TRE mantém cassação de governador de Roraima, Antonio Denarium

Política
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O Tribunal Regional Eleitoral de Roraima (TRE-RR) confirmou nesta terça-feira, 21, a cassação do mandato do governador Antonio Denarium (PP). Os magistrados rejeitaram recursos contra decisão de agosto deste ano, quando Denarium foi condenado por promover um programa de distribuição de cestas básicas durante a campanha eleitoral de 2022, quando concorreu à reeleição.

O tribunal apenas reconheceu um "erro material" e corrigiu o acórdão do julgamento para substituir a expressão "cassação de chapa" por "cassação do diploma". O governador poderá recorrer ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Até a decisão definitiva, portanto, ele permanece no cargo.

O Avante, que pediu a inelegibilidade de Denarium, apontou uso de "programas sociais destinados a pessoas carentes com intuito eleitoreiro". De acordo com a legenda, o governador aumentou o número de beneficiados pelo programa em 50 mil famílias, o que é vedado pela lei eleitoral. O partido também alegou que o governo de Denarium gastou mais que o dobro dos anos de 2020 e 2021 em cestas básicas - mais de R$11 milhões.

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Em uma nova provocação ao país vizinho, o presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, publicou na terça-feira, 7, em suas redes sociais, um mapa no qual o Canadá aparece como parte dos Estados Unidos. Trump postou a imagem em sua rede Truth Social um dia após ter afirmado, depois de o primeiro-ministro Justin Trudeau anunciar sua renúncia, que o Canadá deveria se fundir com os Estados Unidos - um comentário que irritou o país vizinho.

"Os comentários do presidente eleito Trump demonstram uma total incompreensão do que faz do Canadá um país forte. Nunca recuaremos perante as ameaças", declarou a ministra dos Negócios Estrangeiros, Melanie Joly, ao jornal X. Pouco depois, o primeiro-ministro Trudeau, acrescentou: "O Canadá nunca, mas nunca fará parte dos Estados Unidos."

Trump mencionou pela primeira vez o "Estado 51" durante um jantar com o primeiro-ministro canadense, Justin Trudeau, no final de novembro.

Segundo a Fox News, o republicano brincou dizendo que, se o Canadá não pudesse arcar com tarifas de 25% sobre suas exportações para os EUA, então o país deveria ser incorporado pelos EUA. Desde então, passou a chamar Trudeau de governador.

Em dezembro, ele voltou a repetir em sua rede social a ideia de transformar o Canadá no 51º Estado de seu país, em meio à crise política no país vizinho. "Muitos canadenses querem que o Canadá se torne o 51º Estado", publicou. "Economizariam demais em impostos e proteção militar. Acho que é uma ótima ideia. Estado 51!!!", acrescentou.

Falando com a imprensa menos de duas semanas antes de tomar posse em 20 de janeiro, Trump reiterou na terça-feira suas ambições territoriais para seu segundo mandato - especialmente com Canal do Panamá e Groenlândia - e não descartou o uso de força militar para assumir o controle dos territórios.

"Desde que vencemos as eleições, a percepção do mundo é diferente. Pessoas de outros países me telefonaram e disseram: 'Obrigado, obrigado'", afirmou Trump, ao apresentar sua agenda para os próximos quatro anos.

Eliminar a fronteira "artificialmente traçada" entre os Estados Unidos e o Canadá seria uma grande ajuda para a segurança nacional, ressaltou o republicano.

Ele disse, no entanto, que não usaria força militar para invadir o país, que abriga mais de 40 milhões de pessoas e é um parceiro fundador da Otan.

Em vez disso, afirmou que confiaria na "força econômica" ao lançar o déficit comercial dos EUA com o Canadá - uma nação rica em recursos naturais que fornece aos EUA commodities como petróleo bruto e petróleo - como um subsídio que estaria chegando ao fim.

A presidente do México, Claudia Sheinbaum, afirmou que irá colaborar com o governo do presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump. A fala aconteceu durante uma coletiva de imprensa nesta quarta-feira, 8, após ser questionada se as falas do republicano de que o país latino é governado por grupos criminosos afetaria a relação bilateral entre as nações.

"No México, quem governa é o povo, fui eleita por ele. Vamos nos entender com o governo de Trump, estou segura disso", disse ela.

Sheinbaum destacou a importância de defender a soberania mexicana, como país livre e independente.

"Vamos colaborar com tudo que pudermos, desde temas comerciais até segurança e imigração", pontuou a presidente.

Sem confirmar se estará presente na posse do norte-americano, ela ressaltou que acredita que a relação México e Estados Unidos "será boa".

O Irã libertou a jornalista italiana Cecilia Sala, cuja prisão em Teerã no mês passado havia despertado temores de uma longa crise de reféns. Sala estava em um voo de volta para a Itália, disse o gabinete da primeira-ministra italiana, Giorgia Meloni, em um comunicado na quarta-feira, 8.

Não foi possível determinar se Roma havia tomado uma decisão paralela sobre a detenção do empresário iraniano Mohammad Abedini, que foi preso em Milão em nome dos EUA dias antes de Sala ser presa no Irã.

O histórico do Irã de prender ocidentais como vantagem levou as autoridades italianas a acreditar que Teerã estava segurando Sala como moeda de troca para garantir a libertação de Abedini.

O Departamento de Justiça dos EUA havia solicitado sua extradição da Itália para que ele pudesse ser julgado por supostamente exportar ilegalmente tecnologia de drones dos EUA para o exército iraniano.

O Ministério da Cultura do Irã, que lida com o credenciamento de jornalistas estrangeiros no país, confirmou a libertação de Sala. As autoridades iranianas nunca disseram do que Sala foi acusado além de "quebrar as leis da República Islâmica". Fonte: Dow Jones Newswires