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SP: Tarcísio unificará benefícios sociais e aumentará valor de R$ 310 para R$ 350

Política
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O governo Tarcísio de Freitas vai unificar três benefícios sociais pagos de forma separada hoje e ampliar o valor total de R$ 310 para R$ 350. A informação foi dada pelo secretário de Desenvolvimento Social, Gilberto Nascimento Júnior, em entrevista à Rádio Eldorado na manhã desta quinta-feira, 19. A medida atinge o Renda Cidadã, Ação Jovem e Vale Gás.

"Os três vão se tornar um só programa porque, em nossa base de dados, a maioria dos beneficiários se cruzam. Em vez de ficarmos mandando três valores de forma separada vamos unir (os pagamentos) e obter uma vantagem financeira nesse trabalho, que será então revertido entregando um pouco na transferência de renda", explicou o secretário do governo paulista. A medida deve ser implementada até o início de abril, quando se completam cem dias da gestão.

Gilberto Nascimento Júnior também afirmou que faz parte dos planos da secretaria ampliar o número de unidades do Bom Prato que funcionam no modelo Dark Kitchen, ou seja, que produzem alimentos e os distribuem pela cidade. Hoje, a maior parte dos estabelecimentos prepara a refeição e a serve no local.

"Vamos lançar no programa dos cem dias uma nova modelagem do Bom Prato, com mais unidades no sistema Dark Kitchen, que são as unidades móveis, trazendo uma economia para o governo e uma distribuição maior dessas refeições", disse. Marca dos governos tucanos, o programa foi criado no ano de 2000 e distribui cerca de 130 mil refeições por dia a partir de uma rede composta por 73 endereços fixos e 27 móveis. Usuários pagam R$ 1 pelo almoço e janta e R$ 0,50 pelo café da manhã.

Entre os projetos citados na entrevista, ele destacou também a promessa de criar mais uma casa de passagem para refugiados, em função, especialmente, da concentração de afegãos no aeroporto de Guarulhos, na Grande São Paulo. Segundo Gilberto Nascimento Júnior, aproximadamente 50 dormem no local todos os dias.

O Afeganistão segue em conflito desde o fim do ano passado, quando o grupo armado Taleban retomou o controle do país. O Brasil passou a oferecer, então, um visto humanitário para receber refugiados, encaminhando aqueles que não tinham recursos para centros de acolhimento. Com o tempo, as vagas nesses espaços tornaram-se insuficientes, e afegãos passaram a se aglomerar no aeroporto especialmente desde agosto.

Cracolândia

O governo Tarcísio prepara mudanças na forma de abordagem dos usuários da Cracolândia, na capital. De acordo com Gilberto Nascimento Júnior, a ação não será baseada apenas na repressão policial. mas no acolhimento dos viciados. O secretário disse que, em conjunto com outras secretarias, a pasta deve ampliar o número de vagas para tratamento e internação.

"Queremos fazer tudo de maneira coordenada com o prefeito Ricardo Nunes, com quem temos uma conversa direta. Não podemos cometer os mesmos erros do passado. Não será simplesmente uma ação de repressão, mas especialmente o acolhimento. Temos pessoas ali que estão em estágio avançado e demandam de um tipo de tratamento. Outras que entram e saem da Cracolância e precisam de outro acompanhamento. E vários outros formatos", disse.

O secretário ainda quer incentivar pelo interior a criação de casas de passagem para os usuários. Ele afirmou já ter firmado convênios com Guarulhos e Osasco e, depois, Itaquaquecetuba, todas cidades da Grande São Paulo.

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Uma forte tempestade atingiu várias regiões dos Estados Unidos neste fim de semana, provocando tornados, incêndios e ventos extremos. Pelo menos 17 pessoas morreram e centenas de casas foram destruídas. O Estado mais afetado foi o Missouri, onde 11 mortes foram confirmadas após tornados durante a madrugada deste sábado, 15. Em Arkansas, três pessoas morreram e 29 ficaram feridas em oito condados. No Texas, três pessoas morreram em colisões causadas por uma tempestade de poeira.

Os ventos chegaram a 130 quilômetros por hora, causando incêndios em Oklahoma, Texas, Kansas, Missouri e Novo México. Mais de 130 focos de fogo foram registrados apenas em Oklahoma, onde 300 casas foram danificadas ou destruídas. O governador Kevin Stitt afirmou que 266 mil hectares já foram queimados. Em Texas e Oklahoma, milhares de pessoas ficaram sem energia após os ventos derrubarem linhas de transmissão e tombarem caminhões em rodovias.

O Serviço Nacional de Meteorologia emitiu alertas para tornados, incêndios e nevascas. Em Estados do norte, como Minnesota e Dakota do Sul, a previsão é de nevascas com ventos de 100 quilômetros por hora e acúmulo de até 30 centímetros de neve. Fonte: Associated Press.

Os bombardeios americanos contra alvos dos rebeldes houthis no Iêmen mataram pelo menos nove civis e feriram outros nove em Sanaa, capital do país, segundo informou neste sábado, 15, Anees al-Asbahi, porta-voz do ministério da saúde controlado pelo grupo.

Imagens que circulam na internet mostram colunas de fumaça preta sobre a área do complexo do aeroporto de Sanaa, que inclui uma extensa instalação militar. Moradores relataram que pelo menos quatro ataques aéreos atingiram o bairro Eastern Geraf, no distrito de Shouab, ao norte da capital. "As explosões foram muito fortes", disse Abdallah al-Alffi, morador da região. "Foi como um terremoto."

Nasruddin Amer, vice-chefe do escritório de mídia dos houthis, afirmou que os bombardeios não vão dissuadir o grupo, que promete retaliar contra os Estados Unidos. "Sanaa continuará sendo o escudo e o apoio de Gaza e não a abandonará, não importam os desafios", acrescentou em mensagem nas redes sociais.

O presidente Donald Trump anunciou a operação enquanto passava o dia no Trump International Golf Club em West Palm Beach, Flórida. O ataque foi realizado exclusivamente pelos EUA, segundo uma autoridade americana, sem participação de Israel ou do Reino Unido, países que também já bombardearam alvos houthis no passado.

A operação ocorre poucos dias depois de os houthis anunciarem que retomariam ataques contra embarcações israelenses em águas próximas ao Iêmen, em resposta ao bloqueio de Israel a Gaza. Segundo o grupo, as ameaças valem para o Mar Vermelho, o Golfo de Áden, o Estreito de Bab el-Mandeb e o Mar Arábico.

O escritório de mídia dos houthis afirmou que os ataques americanos atingiram "um bairro residencial" no distrito de Shouab. Para os houthis, as agressões elevam seu perfil em um momento em que enfrentam problemas econômicos e intensificam a repressão aos dissidentes e trabalhadores humanitários em meio à guerra civil que há uma década desestrutura o país mais pobre do mundo árabe.

Os bombardeios acontecem duas semanas após Trump enviar uma carta aos líderes iranianos oferecendo um caminho para retomar conversas bilaterais sobre o programa nuclear do Irã. Ao mesmo tempo, o presidente americano adotou uma postura mais dura ao reinstituir a designação de "organização terrorista estrangeira" para os houthis e prometeu responsabilizar Teerã pelas ações do grupo rebelde, como parte de sua estratégia de "pressão máxima" contra o regime iraniano. Fonte: Associated Press.

Dezenas de milhares de italianos participaram neste sábado (15) de um ato em apoio à União Europeia (UE), reunindo manifestantes no centro de Roma em meio a debates sobre um plano do bloco para fortalecer sua defesa. A iniciativa, lançada pelo jornalista Michele Serra, foi apoiada por partidos da oposição de centro-esquerda e buscou reforçar a unidade europeia, sem bandeiras partidárias.

O slogan do evento foi: "Aqui fazemos a Europa, ou morremos". O ato ocorreu em um momento de tensão entre EUA e Europa, agravado pelas políticas do presidente Donald Trump, a guerra na Ucrânia e disputas comerciais.

A primeira-ministra italiana, Giorgia Meloni, apoia com ressalvas o plano da União Europeia para aumentar os gastos militares. A proposta, defendida pela presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, prevê um investimento de 800 bilhões de euros em quatro anos, financiado pelo aumento dos orçamentos nacionais de defesa. Meloni teme que o projeto pressione ainda mais a dívida pública italiana.

Líderes do governo não participaram do evento. O vice-premiê Antonio Tajani disse que a Europa precisa de reformas concretas, não de atos simbólicos. O vice-premiê Matteo Salvini, da Liga, criticou a manifestação e afirmou que trabalha para mudar uma União Europeia que, segundo ele, prejudica trabalhadores e empresários com suas regras. Fonte: Associated Press.