Pesquisa Quaest: Lula encerra 2023 com aprovação em baixa e recebe nota mediana do eleitorado

Política
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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) irá encerrar o ano de 2023 com a redução do índice de aprovação. Segundo a nova pesquisa da Genial/Quaest divulgada nesta quarta-feira, 20, a avaliação positiva da gestão do petista recuou de 38% para 36%, em comparação ao levantamento anterior feito pelo instituto em outubro. A reprovação do presidente se manteve em 29%. Outros 32% consideraram o seu mandato regular e 3% não souberam ou não responderam.

 

Segundo a pesquisa, a aprovação do governo Lula se manteve em 54% e a desaprovação oscilou de 42% para 43%. O crescimento foi dentro da margem de erro que é de 2,2 pontos porcentuais. Foram feitas 2.012 entrevistas entre 14 e 18 de dezembro e o índice de confiança é de 95%.

 

Entre as regiões do País, a maior aprovação de Lula está no Nordeste (70%), enquanto que a maior rejeição está no Sul (51%). A avaliação positiva do petista é maior entre as mulheres (55%), enquanto que a negativa é maior entre os homens (46%).

 

O grupo que mais aprova o petista é o de quem possui ensino fundamental completo (65%), os que recebem menos de dois salários mínimos (64%), católicos (61%) e pessoas pretas (63%). Entre os que mais o reprovam estão os que recebem mais de cinco salários mínimos (55%), os evangélicos (56%) e os que possuem o ensino superior incompleto ou mais (55%).

De 0 a 10, nota do eleitorado para primeiro ano de Lula no governo é 5,7

 

A Quaest também perguntou aos eleitores qual a nota de 0 a 10 que eles dariam para o primeiro ano do governo Lula. A avaliação geral dos eleitores foi de 5,7. A maior nota foi dada pelos nordestinos (6,9), e a menor foi dada pelos evangélicos, os que moram na região Sul e os que ganham mais de cinco salários mínimos com 5,2.

 

O instituto também indagou aos eleitores qual seria os maiores acertos do primeiro mandato do governo. Os mais citados foram a recriação do Minha Casa, Minha Vida e o aumento do Bolsa Família. Já os principais erros na opinião do eleitorado foi a alta frequência de viagens internacionais feitas pelo presidente e o fato do petista não ter classificado o Hamas como um grupo terrorista desde o início da guerra contra Israel.

 

Para 25% dos entrevistados, o principal problema atual do Brasil é a economia, seguido pela saúde (14%) e questões sociais com (13%).

 

Articulação com o Congresso

 

50% do eleitorado entrevistado pela Quaest consideraram que o governo Lula tem uma maior facilidade para lidar com o Congresso Nacional do que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Em comparação com a pesquisa feita em outubro, a avaliação cresceu em nove pontos porcentuais. Os que acham que o petista tem mais dificuldade reduziram de 43% para 36%.

 

Nos últimos dois meses, o Congresso Nacional aprovou a reforma tributária na Câmara dos Deputados e o Senado aprovou as indicações de Flávio Dino para o Supremo Tribunal Federal (STF) e Paulo Gonet para a Procuradoria-Geral da República (PGR). Em contrapartida, o governo sofreu reveses com a derrubada de vetos presidenciais no marco temporal das terras indígenas e na desoneração das folhas de pagamentos.

 

Para 34% dos ouvidos pela Quaest, a economia brasileira melhorou nos últimos 12 meses. A avaliação positiva está empatada na margem erro com os que acham que está do mesmo jeito que há um ano atrás (33%). Outros 31% dos entrevistados afirmaram que a economia piorou neste período.

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O presidente da Rússia, Vladimir Putin, anunciou que o Acordo de Parceria Estratégica e Cooperação entre Rússia e Venezuela foi "totalmente acordado" e está pronto para ser assinado. A declaração foi feita durante uma videoconferência com o presidente venezuelano, Nicolás Maduro, em comemoração aos 80 anos de relações diplomáticas entre os dois países.

"Estou satisfeito em anunciar que o Acordo de Parceria Estratégica e Cooperação entre nossos países foi totalmente acordado", afirmou Putin. Segundo o líder russo, o pacto "criará uma base sólida para a expansão de nossos laços multifacetados a longo prazo" e poderá ser formalizado durante uma visita de Maduro à Rússia, em data ainda a ser definida.

Putin também convidou Maduro para as celebrações do 80º aniversário da Vitória na Grande Guerra Patriótica, em 9 de maio, em Moscou. O presidente russo destacou que a Venezuela apoiou a União Soviética durante a Segunda Guerra Mundial, fornecendo combustíveis e outros materiais essenciais para o esforço de guerra.

Além disso, Putin ressaltou a convergência de posições entre os dois países em temas internacionais. "Juntos, nos opomos a qualquer manifestação de neonazismo e neocolonialismo. Agradecemos que a Venezuela apoie as iniciativas russas relevantes em fóruns multilaterais", afirmou. Ele acrescentou que ambos os países buscam "construir uma ordem mundial mais justa" e promover "a igualdade soberana dos Estados e a cooperação mutuamente benéfica sem interferência externa".

O presidente russo reafirmou ainda o compromisso de Moscou com Caracas. "A Rússia fará e continuará fazendo tudo o que for possível para tornar nossos esforços conjuntos nas esferas comercial, econômica, científica, técnica, cultural e humanitária ainda mais próximos e abrangentes", declarou.

Um grupo de democratas, liderado pelo líder da minoria do Senado, Chuck Schumer, ajudou os republicanos para que projeto de lei para financiar o governo até setembro avançasse, evitando uma paralisação, mas deixando os democratas desanimados e profundamente divididos sobre como resistir à agenda agressiva do presidente Trump.

O parlamentar de Nova York e outros nove membros da bancada democrata romperam com a maioria de seu partido em uma votação processual para uma medida de financiamento de US$ 1,7 trilhão, levando a um placar de 62 a 38, acima do limite necessário de 60 votos para que um projeto de lei passe pelo Senado. Um republicano, o senador Rand Paul de Kentucky, votou não. Uma votação final é esperada para o final do dia.

Na votação final subsequente que exigiu apenas uma maioria simples, o Senado aprovou o projeto de lei por 54-46, em grande parte de acordo com as linhas partidárias. Agora, ele segue para sanção do presidente Donald Trump.

O resultado no Senado, onde os republicanos têm uma maioria de 53-47, ressaltou o quão pouco poder os democratas têm para resistir aos planos de Trump e alimentou a crescente frustração nas fileiras do partido sobre sua diretriz e liderança. Em seus primeiros 50 dias de mandato, Trump se moveu para cortar drasticamente a força de trabalho federal e controlar a ajuda externa, ao mesmo tempo em que preparava o cenário para um pacote de cortes de impostos, reduções de gastos e gastos maiores com defesa da fronteira.

Schumer, que enfrentou duras críticas de seu próprio partido ao longo do dia, disse que o projeto de lei do Partido Republicano era a melhor de duas escolhas ruins. Ele argumentou que bloquear a medida e arriscar uma paralisação teria permitido que Trump e o Departamento de Eficiência Governamental (Doge, na sigla em inglês), comandado por Elon Musk, acelerassem a reestruturação de agências federais, citando o poder da administração durante um gap de financiamento para determinar quais funcionários e serviços são essenciais ou não essenciais.

O Hamas disse nesta sexta-feira, 14, que aceitou uma proposta dos mediadores para libertar um refém americano-israelense vivo e os corpos de quatro pessoas de dupla nacionalidade que morreram em cativeiro. O gabinete do primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, lançou dúvidas sobre a oferta, acusando o Hamas de tentar manipular as negociações em andamento no Catar sobre a próxima etapa do cessar-fogo em Gaza.

O grupo não especificou imediatamente quando a libertação do soldado Edan Alexander e dos quatro corpos aconteceria - ou o que espera receber em troca. Também não é claro quais mediadores propuseram o que o Hamas estava discutindo. O Egito, Catar e EUA têm orientado as negociações, e nenhum deles confirmou ter feito a sugestão até a noite de sexta-feira.

Autoridades dos EUA, incluindo o enviado Steve Witkoff, disseram que apresentaram uma proposta na quarta-feira para estender o cessar-fogo por mais algumas semanas enquanto os lados negociam uma trégua permanente. O gabinete de Netanyahu declarou que Israel "aceitou o esboço de Witkoff e mostrou flexibilidade", mas que o Hamas se recusou a fazê-lo.