Com Alckmin fora, Rodrigo Garcia se torna pré-candidato do PSDB em SP

Política
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O prazo de inscrição para as prévias do PSDB para o governo paulista em 2022 se encerrou às 19h desta segunda-feira, 20, e o vice-governador Rodrigo Garcia se tornou o nome oficial do partido para a disputa - ele foi o único a homologar seu nome. A direção da legenda já esperava que o ex-governador Geraldo Alckmin, de saída do partido, ficasse de fora das prévias.

"A partir de hoje (segunda-feira) o Rodrigo é o nosso pré-candidato oficial. Em relação ao Geraldo, seguimos abertos ao diálogo em busca de uma construção conjunta", disse ao Estadão o presidente do PSDB-SP e secretário de Desenvolvimento Regional, Marco Vinholi.

Segundo o secretário geral do partido, Carlos Balota, o estatuto do PSDB garantia a candidatura de Garcia, mas o vice-governador requisitou "por decisão pessoal" que seja feito um processo "prévias homologatórias", onde os militantes do partido votarão em novembro sim ou não para confirmar a candidatura.

A oficialização do nome de Garcia foi feita após a divulgação de uma pesquisa do instituto Datafolha que mostrou Alckmin liderando a corrida, com 26% das intenções de voto contra 17% do ex-prefeito Fernando Haddad (PT), 15% do ex-governador Márcio França (PSB) e 11% do líder do MTST, Guilherme Boulos (PSOL). No cenário sem Alckmin, Garcia apareceu com 5%. A rejeição ao ex-governador, porém, é alta: 36%.

"Com humildade, vou continuar dialogando com o partido e pedindo apoio para prévias, que vão homologar meu nome como candidato a Governador do PSDB", disse Garcia ao Estadão.

Aliados de Alckmin, por sua vez, criticaram o processo interno no PSDB. "A vaga de candidato ao governo estava prometida há muito tempo ao Rodrigo Garcia pelo governador e pela executiva do PSDB. O Geraldo não concorda com a forma como o processo foi conduzido", disse o ex-deputado Silvio Torres (PSDB), que integra o núcleo político do ex-governador.

Ainda há no PSDB um movimento que tenta convencer Alckmin a ser candidato ao Senado pelo partido. "A decisão dele de não se inscrever não me diz respeito, mas ainda espero que ele dispute o Senado pelo PSDB", disse o prefeito de São Bernardo, Orlando Morando.

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O presidente da Rússia, Vladimir Putin, anunciou que o Acordo de Parceria Estratégica e Cooperação entre Rússia e Venezuela foi "totalmente acordado" e está pronto para ser assinado. A declaração foi feita durante uma videoconferência com o presidente venezuelano, Nicolás Maduro, em comemoração aos 80 anos de relações diplomáticas entre os dois países.

"Estou satisfeito em anunciar que o Acordo de Parceria Estratégica e Cooperação entre nossos países foi totalmente acordado", afirmou Putin. Segundo o líder russo, o pacto "criará uma base sólida para a expansão de nossos laços multifacetados a longo prazo" e poderá ser formalizado durante uma visita de Maduro à Rússia, em data ainda a ser definida.

Putin também convidou Maduro para as celebrações do 80º aniversário da Vitória na Grande Guerra Patriótica, em 9 de maio, em Moscou. O presidente russo destacou que a Venezuela apoiou a União Soviética durante a Segunda Guerra Mundial, fornecendo combustíveis e outros materiais essenciais para o esforço de guerra.

Além disso, Putin ressaltou a convergência de posições entre os dois países em temas internacionais. "Juntos, nos opomos a qualquer manifestação de neonazismo e neocolonialismo. Agradecemos que a Venezuela apoie as iniciativas russas relevantes em fóruns multilaterais", afirmou. Ele acrescentou que ambos os países buscam "construir uma ordem mundial mais justa" e promover "a igualdade soberana dos Estados e a cooperação mutuamente benéfica sem interferência externa".

O presidente russo reafirmou ainda o compromisso de Moscou com Caracas. "A Rússia fará e continuará fazendo tudo o que for possível para tornar nossos esforços conjuntos nas esferas comercial, econômica, científica, técnica, cultural e humanitária ainda mais próximos e abrangentes", declarou.

Um grupo de democratas, liderado pelo líder da minoria do Senado, Chuck Schumer, ajudou os republicanos para que projeto de lei para financiar o governo até setembro avançasse, evitando uma paralisação, mas deixando os democratas desanimados e profundamente divididos sobre como resistir à agenda agressiva do presidente Trump.

O parlamentar de Nova York e outros nove membros da bancada democrata romperam com a maioria de seu partido em uma votação processual para uma medida de financiamento de US$ 1,7 trilhão, levando a um placar de 62 a 38, acima do limite necessário de 60 votos para que um projeto de lei passe pelo Senado. Um republicano, o senador Rand Paul de Kentucky, votou não. Uma votação final é esperada para o final do dia.

Na votação final subsequente que exigiu apenas uma maioria simples, o Senado aprovou o projeto de lei por 54-46, em grande parte de acordo com as linhas partidárias. Agora, ele segue para sanção do presidente Donald Trump.

O resultado no Senado, onde os republicanos têm uma maioria de 53-47, ressaltou o quão pouco poder os democratas têm para resistir aos planos de Trump e alimentou a crescente frustração nas fileiras do partido sobre sua diretriz e liderança. Em seus primeiros 50 dias de mandato, Trump se moveu para cortar drasticamente a força de trabalho federal e controlar a ajuda externa, ao mesmo tempo em que preparava o cenário para um pacote de cortes de impostos, reduções de gastos e gastos maiores com defesa da fronteira.

Schumer, que enfrentou duras críticas de seu próprio partido ao longo do dia, disse que o projeto de lei do Partido Republicano era a melhor de duas escolhas ruins. Ele argumentou que bloquear a medida e arriscar uma paralisação teria permitido que Trump e o Departamento de Eficiência Governamental (Doge, na sigla em inglês), comandado por Elon Musk, acelerassem a reestruturação de agências federais, citando o poder da administração durante um gap de financiamento para determinar quais funcionários e serviços são essenciais ou não essenciais.

O Hamas disse nesta sexta-feira, 14, que aceitou uma proposta dos mediadores para libertar um refém americano-israelense vivo e os corpos de quatro pessoas de dupla nacionalidade que morreram em cativeiro. O gabinete do primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, lançou dúvidas sobre a oferta, acusando o Hamas de tentar manipular as negociações em andamento no Catar sobre a próxima etapa do cessar-fogo em Gaza.

O grupo não especificou imediatamente quando a libertação do soldado Edan Alexander e dos quatro corpos aconteceria - ou o que espera receber em troca. Também não é claro quais mediadores propuseram o que o Hamas estava discutindo. O Egito, Catar e EUA têm orientado as negociações, e nenhum deles confirmou ter feito a sugestão até a noite de sexta-feira.

Autoridades dos EUA, incluindo o enviado Steve Witkoff, disseram que apresentaram uma proposta na quarta-feira para estender o cessar-fogo por mais algumas semanas enquanto os lados negociam uma trégua permanente. O gabinete de Netanyahu declarou que Israel "aceitou o esboço de Witkoff e mostrou flexibilidade", mas que o Hamas se recusou a fazê-lo.