessoas já pediram proteção à CPI por ameaças de morte. (...) Isso é muito grave, temos uma banalização da morte no Brasil", lamentou Tasso, ao responder questionamento de Natalia Pasternak, bióloga e presidente do Instituto Questão da Ciência, sobre a segurança de testemunhas da comunidade científica durante live promovida pelo grupo Parlatório.

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O presidente Donald Trump deve assinar nesta quinta-feira, 20, o decreto que ordena o desmonte do Departamento de Educação. Com isso, o republicano avança para cumprir a promessa de fechar a agência, embora autoridades americanas reconheçam que isso requer aprovação do Congresso.

Autoridades da Casa Branca que falaram sob condição de anonimato confirmaram os planos do presidente de assinar o decreto, que havia sido antecipado pela imprensa americana. Trump deve instruir a secretária Linda McMahon a tomar as medidas necessárias para fechar o departamento e transferir a autoridade sobre a educação para os Estados.

O departamento não pode ser encerrado sem a aprovação do Congresso, que o criou. Mas Donald Trump tem adotado medidas para reduzir a autoridade da agência e cortar o quadro de funcionários pela metade ao mesmo tempo em que sinaliza os planos para tentar fechá-la, cumprindo uma promessa de campanha.

A maior parte dos americanos é contra o fechamento do Departamento de Educação, indicam pesquisas recentes. E a ordem deve desencadear mais uma batalha na Justiça para o governo, que está envolvido em vários processos.

Criado em 1979, o Departamento de Educação administra empréstimos estudantis e programas de auxílio, além de fiscalizar os direitos civis.

O financiamento federal representa cerca de 14% do orçamento das escolas públicas, que são mantidas em grande parte pelos impostos dos Estados e municípios. As universidades são mais dependentes do dinheiro que vem de Washington, tanto por meio de bolsas de pesquisa quanto de auxílios que ajudam os estudantes a pagar suas mensalidades.

Os republicanos falam em fechar o Departamento de Educação há décadas, argumentando que a agência seria um desperdício de dinheiro, além de interferir em decisões que deveriam ser de responsabilidade dos Estados. A ideia ganhou força mais recentemente, com pais conservadores exigindo mais autoridade sobre a educação dos filhos.

O porta-voz da Casa Branca, Harrison Fields, disse em nota que o decreto "capacitará pais, Estados e comunidades a assumir o controle e melhorar os resultados para todos os alunos". Espera-se que o decreto cite as baixas pontuações nos testes para justificar o desmonte do departamento, mas autoridades do governo não explicam como isso melhoraria o desempenho.

Durante a campanha, Donald Trump prometeu fechar o departamento e devolver sua autoridade para os Estados. Ele retratou a agência como reduto de "radicais, fanáticos e marxistas".

Ao mesmo tempo, o presidente usa o Departamento de Educação para avançar com sua agenda. Ele usou os poderes investigativos do Escritório de Direitos Civis e a ameaça de retirar o financiamento federal de escolas e universidades que descumprirem ordens sobre a participação de atletas transexuais em esportes femininos, protestos contra a guerra em Gaza e programas de diversidade.

A presidente da Associação Nacional de Educação, Becky Pringle, disse que o decreto eliminaria programas que atingem todos os estudantes. "Se forem bem-sucedidas, as ações contínuas de Trump prejudicarão todos os alunos, aumentando o tamanho das turmas, cortando programas de treinamento, tornando o ensino superior mais caro e fora do alcance das famílias de classe média, retirando os serviços de educação especial para alunos com deficiências e eliminando as proteções dos direitos civis dos alunos", disse. (Com agências internacionais).

O peixe-bolha, considerado um dos animais mais feios do mundo, ganhou a competição do Peixe do Ano de 2025 na Nova Zelândia, realizada pela organização Mountain to Sea Conservation Trust. Em 2013, o animal virou o mascote oficial da Sociedade de Preservação dos Animais Feios do Reino Unido.

O peixe-bolha levou o prêmio com quase 1.300 dos 5.583 votos. Segundo a organização, a competição foi acirrada com o segundo colocado, o peixe-relógio, que teve 300 votos a menos que o peixe-bolha.

Em nota, a Mountain to Sea Conservation Trust explicou que o peixe-relógio começou forte e manteve uma vantagem confortável até a metade da última semana de votação. Porém, o cenário mudou quando a rádio More FM decidiu apoiar o peixe-bolha.

"Nós e o povo da Nova Zelândia estávamos cansados de ver outros peixes recebendo toda a atenção. O peixe-bolha ficou ali, pacientemente no fundo do oceano, boca aberta, esperando o próximo molusco passar para ele comer. Ele foi zoado a vida inteira e pensamos: 'Chega disso! Está na hora do peixe-bolha ter seu momento de glória', e que momento glorioso este é!", disseram os apresentadores do programa More FM Drive, Sarah e Flynny.

O vice-campeão também é um peixe de águas profundas. Apesar de ter recebido apoio tardio das organizações Forest & Bird e Greenpeace Aotearoa, isso não foi suficiente para virar o jogo.

'Batalha dos esquecidos das profundezas'

"Conhecido por sua aparência deprimida e textura extremamente mole quando retirado das profundezas, os neozelandeses demonstraram que realmente acreditam que o bolha é bonito", disse a organização realizadora em nota.

A codiretora do Mountains to Sea Conservation Trust, Kim Jones, comentou: "Foi uma batalha dos esquecidos das profundezas. Um duelo entre dois peixes peculiares das águas profundas, em que a beleza não convencional do peixe-bolha conquistou os eleitores."

Dos dez principais indicados ao Peixe do Ano, nove são considerados vulneráveis por grupos de conservação, incluindo o peixe-bolha, disse o Mountains to Sea Conservation Trust.

Ataques de Israel contra a Faixa de Gaza mataram ao menos 40 palestinos entre a noite da quarta-feira, 19, e a manhã desta quinta-feira, 20. A ofensiva mirou as cidades de Khan Younis e Rafah, no sul do território, e Beit Lahiya, no norte. O número de vítimas foi informado por hospitais das regiões afetadas. As forças de Israel não se manifestaram sobre a nova onda de ataques. O cessar-fogo na Faixa de Gaza que durava desde o dia 19 de janeiro foi quebrado por Israel na terça-feira, 18, quando intensos bombardeios mataram mais de 400 palestinos, segundo autoridades locais. Fonte: Associated Press.