Lula diz que Bolsonaro é culpado por atos golpistas no DF: 'Ele instigou o ódio'

Política
Tipografia
  • Pequenina Pequena Media Grande Gigante
  • Padrão Helvetica Segoe Georgia Times

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva fez uma acusação direta a Jair Bolsonaro, em relação aos atos golpistas que resultaram na destruição das sedes dos Três Poderes, em Brasília. Ao discursar para uma plateia de centenas de sindicalistas durante encontro no Palácio do Planalto, prédio que ainda tem diversas vidraças quebradas e outras em fase de instalação, Lula disse que o ex-presidente é culpado pelo o que ocorreu.

"Não sei se Bolsonaro mandou, mas ele tem culpa, porque passou quatro anos instigando o povo a ter o ódio", disse o presidente, referindo-se aos atos dos extremistas bolsonaristas. "O que houve aqui foi uma tentativa de golpe com gente preparada."

Lula mencionou ainda os gastos milionários feitos por Bolsonaro durante a campanha eleitoral. Nos últimos dias, vieram à tona as compras feitas com o uso do cartão corporativo da Presidência da República, as quais Bolsonaro nunca permitiu que fosse conhecidas pela imprensa. "Desde o começo da República, não se gastou metade do que o 'genocida' gastou na campanha", disse o petista.

Sem citar o nome de Bolsonaro, o presidente também fez menção ao isolamento do ex-presidente nos Estados Unidos, onde está desde o dia 30 de dezembro. "Político, quando rouba, submerge, se esconde. Eu, em vez de me esconder, fui para cima dos meus acusadores, que estavam mentindo. Quando tentaram me convencer a voltar para casa com tornozeleira, neguei", afirmou Lula, referindo-se ao período de enfrentamento que travou na Justiça, o que levaria à sua liberdade e retirada de todas as acusações.

Nas redes sociais, Bolsonaro procurou se distanciar dos atos violentos, dizendo que não aprovou a destruição das sedes dos Três Poderes. Entre os bolsonaristas, o esforço se concentra em dizer que os atos foram liderados por "infiltrados" da esquerda, quando já está comprovada a atuação articulada por lideranças bolsonaristas, que seguiram os passos e discursos feitos por Bolsonaro desde que chegou ao governo.

Em outra categoria

A parceria entre a Rússia e a China é de natureza estratégica e a cooperação entre Moscou e Pequim na esfera militar está se desenvolvendo em todas as áreas, disse o secretário do Conselho de Segurança da Rússia, Sergei Shoigu, segundo a agência de notícias RIA Novosti.

O dirigente afirmou ainda que o espaço e a energia nuclear são áreas promissoras de cooperação.

"Hoje, esta é uma parceria estratégica... Na parte militar, tudo está se desenvolvendo em todas as direções", disse Shoigu aos jornalistas. Ele observou que a Rússia e a China realizam patrulhas aéreas estratégicas conjuntas na região da Ásia-Pacífico e que os dois países também realizam exercícios navais.

Shoigu disse ainda que a declaração do presidente francês Emmanuel Macron sobre a possibilidade de defender a União Europeia com armas nucleares francesas, representa uma ameaça direta a toda a comunidade mundial. Segundo Shoigu, a Rússia leva isso muito a sério.

O secretário do Conselho de Segurança russo afirmou ainda que as armas do país foram aperfeiçoadas durante a operação militar especial e haverá uma longa fila para elas no mundo, disse o secretário do Conselho de Segurança da Federação Russa, Sergei Shoigu.

Shoigu disse que as armas foram colocadas à prova em combate e foram levadas à perfeição.

O governo da Malásia deu aprovação final para que uma empresa de robótica marinha do Texas (EUA) retome as buscas pelo voo Malaysia Airlines MH370, que desapareceu há mais de dez anos. Acredita-se que a aeronave caiu no sul do Oceano Índico.

Ministros do gabinete concordaram com os termos e condições de um contrato baseado na política "no-find, no-fee" (sem achado, sem pagamento) com a empresa Ocean Infinity, também do Texas. A nova operação de busca no fundo do mar será realizada em uma área de 15 mil quilômetros quadrados no oceano, informou o ministro dos Transportes da Malásia, Anthony Loke, em um comunicado na quarta-feira, 19.

A Ocean Infinity receberá US$ 70 milhões apenas se os destroços forem encontrados.

O avião Boeing 777 desapareceu dos radares logo após decolar em 8 de março de 2014, transportando 239 pessoas, a maioria cidadãos chineses, em um voo de Kuala Lumpur, capital da Malásia, para Pequim, capital da China. Dados de satélite indicam que a aeronave desviou da rota e seguiu para o extremo sul do Oceano Índico, onde acredita-se que tenha caído.

Uma extensa e cara operação de busca multinacional falhou em localizar o avião, embora destroços tenham sido encontrados na costa leste da África e em ilhas do Oceano Índico. Uma busca privada realizada em 2018 pela Ocean Infinity também não obteve sucesso.

A aprovação final para a nova busca veio três meses após a Malásia ter dado um aval inicial para os planos de retomar as operações. O CEO da Ocean Infinity, Oliver Plunkett, afirmou anteriormente que a empresa aprimorou sua tecnologia desde 2018 e que especialistas analisaram novos dados, reduzindo a área mais provável para a localização dos destroços.

O ministro Anthony Loke disse que o contrato será formalizado em breve, mas não revelou detalhes sobre os termos. A empresa já teria enviado um navio para a área e indicou que o período entre janeiro e abril é o mais adequado para a busca.

"O governo está comprometido em continuar a operação de busca e em proporcionar um desfecho para as famílias dos passageiros do voo MH370", afirmou Loke no comunicado.

O presidente da Rússia, Vladimir Putin, assinou um decreto que exige que todos os cidadãos ucranianos presentes em territórios ocupados pelos russos sem autorização legal para permanência (residência) "deixem a Federação Russa por conta própria ou regularizem sua situação jurídica até 10 de setembro de 2025".

O decreto também estipula que estrangeiros e apátridas que tenham chegado às regiões da República Popular de Donetsk, República Popular de Lugansk, Oblast de Zaporíjia e Oblast de Kherson "para fins não relacionados ao exercício de atividade laboral, por mais de 90 dias consecutivos, ou para fins de trabalho, sem ter passado por exame médico", deverão ser submetidos a testes para detecção de drogas e possíveis doenças infecciosas até 10 de junho.