Doria diz ser favorável ao impeachment de Bolsonaro

Política
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Pela primeira vez desde que assumiu posição antagônica ao presidente Jair Bolsonaro, o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), disse nesta terça-feira, 7, que apoia o afastamento e impeachment do chefe do Executivo nacional.

Durante entrevista coletiva nesta tarde, Doria disse que até o momento cabia ao Congresso avaliar e julgar fatos contra Bolsonaro. "Mas depois do que assisti e ouvi hoje em Brasília, sem sequer ter ouvido o que o presidente pronunciará aqui, ele claramente afronta a Constituição, desafia a Democracia e empareda a Suprema Corte brasileira", disse Doria.

Bolsonaro participou pela manhã de atos em Brasília onde voltou a cobrar o cerceamento do Supremo Tribunal Federal (STF) e deve discursar à tarde, na avenida Paulista, centro financeiro de São Paulo, a partir das 15h30 de hoje, para apoiadores.

Segundo Doria, "o volume de crimes já cometidos pelo presidente da República no dia de hoje nas manifestações são mais do que suficientes para justificar - se não um novo pedido - os mais de 130 pedidos de impeachment que adormecem na mesa do presidente da Câmara dos Deputados em Brasília". "Minha posição como governador é clara e amparada no Direito e na Constituição. O presidente precisa sofre o julgamento de impeachment pelos equívocos, erros e pelo afrontamento à democracia", completou.

O governador também confirmou a convocação de executiva nacional do partido amanhã (8) que irá discutir a posição do partido no Congresso Nacional. Doria disse que prontamente cumprimentou o presidente nacional do PSDB, Bruno Araújo, pela reunião convocada que irá discutir "o que está sucedendo hoje no Brasil". O governador também ressaltou que não faz parte da executiva nacional do PSDB e por isso não participa da reunião. "O PSDB é o partido pelo qual eu fui eleito governador do Estado de São Paulo, o Estado mais densamente habitado do País, a maior força econômica do País e a nossa posição é pelo impeachment do presidente Jair Bolsonaro", reforçou o governador.

Doria também defendeu que o partido passe da posição de independência no Congresso Nacional para a oposição ao governo.

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A ex-atriz canadense Jasmine Mooney, que participou do filme American Pie: O Livro do Amor (2009), relatou ter ficado 12 dias presa após tentar um visto para trabalhar nos Estados Unidos. Jasmine narrou o ocorrido em uma entrevista ao jornal The New York Times nesta terça, 18.

Nem o Serviço de Imigração e Alfândega e nem a Casa Branca responderam a pedidos do NYT para um pronunciamento sobre o assunto.

Segundo a ex-atriz, ela havia levado sua documentação a oficiais de uma fronteira na Califórnia para tentar seu visto. Jasmine havia recebido uma oferta para trabalhar em uma startup de saúde e bem-estar.

Ao chegar lá, ela foi informada pelos agentes que estava no local errado e levada a outra sala. Jasmine, então, foi surpreendida ao ser presa pelo Serviço de Imigração e Alfândega do país.

"Eles disseram: 'Mãos na parede'", narrou a ex-atriz. Jasmine afirma ter tentado conversar com os agentes, dizendo que não tinha a intenção de entrar ilegalmente nos Estados Unidos, mas em vão.

Seis dias depois, a ex-atriz contou ter sido informada de que ela e outras presas seriam transferidas a outra prisão no Arizona. Na ocasião, Jasmine disse que teve de responder a uma série de perguntas sobre se havia sido abusada sexualmente, se havia tentado suicídio, além de ser obrigada a fazer testes de gravidez em banheiros sem porta.

Enquanto ainda estava presa, ela conversou com uma emissora local, a KGTV, e afirmou que teve de dormir em um colchonete, sem cobertor e sem travesseiro, e enrolada com uma folha de alumínio. "Nunca na minha vida vi algo tão desumano", disse Jasmine.

A ex-atriz foi solta na última sexta, 14, e retornou a Vancouver, no Canadá. Ela foi proibida de entrar nos EUA por cinco anos. Jasmine, porém, pretende apelar da decisão.

Desde que assumiu o mandato, o presidente Donald Trump vem tomando "táticas linha-dura" para tentar barrar as imigrações para o país. Entenda as medidas do governo Trump aqui.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse que ninguém quer que a Rússia e a China fiquem juntos, completando que seu governo buscará uma relação amigável com os dois países.

Em entrevista à Fox News nesta terça-feira, 18, Trump disse que "é verdade" ao responder a uma pergunta sobre se o seu governo teria interesse em melhorar a relação com a Rússia.

Para Trump, a Rússia gostaria de ter um pouco do poder econômico dos Estados Unidos. Trump disse que teve uma "boa ligação" com Putin, que durou cerca 2 horas, afirmando que a conversa foi sobre o cessar-fogo na Ucrânia, mas também sobre outros assuntos.

Nesta terça-feira, 18, o presidente russo, Vladimir Putin, concordou em suspender os ataques a alvos de infraestrutura energética da Ucrânia por 30 dias, atendendo a uma proposta de Trump.

Sobre os processos que pairam sobre o presidente, Trump disse que não desafiaria uma ordem judicial e que conhece como ninguém as instâncias judiciais do país.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou esperar que o presidente da Rússia, Vladimir Putin, e o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, "entrem em paz", pois o mundo "não comporta mais guerra". "Espero que o cara que comanda o exército de Israel tenha ouvido (Geraldo) Alckmin para parar de atacar palestinos", disse.

"Só para vocês terem ideia, no ano passado, o mundo gastou US$ 2,4 trilhões de armas, enquanto isso nós temos 730 milhões de pessoas passando fome no mundo", continuou o petista. "Significa uma inversão de valores que não poderia acontecer no mundo hoje."

A declaração foi dada durante visita à fábrica da Toyota no município de Sorocaba nesta terça-feira, 18, no interior de São Paulo. Além de Lula, estão presentes o vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, e o ministro da Fazenda, Fernando Haddad.

Mais cedo, Zelensky afirmou que a Ucrânia apoiaria uma proposta dos EUA para interromper os ataques à infraestrutura energética russa e que espera falar com o presidente americano Donald Trump sobre seu telefonema de hoje com o presidente Putin.

O presidente ucraniano disse que, após a ligação entre Putin e Trump, ele mesmo conversou por telefone com o presidente francês Emmanuel Macron e o chanceler alemão Olaf Scholz, ambos aliados europeus importantes. Zelensky diz esperar que os parceiros de Kiev não cortem a assistência militar vital para a Ucrânia, depois que Putin enfatizou que qualquer resolução do conflito exigiria o fim de toda a assistência militar e de inteligência.