Lula nomeia para gabinete da Presidência advogado que trabalhou no escritório de Zanin

Política
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O advogado Luis Henrique Pichini Santos foi nomeado para o cargo de assessor do gabinete adjunto de Informações em Apoio à Decisão do Gabinete Pessoal da Presidência da República. A nomeação de Pichini, que trabalhou no escritório Teixeira Martins & Advogados, do agora ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Cristiano Zanin, foi publicada no Diário Oficial da União da última terça-feira, 10.

De acordo com seu perfil nas redes sociais, Pichini trabalhou por pouco mais de quatro anos na empresa de advocacia de Zanin como advogado criminalista. Na época, o agora ministro do STF já era advogado de Luiz Inácio Lula da Silva nos processos da Lava Jato.

Esta não é a primeira nomeação do governo de pessoas que ajudaram Lula durante o período da Lava Jato. No final de setembro, o secretário-executivo do Ministério da Justiça, Ricardo Cappelli, liberou o agente da Polícia Federal Paulo Rocha Gonçalves Júnior para assumir o cargo na Presidência da República. O agente é conhecido como Paulão. Ele foi uma espécie de carcereiro do hoje presidente Luiz Inácio Lula da Silva enquanto o petista estava preso na sede da PF em Curitiba.

Paulão, como é conhecido, virou amigo e homem de confiança de Lula. Participou da equipe de segurança do petista na campanha de 2022 e, depois, no governo.

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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou nesta terça-feira, 22, que conversou por telefone com o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu. Em publicação na Truth Social, Trump disse que os dois abordaram vários assuntos, incluindo comércio e relações com o Irã.

"A ligação correu muito bem - estamos do mesmo lado em todas as questões", escreveu o presidente dos EUA.

O ministro das Relações Exteriores da China, Wang Yi, e o secretário de Relações Exteriores do Reino Unido, David Lammy, reafirmaram nesta terça-feira, 22, o compromisso de aprofundar a cooperação bilateral, em meio a críticas conjuntas a práticas unilaterais que, segundo eles, ameaçam a estabilidade global. A conversa ocorreu por telefone.

O diálogo acontece em um contexto de crescente tensão no comércio internacional. Wang Yi destacou os esforços da China para "manter as regras internacionais" frente ao avanço de medidas protecionistas. "Os EUA, usando tarifas como arma, estão atacando indiscriminadamente vários países, violando abertamente as regras da OMC e prejudicando os direitos legítimos das nações", afirmou. "Essa regressão à lei da selva nas relações entre países é um retrocesso histórico, insustentável e cada vez mais rejeitada."

Segundo comunicado do governo chinês, Wang ressaltou que, desde o início do ano, Pequim e Londres vêm ampliando o diálogo estratégico em áreas como economia, energia e segurança. Estão previstas ainda novas conversas sobre inteligência artificial, tecnologia, mudança climática e educação. "A China está disposta a trabalhar com o Reino Unido para superar interferências e focar em cooperação mútua."

Lammy, por sua vez, afirmou que o Reino Unido "apoia firmemente o livre comércio e o sistema multilateral baseado na OMC".

O chanceler britânico também manifestou interesse em "aprofundar o intercâmbio de alto nível" com a China e em buscar soluções conjuntas para desafios globais.

Além das questões comerciais, os dois diplomatas trataram da guerra na Ucrânia. O comunicado não mencionou eventuais convergências, e o tema continua sendo um ponto sensível: o Reino Unido integra o bloco ocidental que apoia Kiev, enquanto a China mantém uma postura de neutralidade, defendendo negociações de paz, segundo o texto.

A Universidade de Harvard entrou com uma ação federal contra o governo de Donald Trump na segunda-feira, 21, argumentando que ele violou os direitos constitucionais da universidade ao congelar bilhões de dólares em financiamento federal e colocar em risco sua independência acadêmica.

O processo estabelece um confronto legal entre a universidade mais proeminente dos EUA e o presidente Trump, que está em uma campanha crescente para reordenar o ensino superior de elite.

"As consequências do exagero do governo serão graves e duradouras", disse o presidente de Harvard, Alan Garber, em uma mensagem comunitária anunciando a ação judicial.

As pesquisas em risco, devido aos cortes de verbas, incluem trabalhos sobre câncer infantil, surtos de doenças infecciosas e alívio da dor de soldados feridos em batalha, afirma Garber.

Harvard argumenta que o governo cortou os fundos "como parte de sua campanha de pressão" para forçar a universidade "a se submeter ao controle de seus programas acadêmicos".

A ação pede que o tribunal suspenda o congelamento do financiamento e declare ilegais tanto o congelamento quanto as exigências feitas à universidade. Fonte: Dow Jones Newswires.