Após críticas a Bolsonaro, #EuConfioNoPresidente ganha popularidade no Twitter

Política
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Após o presidente Jair Bolsonaro ter virado piada nas redes sociais, na noite de quinta-feira, 9, diante do recuo dos ataques ao Supremo Tribunal Federal (STF), aliados do presidente subiram a hashtag #EuConfioNoPresidente, que está na manhã desta sexta-feira, 10, entre as mais comentadas do Twitter no Brasil.

Nesta quinta, 9, Bolsonaro divulgou uma 'Carta à Nação', escrita com a ajuda do ex-presidente Michel Temer, na qual volta atrás do tom adotado nos discursos do 7 de Setembro e até elogia o ministro do Alexandre de Moraes, do STF. A atitude levantou dúvidas entre seus apoiadores sobre a nova postura do chefe do Executivo, até então marcada por agressões e ofensas às instituições. Em grupos de troca de mensagens instantâneas, bolsonaristas acusaram o presidente de abandonar a base aliada.

O conflito com os seguidores foi contemporizado por parte dos bolsonaristas. O senador Flávio Bolsonaro (Patriota-RJ), filho do presidente, pediu confiança em Bolsonaro em postagem feita no Telegram.

No Twitter, o pedido de Flávio tem ganho repercussões entre as publicações, aderindo à hashtag. Nas redes, parte dos aliados tenta tranquilizar os que se sentiram traídos e reiteram que o posicionamento do presidente foi estratégico. "Não é fácil para um homem forte como ele se posicionar humildemente a favor da pátria. Estadista nato, sempre pelo Brasil e pelo povo", diz uma das mensagens.

Em outra publicação, um aliado diz que Bolsonaro não é perfeito. "Mas quem é?", questiona.

Houve, inclusive, quem comparasse o presidente brasileiro com o general e filósofo chinês Sun Tzu, a quem é atribuída a obra "A Arte da Guerra". Para esses, o recuo seria uma estratégia que faz parte do plano de ações de Bolsonaro. "Jornalistas me perguntando sobre a carta do Pr Jair Bolsonaro - a minha percepção é, que meu presidente, um militar, é estrategista. E em uma guerra fazer algo inesperado, que surpreenda o inimigo, pode ser a chave para uma vitória repentina. #EuConfioNoPresidente", escreveu o deputado Marco Feliciano (PL-SP).

Diante das mobilizações dos caminhoneiros, que ainda protestam em rodovias de três Estados (atos desde o 7 de Setembro ocuparam estradas de ao menos 15 Estados, incluindo bloqueios, que passaram a ser desestimulados pelo governo no dia 8), um eleitor afirmou que o presidente foi "sensato", pois evitou "parar o País".

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O Vaticano disse ter tido uma "troca de opiniões" a respeito de "países afetados por guerra, tensões políticas e situações humanitárias difíceis, com atenção particular a migrantes, refugiados e prisioneiros" com o vice-presidente dos Estados Unidos, JD Vance em agenda neste sábado, 19.

Em comunicado, a Santa Sé disse que o norte-americano foi recebido na Secretaria de Estado pelo Secretário de Estado do Vaticano, o cardeal Pietro Parolin, acompanhado pelo arcebispo Paul Richard Gallagher, secretário de Relações com Estados e Organizações Internacionais. Não foi relatado nenhum encontro entre Vance e o Papa Francisco.

O comunicado pós-encontro afirmou ainda que "expressou-se a esperança por uma colaboração serena entre o Estado e a Igreja Católica nos Estados Unidos, cujo valioso serviço às pessoas mais vulneráveis foi reconhecido".

De acordo com a Associated Press, a declaração foi vista como uma referência à afirmação de Vance de que a Conferência dos Bispos Católicos dos EUA estava reassentando "imigrantes ilegais" para receber financiamento federal. A fala causou reação de altos cardeais dos EUA.

Vance é católico, mas já apresentou posições opostas às expressadas pelo Papa Francisco em assuntos como o tratamento dado a imigrantes ilegais.

O político está em Roma, onde assistiu aos serviços da Sexta-feira Santa na Basílica de São Pedro com a família após se encontrar com a primeira-ministra italiana Giorgia Meloni. De lá, segue para a Índia. (COM INFORMAÇÕES DA ASSOCIATED PRESS)

O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky publicou no X neste sábado, 18, que o país agirá em conformidade com as ações da Rússia, que ordenou uma trégua nos ataques durante o fim de semana de Páscoa. "Se a Rússia estiver agora subitamente disposta a empenhar-se verdadeiramente num formato de silêncio total e incondicional, a Ucrânia agirá em conformidade", escreveu Zelensky, que também defendeu prolongar o cessar-fogo por mais 30 dias.

Ele ressaltou que "a proposta correspondente de um cessar-fogo total e incondicional de 30 dias ficou sem resposta por parte da Rússia durante 39 dias. Os Estados Unidos fizeram esta proposta, a Ucrânia respondeu positivamente, mas a Rússia ignorou-a".

"Se um cessar-fogo total for realmente estabelecido, a Ucrânia propõe que seja prolongado para além do dia de Páscoa, 20 de abril. É isso que revelará as verdadeiras intenções da Rússia - porque 30 horas são suficientes para fazer manchetes, mas não para medidas genuínas de criação de confiança. Trinta dias poderiam dar uma oportunidade à paz", acrescentou Zelensky na publicação.

O presidente ucraniano escreveu ainda que as operações russas continuam no país ucraniano, de acordo com relatórios do comandante chefe,Oleksandr Syrskyi. "Espero que o comandante chefe Oleksandr Syrskyi apresente atualizações pormenorizadas às 21h30 e às 22h, na sequência das suas conversas com os comandantes de brigada e outras unidades na linha da frente sobre a situação em direções específicas", finalizou.

O empresário e chefe do Departamento de Eficiência Governamental dos Estados Unidos (DOGE, na sigla em inglês), Elon Musk, afirmou que pretende visitar a Índia ainda este ano depois de conversar com o primeiro-ministro indiano Narendra Modi.

"Foi uma honra falar com o primeiro-ministro Modi. Estou ansioso para visitar a Índia ainda este ano", escreveu em sua rede social, o X, ao compartilhar o comentário de Modi sobre a conversa.

Segundo o primeiro-ministro, ambos discutiram vários assuntos incluindo "o imenso potencial para colaboração nas áreas de tecnologia e inovação", disse citando reunião realizada em Washington, nos EUA, no início do ano. "A Índia permanece comprometida em avançar nossas parcerias com os EUA nesses domínios", completou.

As mensagens ocorrem às vésperas de o vice-presidente dos Estados Unidos, J.D. Vance, visitar o país asiático onde se encontrará com Modi e passará pelas cidades de Nova Délhi, Jaipur e Agra. No momento, o vice-presidente está na Itália. De acordo com o governo norte-americano, ele discutirá "prioridades econômicas e geopolíticas compartilhadas" com os dois países.