Terra defende 'restabelecer direito de presidente interferir'

Política
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O deputado federal e ex-ministro Osmar Terra defendeu que fosse "restabelecido" o "direito" de o presidente Jair Bolsonaro "interferir" na estratégia adotada pelos Estados no combate à pandemia. A declaração foi dada em resposta ao senador Rogério Carvalho (PT-SE), que questionou Terra sobre qual medida de enfrentamento à covid-19 adotaria caso fosse presidente da República.

Durante o depoimento à CPI, o deputado tem reforçado sua posição contrária a iniciativas de isolamento social e lockdown, mesmo com a orientação da ciência favorável a essas medidas para conter a transmissão do novo coronavírus. Apesar de o Supremo Tribunal Federal (STF) nunca ter proibido o governo federal de formular políticas para enfrentar o vírus, Terra, assim como outros integrantes do Executivo, distorcem a decisão da Corte para dizer que o STF limitou a gestão federal na pandemia.

Reuniões

Ao ser questionado sobre a frequência de encontros com o presidente Jair Bolsonaro, Terra justificou que as reuniões também serviam para debater questões políticas, como a eleição da Presidência da Câmara dos Deputados. "Presidente tem opinião própria. Vocês estão lidando com um presidente de um País que pensa, tem opinião própria sobre tudo. Ele ouve pessoas", disse o deputado federal. "Se eu fosse tão influente assim, eu estaria em outra situação", continuou.

A frequência de reuniões entre Osmar Terra e Bolsonaro é comparada ao ritmo de agendas do chefe do Planalto com o ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello. Na CPI, Pazuello citou que se reunia uma vez a cada duas semanas com Bolsonaro e afirmou que as audiências ocorriam "menos do que ele gostaria".

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A porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Mao Ning, afirmou nesta segunda-feira, 17, que o país está pronto para trabalhar com a Índia para implementar os "importantes entendimentos comuns". A declaração foi dada em entrevista coletiva.

Segundo a representante, o 75º aniversário das relações diplomáticas China-Índia é uma oportunidade de promover o intercâmbio e a cooperação em vários setores, além de avançar a relação entre os países de maneira "sólida e estável".

"Como os dois maiores países em desenvolvimento, China e Índia têm uma tarefa compartilhada para alcançar o respectivo desenvolvimento e revitalização, e devem entender e apoiar um ao outro, e ajudar um ao outro a ter sucesso", disse.

A porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Mao Ning, afirmou que o país está pronto para trabalhar com a União Europeia (UE) para melhorar o diálogo e a cooperação "em todos os níveis e em vários setores", em coletiva de imprensa nesta segunda-feira, 17. O comentário acontece às vésperas do 50º aniversário da relação diplomática China-UE.

"Estamos prontos para trabalhar com a UE para aprimorar intercâmbios de alto nível, diálogo e cooperação e trabalhar por um progresso sustentado e constante nas crescentes relações China-UE", disse.

Segundo a representante, no início deste ano, o presidente chinês, Xi Jinping, teve uma conversa por telefone com o presidente do Conselho Europeu, António Costa, e, na conversa, os líderes traçaram o caminho para o desenvolvimento das relações de ambas as partes.

A porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Mao Ning, afirmou que a operação militar chinesa realizada perto do Estreito de Taiwan é "necessária, legal e legítima para defender a soberania nacional, a segurança e a integridade territorial", em entrevista coletiva nesta segunda-feira, 17.

"É uma resposta firme às forças externas que estão empenhadas em apoiar e auxiliar a 'independência de Taiwan' e um aviso aos atos inconcebíveis das forças separatistas da 'independência de Taiwan'", disse ao mencionar que os Estados Unidos tomaram "medidas erradas" sobre a questão de Taiwan.

Segundo Mao, a questão de Taiwan está no cerne dos interesses essenciais do país. "Instamos os EUA a respeitar o princípio de uma só China", enfatizou.