Lula quer nos próximos dias começar agenda por Estado, diz Rui Costa após reunião

Política
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O ministro da Casa Civil, Rui Costa, afirmou nesta sexta-feira, 6, que o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, quer nos próximos dias começar sua agenda pelos Estados. "Presidente Lula encerrou a reunião falando do seu otimismo, da vontade e da determinação de nos próximos dias já fazer agenda nos Estados, com entregas e ações concretas de cada pasta", disse Costa, à imprensa após o fim da primeira reunião ministerial do terceiro mandato de Lula.

Ele classificou o encontro como "extraordinário". "Onde o presidente abriu a reunião falando de suas expectativas do povo brasileiros. Em seguida falou o vice-presidente e ministros que têm ações transversais, com orientações de fluxos e diretrizes. Praticamente todos os ministros fizeram uso da palavra, além dos três líderes do governo", relatou.

Visita aos ministérios

O ministro da Casa Civil afirmou também que a partir da próxima terça-feira, 10, irá começar a visita da pasta aos ministérios, agenda que tem prometido realizar.

Segundo ele, nos encontros, a Casa Civil irá ouvir sugestões de prioridades de cada ministro e conversar sobre as ações que deverão ser tratadas com metas dos 100 primeiros dias de governo.

Minha Casa Minha Vida

Rui Costa reforçou ainda que o Executivo irá priorizar, por exemplo, a retomada do Minha Casa Minha Vida, com ações concretas de entrega também em outras áreas, como conclusão de escolas e creches que estão paralisadas, já no primeiro semestre.

"Vamos priorizar e dar sequência de atos concretos, com retomada do MCMV, ações concretas da educação com entrega no primeiro semestre de escolas e creches que estão paralisadas. Vamos hierarquizar pelo maior percentual de execução para o menor, para fazer entregas o mais rápido possível", afirmou.

Encontro com 37 ministros e líderes

Promovido desde a manhã desta sexta-feira na Sala Suprema do Palácio do Planalto, o encontro reuniu Lula, os 37 ministros e os líderes do governo no Congresso, Randolfe Rodrigues (Rede-AP), na Câmara, José Guimarães (PT-CE), e no Senado, Jaques Wagner (PT-BA).

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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse nesta segunda-feira, 21, que há uma "boa chance" de que a Rússia e a Ucrânia cheguem a um acordo nesta semana para acabar com a guerra. O conflito já dura três anos.

"Há uma boa chance", declarou Trump quando perguntado se ele achava que Moscou e Kiev poderiam selar um acordo até sexta-feira, acrescentando que teve boas reunião com os dois lados.

Durante o evento anual Easter Egg Roll realizado na Casa Branca, o republicano também disse que teve "reuniões muito boas sobre o Irã" e expressou confiança de que uma solução comercial seria alcançada com a União Europeia. "No final das contas, teremos um acordo com qualquer um", afirmou ele.

A secretária de Comunicação da Casa Branca, Karoline Leavitt, negou nesta segunda-feira, 21, que o governo americano tenha iniciado o processo de busca por um novo secretário de Defesa, conforme noticiou a NPR. "Essa história da NPR é uma notícia falsa completa, baseada em uma fonte anônima que claramente não tem a mínima ideia do que está falando. Como o presidente disse esta manhã, ele apoia firmemente o secretário da Defesa", escreveu Leavitt, em publicação na rede social X.

Segundo fontes ouvidas pela NPR, a Casa Branca teria a intenção de substituir o atual secretário de Defesa, Pete Hegseth, diante das controvérsias pelo compartilhamento de detalhes sigilosos de operações militares por meio de bate-papos no aplicativo Signal.

De acordo com a Reuters, o presidente americano Donald Trump disse a jornalistas hoje que "Pete está fazendo um ótimo trabalho" e que "todos estão felizes com ele". Quando questionado se continuaria confiando em Hegseth, Trump disse: "Ah, totalmente".

Caças britânicos interceptaram duas aeronaves russas voando perto do espaço aéreo da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), segundo comunicado divulgado pelo Ministério da Defesa do Reino Unido. As interceptações marcam o primeiro voo da Força Aérea Real (RAF, na sigla em inglês) como parte da Operação "CHESSMAN" e ocorrem poucas semanas após o início da defesa britânica, junto à Suécia, do flanco leste da Otan.

O comunicado diz que dois Typhoons da RAF foram enviados da Base Aérea de Malbork, na Polônia, na última terça-feira, dia 15, para interceptar uma aeronave de inteligência russa Ilyushin Il-20M "Coot-A" que sobrevoava o Mar Báltico.

Depois, na quinta-feira, dia 17, outros dois Typhoons partiram da base para interceptar uma aeronave desconhecida que deixava o espaço aéreo de Kaliningrado e se aproximava do espaço aéreo da Otan.

Ainda segundo o documento, a medida segue o compromisso do governo britânico de aumentar os gastos com defesa para 2,5% do Produto Interno Bruto (PIB).

"O Reino Unido é inabalável em seu compromisso com a Otan. Com a crescente agressão russa e o aumento das ameaças à segurança, estamos nos mobilizando para tranquilizar nossos Aliados, dissuadir adversários e proteger nossa segurança nacional por meio do nosso Plano para a Mudança", disse o ministro das Forças Armadas, Luke Pollard, em nota.