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Aliado de Collor, pivô do mensalão e bolsonarista: quem é Roberto Jefferson

Política
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A trajetória de Roberto Jefferson foi do pragmatismo político à atual defesa de bandeiras mais radicais rumo à extrema-direita, passando pela notoriedade conquistada no mensalão, escândalo de corrupção no governo Lula do qual foi pivô.

Hoje, aos 68 anos, o presidente do PTB é expoente do bolsonarismo, com discurso armamentista, religioso e anticomunista. Em maio do ano passado, publicou nas redes sociais uma foto portando uma metralhadora. "Contra o comunismo", escreveu.

Jefferson ingressou na política em 1971, ao aderir à ala jovem do MDB, então na oposição ao regime militar. Seu avô e pai tinham sido vereadores em Petrópolis pelo PTB, na época em que a sigla representava o trabalhismo de Vargas. Com o fim do bipartidarismo, em 1979, ficou por cerca de um ano no PP e depois migrou para o novo PTB.

Elegeu-se pela primeira vez deputado federal em 1982 - foi o mais votado da legenda naquele ano. Como parlamentar, se destacou como líder da "tropa de choque" de Fernando Collor no Congresso, em 1992. No governo FHC, integrou novamente a base de apoio ao Planalto. Nessa época, ao contrário de hoje, se dizia a favor do desarmamento. Foi a favor do impeachment de Dilma Rousseff e garantiu o apoio da sigla ao governo Michel Temer. A aproximação com Jair Bolsonaro se consolidou no ano passado.

Esta foi a segunda prisão de Jefferson. Condenado no mensalão, o ex-deputado foi preso em 2014 e, no ano seguinte, passou para regime domiciliar. Obteve o perdão da pena em 2016 e retomou o controle do PTB. No comando da legenda, tem conduzido uma guinada à extrema-direita, com a filiação de integralistas.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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O primeiro-ministro canadense, Mark Carney, diz que as mudanças no cenário geopolítico e a necessidade de garantir mais produção de defesa no Canadá desencadearam uma revisão da aquisição planejada do país de 88 jatos de combate F-35 da Lockheed Martin.

A possibilidade de o Canadá trabalhar com a Europa em caças e realizar parte do trabalho em território canadenses fez parte das conversas que Carney disse ter tido na segunda-feira, 17, com o presidente francês, Emmanuel Macron, e com o primeiro-ministro do Reino Unido, Keir Starmer.

"Dado o ambiente geopolítico, dado o fato de haver opções e dada a possibilidade de ter uma produção substancial de aeronaves alternativas no Canadá", Carney disse que era prudente rever o contrato da Lockheed Martin, finalizado no início de 2023. Segundo esse pacto, as entregas estão previstas para começar em 2026 e todas as aeronaves adquiridas deverão estar em operação até 2034.

Desde que assumiu o poder, o presidente dos EUA, Donald Trump, ameaçou impor tarifas pesadas aos seus parceiros comerciais mais próximos, renovou os laços diplomáticos com a Rússia e alertou sobre o corte da ajuda militar à Ucrânia.

Um porta-voz da Lockheed Martin não respondeu imediatamente a um pedido de comentário. No fim de semana, Carney convidou o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, para a reunião de líderes do Grupo dos Sete que o Canadá organizará ainda este ano.

O Departamento de Estado americano disse que o embaixador da África do Sul nos Estados Unidos, Ebrahim Rasool, - que foi declarado "persona non grata" na semana passada - tem até sexta-feira, 21, para deixar o país.

Depois que o secretário de Estado, Marco Rubio, determinou que o embaixador não era mais bem-vindo nos EUA e publicou sua decisão na rede social X, os funcionários da embaixada sul-africana foram convocados ao Departamento de Estado e receberam uma nota diplomática formal explicando a decisão, disse a porta-voz do departamento, Tammy Bruce.

O porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da África do Sul, Chrispin Phiri, afirmou em uma entrevista nesta segunda, 17, que Rasool ainda estava nos EUA, mas que sairia o mais rápido possível.

O porta-voz-chefe do Pentágono, Sean Parnell, disse nesta segunda-feira, 17, que os Estados Unidos usarão uma "força letal avassaladora" até que seu objetivos sejam atingidos no Iêmen.

"Esse é um ponto muito importante, pois também não se trata de uma ofensiva sem fim. Não se trata de mudança de regime no Oriente Médio. Trata-se de colocar os interesses americanos em primeiro lugar", declarou Parnell em coletiva de imprensa.

Segundo ele, o Pentágono está perseguindo um conjunto muito mais amplo de alvos no Iêmen do que durante o governo do ex-presidente Joe Biden e que os Houthis podem impedir mais ataques dos EUA dizendo apenas que interromperão seus atos.

Durante o fim de semana, os EUA lançaram ataques aéreos contra os Houthis no Iêmen, matando pelo menos 53 pessoas, enquanto o presidente norte-americano, Donald Trump, advertiu que "o inferno cairá" se o grupo continuar atacando os navios do Mar Vermelho.