TCU acata parcialmente representação que aponta uso de programa para promoção pessoal de Lula

Política
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O Tribunal de Contas da União (TCU) considerou parcialmente procedente a representação do deputado Luiz Philippe de Orleans e Bragança (PL-SP) que aponta uso do programa Conversa com o Presidente, da EBC, para promoção pessoal do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). O relator, Jorge Oliveira, argumentou que seguiu precedentes de representações similares no governo anterior, ainda que tenha reconhecido a subjetividade do tema.

A avaliação dos programas foi feita por equipe técnica do TCU, que entendeu haver tanto conteúdo que se enquadra em publicidade do serviço público, mas também de promoção pessoal. Esse entendimento, porém, foi desconsiderado do voto de Oliveira, que decidiu apontar parcialmente procedente com base em acórdãos anteriores.

O ministro Benjamin Zymler deu voto contrário, argumentando que a subjetividade e falta de frases concretas que apontam o uso do programa para promoção pessoal. Contudo, foi acompanhado apenas por um ministro, prosperando o voto do relator.

Pela decisão, o TCU encaminhará ao governo recomendações para que haja cuidado com os novos programas, bem como a divulgação nas redes sociais. Nenhuma outra medida será executada.

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EUA: republicano Randy Fine conquista cadeira na Câmara da Flórida e vence adversário democrata -

/04/2025 - O senador estadual republicano Randy Fine venceu uma eleição especial nesta terça-feira para representar o 6º Distrito Congressional da Flórida, derrotando o democrata Josh Weil e anulando os esforços dos democratas nacionais, que gastaram milhões de dólares na disputa.

Fine estava a caminho de uma vitória muito mais apertada do que a margem de 33 pontos pela qual Mike Waltz venceu o distrito em novembro, de acordo com os primeiros resultados.

As margens reduzidas podem sinalizar uma mudança no sentimento público, impulsionada por um entusiasmo democrata excepcionalmente forte em um reduto tradicionalmente republicano. Isso está acontecendo a menos de cinco meses da eleição presidencial e após um forte aumento na arrecadação de fundos entre os democratas preocupados com a reforma agressiva do governo iniciada por Donald Trump.

Os republicanos conquistaram as duas cadeiras da Câmara da Flórida uma eleição especial nesta terça-feira, 1, derrotando seus adversários democratas.

Jimmy Patronis venceu no 1º Distrito Congressional da Flórida, apoiado pelo endosso do presidente Donald Trump para preencher a vaga. Patronis, o diretor financeiro do estado, concorreu contra a democrata Gay Valimont. Ele ocupará a vaga no noroeste do estado deixada pelo ex-deputado Matt Gaetz, que foi escolhido para ser o procurador-geral de Trump, mas desistiu de concorrer em meio a alegações de má conduta sexual.

Mais cedo, o senador estadual republicano Randy Fine conseguiu o assento no 6º Distrito Congressional do estado, derrotando o democrata Josh Weil.

"As duas cadeiras da Câmara da Flórida foram conquistadas, em grande escala, pelos candidatos republicanos. O apoio de Trump, como sempre, provou ser muito maior do que as forças do mal dos democratas. Parabéns América!!!", escreveu o presidente no Truth Social.

*Com informações da Associated Press

O governo de Donald Trump iniciou amplos cortes de pessoal no Departamento de Saúde e Serviços Humanos, deixando alguns funcionários fora dos prédios federais e transferindo outros para novas agências, incluindo o Serviço de Saúde Indígena.

Os e-mails notificando os funcionários sobre os cortes e remanejamentos inundaram as caixas de entrada na noite de segunda-feira e na manhã de hoje. A medida faz parte da estratégia do secretário de Saúde e Serviços Humanos, Robert F. Kennedy Jr., de reduzir e remodelar os órgãos de saúde do país.

Os cortes se estendem por toda parte, desde a Administração de Alimentos e Medicamentos e os Institutos Nacionais de Saúde até os Centros de Controle e Prevenção de Doenças.

Na plataforma de mídia social X, Kennedy disse que o que o governo anterior vinha fazendo não estava funcionando: "Precisamos mudar de rumo. Essas mudanças não afetarão o Medicare, o Medicaid ou outros serviços essenciais de saúde".