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Doria diz que Bolsonaro será multado em R$ 190 mil por aglomeração em SP

Política
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O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), afirmou neste sábado, 21, que o presidente Jair Bolsonaro foi multado pela terceira vez por promover aglomeração e circular sem máscaras no Estado. Por causa disso, o presidente será autuado em R$ 190 mil e, se não quitar o débito, poderá ter seu nome inscrito na dívida ativa de São Paulo.

"O presidente Jair Bolsonaro tomou a terceira multa e vai para a dívida ativa, porque foi a São Paulo novamente sem máscara, promoveu aglomeração sem máscaras, e lá a lei é feita pra ser cumprida", disse Dória.

Doria foi ao Rio em campanha para ter seu nome escolhido nas prévias do PSDB que definirá o candidato do partido à presidência da República. A definição acontecerá em novembro.

"Como é a terceira vez, agora ele (Bolsonaro) terá uma multa ainda maior. A multa que vai ser aplicada no presidente Bolsonaro é de R$ 190 mil reais. Se não pagar, vai pra dívida ativa. E se não respeita a dívida ativa, ele vai saber através do Serasa o que é ter ficha preta. Não terá mais crédito pra fazer compras, nem crediário. Será um ficha-preta. Aliás, já é ficha-preta em um monte de coisa, vai ser ficha-preta também no âmbito do Serasa", declarou o governador, em entrevista coletiva na sede da Associação Brasileira de Imprensa (ABI), no Centro do Rio.

Minutos mais tarde, Dória retomou o assunto. "Quero fazer uma correção aqui: eu falei ficha-preta, mas é ficha suja o nosso presidente Bolsonaro. Mas ele é preto e é sujo. Preto do ponto de vista da negatividade que ele representa, mas ficha-suja no âmbito da Serasa".

Aglomeração

Evento das prévias tucanas promove aglomeração. O tucano chegou à sede da ABI pouco depois das 15h. Dezenas de apoiadores e pessoas com bandeiras com seu nome e do PSDB se aglomeraram na entrada do prédio. Passistas e integrantes da bateria da escola de samba Imperatriz Leopoldinense também estavam no local para recepcionar Dória.

O governador desceu da van e foi logo ao encontro dos integrantes da agremiação carnavalesca. Ele posou para fotos e arriscou uns passos de samba com as duas passistas da Imperatriz que estavam presentes. Por cerca de dois minutos, dançou ao ritmo do clássico samba "Liberdade, Liberdade, abre as asas sobre nós".

Indagado por um repórter da CNN sobre a aglomeração durante a sua chegada, Doria disse que era "inevitável".

"Não há como você limitar ou impedir, seja aqui no Rio de Janeiro, em São Paulo, em Belo Horizonte ou em qualquer cidade, as pessoas querem conviver. A recomendação que nós fizemos fortemente é 'usem álcool gel em abundância e usem máscaras. Você não vai conseguir eliminar aglomerações", afirmou.

O governador comentou ainda as dificuldades de comunicação na pandemia. "É difícil você dizer para as pessoas que elas não podem ir à praia, é difícil você dizer que elas não podem frequentar o calçadão, é difícil você dizer que elas não podem mais ir a uma praça, que elas não podem sair, não podem mais sair de suas casas ou participar de alguma atividade que significação aglomeração de mais pessoas."

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O governo Donald Trump informou que a Universidade de Harvard não poderá receber novos subsídios federais para a pesquisa até cumprir com as exigências, que colocaram a universidade mais rica e prestigiada o país em rota de colisão com a Casa Branca.

O bloqueio foi comunicado em carta enviada pelo Departamento de Educação ao reitor da universidade e confirmado em entrevista coletiva nesta segunda-feira, 5. O representante do departamento disse à imprensa que Harvard não receberá novos subsídios federais até que "demonstre uma gestão responsável da universidade" e atenda às exigências do governo.

A Casa Branca já havia congelado US$ 2,2 bilhões em subsídios federais destinados à universidade. Em outra frente, Trump pressiona para que Harvard perca o seu status de isenção fiscal enquanto tenta forçar a instituição de ensino a atender suas demandas.

A carta foi a primeira resposta significativa do governo desde que Harvard entrou com ação judicial na tentativa de impedir o corte bilionário de verbas. "Esta carta é para informá-lo de que Harvard não deve mais buscar subsídios do governo federal, pois nenhum será fornecido", escreveu a secretária da Educação Linda McMahon ao reitor Alan Garber.

O documento estipula que Harvard deve abordar preocupações relacionadas ao antissemitismo no campus; revisar políticas raciais; e responder a queixas de que teria abandonado a busca pela "excelência acadêmica" ao empregar relativamente poucos professores conservadores, segundo a visão do governo.

Representantes de Harvard não responderam imediatamente ao pedido de comentário.

A ameaça sugere que o governo pode estar alterando ou reforçando suas táticas contra as universidades. Inicialmente, a Casa Branca havia retirado subsídios existentes - medida drástica, mas que deixa margem para contestações na Justiça, como no caso de Harvard.

Representantes do setor em todo país tem expressado de forma reservada preocupações com uma campanha mais ordenada de pressão sobre as universidades, que seria mais difícil de reverter nos tribunais.

O embate com Harvard começou quando o governo Donald Trump enviou, no mês passado, um série de exigências à universidade. A lista incluía a obrigatoriedade de relatar ao governo federal quaisquer estudantes internacionais acusados de má conduta e a nomeação de um supervisor externo para garantir que os departamentos acadêmicos fossem "diversos em termos de pontos de vista".

A universidade se negou a cumprir as demandas da Casa Branca e denunciou uma tentativa de interferir na liberdade acadêmica. Na ação judicial, Harvard acusou o governo Donald Trump de tentar exercer um "controle inédito e indevido".

No ano fiscal de 2024, os recursos federais para pesquisa representaram cerca de 11% do orçamento de Harvard - aproximadamente US$ 687 milhões. Embora o fundo patrimonial da universidade ultrapasse os US$ 53 bilhões, grande parte desse valor é restrito, o que limita como a instituição pode utilizá-lo.

O congelamento duradouro dos novos subsídios poderia causar um caos financeiro para Harvard, que já está elaborando planos de contingência e buscando captar recursos no mercado de títulos. (COM AGÊNCIAS INTERNACIONAIS)

A primeira-ministra da província canadense de Alberta, Danielle Smith, disse que realizará um referendo no próximo ano que poderá incluir uma votação sobre a separação do Canadá.

Smith afirmou que não apoia a separação no site do governo da província e em sua página no Facebook, mas acrescentou que, caso os cidadãos de Alberta reúnam as assinaturas necessárias, uma pergunta sobre a separação poderá fazer parte da votação de 2026. "Nosso governo respeitará o processo democrático", enfatizou ela.

Seus comentários são a mais recente investida da província produtora de petróleo e gás depois que os liberais federais conquistaram um quarto mandato na eleição de 28 de abril. Smith, os líderes empresariais e os cidadãos de Alberta estão profundamente frustrados com a política ambiental da última década, que, segundo eles, prejudicou as perspectivas econômicas da província. As medidas incluem a proibição de navios-tanque que transportam petróleo bruto para o noroeste da Colúmbia Britânica, um limite para as emissões de carbono do setor de energia e um processo de avaliação ambiental mais rigoroso.

Ela disse que teve uma conversa telefônica construtiva nos últimos dias com o primeiro-ministro canadense, Mark Carney, mas "até que eu veja provas tangíveis de mudanças reais, Alberta tomará medidas para se proteger melhor de Ottawa".

Uma porta-voz de Carney não respondeu imediatamente a um pedido de comentário.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou neste domingo, 4, que instruiu seu governo a reabrir e expandir a notória prisão de Alcatraz, que foi fechada em 1963 e se tornou um ponto turístico na Califórnia.

"Por muito tempo, os Estados Unidos foram atormentados por criminosos cruéis, violentos e reincidentes, a escória da sociedade, que nunca contribuirão com nada além de miséria e sofrimento. Quando éramos uma nação mais séria, no passado, não hesitávamos em prender os criminosos mais perigosos e mantê-los longe de qualquer pessoa que pudessem prejudicar. É assim que deve ser", disse Trump, em uma publicação na plataforma Truth Social.

"É por isso que, hoje, estou instruindo o Departamento de Prisões, juntamente com o Departamento de Justiça, o FBI e a Segurança Interna, a reabrir uma prisão de Alcatraz substancialmente ampliada e reconstruída, para abrigar os criminosos mais cruéis e violentos dos Estados Unidos", escreveu o presidente americano, acrescentando: "A reabertura de Alcatraz servirá como um símbolo de Lei, Ordem e justiça."

A ordem foi emitida em um momento em que Trump vem enfrentando conflitos com os tribunais ao tentar enviar membros de gangues acusados ??para uma prisão notória em El Salvador, sem o devido processo legal. Trump também já sinalizou que poderia enviar cidadãos americanos para El Salvador.

Trump também ordenou a abertura de um centro de detenção na Baía de Guantánamo, em Cuba, para abrigar até 30 mil detentos que ele rotulou como os "piores criminosos estrangeiros".

Prisão

Alcatraz, hoje uma atração turística, fechou em 1963 devido aos altos custos operacionais após apenas 29 anos de operação, de acordo com o Departamento de Prisões dos EUA, porque tudo, de combustível à comida, tinha que ser trazido de barco.

Localizada a dois quilômetros da costa de São Francisco e com apenas 336 prisioneiros, a prisão abrigou vários criminosos notórios, incluindo o chefe da máfia da época da Lei Seca, Al Capone, e foi palco de muitas tentativas de fuga incríveis dos presos.

36 homens tentaram 14 fugas diferentes da prisão, segundo o FBI. Quase todos foram capturados ou não sobreviveram à tentativa.

O local ficou conhecido pelo filme "Alcatraz: Fuga Impossível", longa de 1979 que é protagonizado por Clint Eastwood. O filme conta a história de três prisioneiros que conseguiram fugir de Alcatraz.

Um porta-voz do Departamento de Prisões dos EUA disse em um comunicado que a agência "cumprirá todas as ordens presidenciais".

Atualmente, o Departamento de Prisões tem 16 penitenciárias que desempenham as mesmas funções de alta segurança de Alcatraz, incluindo sua unidade de segurança máxima em Florence, no Colorado, e a penitenciária dos EUA em Terre Haute, em Indiana. (COM AGÊNCIAS INTERNACIONAIS)