Aprovação do governo Lula cai 6 pontos em um ano, diz pesquisa PoderData

Política
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A aprovação ao governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva caiu seis pontos percentuais desde o início do atual mandato e chegou ao menor índice apurado, de acordo com o instituto de pesquisa PoderData. Em janeiro, a aprovação era de 52%, mas caiu para 46% na pesquisa realizada entre os dias 16 e 18 deste mês.

 

Segundo o PoderData, a taxa de desaprovação ao governo petista subiu cinco pontos, de 39% para 44%. 10% disseram que não sabem. Este é o quinto levantamento do instituto desde o início deste ano.

 

Em comparação com os resultados do último levantamento, divulgado em setembro, a oscilação na aprovação de Lula é de 2% para baixo, ficando dentro da margem de erro. No mesmo período, a desaprovação também oscilou 1% para baixo. No entanto, a variação durante o ano mostra resultados desfavoráveis ao governo do petista.

 

Foram feitas 2,5 mil entrevistas por telefone em 244 municípios nas 27 unidades da federação. De acordo com o PoderData, a margem de erro da pesquisa é de dois pontos com intervalo de confiança de 95%. O levantamento levou em consideração a proporção entre idade, sexo, renda, escolaridade e localização geográfica.

 

De acordo com os dados do levantamento, o presidente Lula perdeu apoio entre grupos que garantiram a vantagem do petista sobre o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) nas eleições de 2022. O índice de aprovação caiu entre as mulheres e os mais pobres, aqueles que recebem até dois salários mínimos e os que estão desempregados.

 

O presidente tem a maior aprovação entre os jovens, que têm entre 16 e 24 anos, e os mais velhos, com 60 anos ou mais, com 55% e 56%, respectivamente. A menor aprovação está entre os que têm entre 25 e 44 anos.

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O presidente Donald Trump quer restringir a entrada nos Estados Unidos de cidadãos de pelo menos 43 países. O plano tem uma lista preliminar com o veto total de entrada a cidadãos de 11 países: Afeganistão, Butão, Cuba, Irã, Líbia, Coreia do Norte, Somália, Sudão, Síria, Venezuela e Iêmen. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Grande parte da população de Cuba ficou sem energia entre sexta-feira, 14 e sábado, dia 15, após a ilha sofrer o quarto apagão em seis meses. Autoridades informaram que a queda foi provocada por uma avaria em uma subestação em Havana. O fornecimento começou a ser restabelecido lentamente no sábado. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O primeiro-ministro do Reino Unido, Keir Starmer, defendeu neste sábado, 15, manter a pressão para que o presidente da Rússia, Vladimir Putin, aceite um cessar-fogo na Ucrânia. O premiê promoveu uma reunião virtual com 25 líderes dispostos a garantir uma eventual trégua no conflito.

Starmer reafirmou o compromisso de apoiar a Ucrânia na luta contra invasão russa e assegurar o cumprimento de um cessar-fogo, que tem sido negociado pelos EUA. Céticos sobre qualquer promessa de Putin, os europeus têm discutido como garantir a segurança dos ucranianos no cenário de trégua, mas os russos apresentam resistências.

PRESSÃO

"Concordamos em continuar a pressão sobre a Rússia, manter a ajuda militar para a Ucrânia e continuar a restringir a economia russa, para enfraquecer a máquina de guerra de Putin e levá-lo à mesa de negociações", disse o premiê.

Starmer convocou o encontro virtual após afirmar que o Putin "não leva a paz a sério". A Ucrânia aceitou uma proposta de trégua dos EUA, mas a Rússia disse que era preciso discutir os termos do acordo e exigiu um série de concessões ucranianas.

"A ideia, em si, é correta, e certamente a apoiamos. Mas há questões que precisamos discutir", disse Putin. A resposta foi interpretada como uma forma de atrasar o cessar-fogo, sem desagradar Donald Trump.

O encontro de sábado reuniu líderes de 25 países da Europa, além de Comissão Europeia, Canadá Austrália, Nova Zelândia e Ucrânia. A ideia, segundo Londres é criar uma coalizão disposta a apoiar uma "paz justa e duradoura".

"Minha sensação é que, mais cedo ou mais tarde, Putin terá de sentar à mesa e negociar", disse Starmer. "Se Putin não negociar, devemos fazer todo o possível para aumentar a pressão sobre a Rússia, para que ela acabe com esta guerra."

MACRON

Starmer e o presidente francês, Emmanuel Macron, lideram os esforços por garantias de segurança para Ucrânia desde que Trump abriu negociações diretas com a Rússia, no mês passado. As primeiras conversas, sem a participação dos ucranianos, acenderam o alerta na Europa, preocupada com a guinada na política externa americana.

Sob Trump, os EUA votaram com a Rússia contra uma resolução da ONU que condenava a guerra. O presidente americano repetiu falsas alegações de Putin sobre o conflito e chegou a suspender o apoio militar e o compartilhamento de informações da inteligência americana com a Ucrânia.

O presidente ucraniano, Volodmir Zelenski, disse que discutiu com Macron os aspectos técnicos sobre como o cessar-fogo poderia ser aplicado. "Nossas equipes continuam trabalhando em garantias de segurança claras, e estarão prontas em breve", afirmou Zelenski.

Starmer e Macron, que conversaram por telefone na véspera da reunião virtual deste sábado, expressaram a disposição de enviar tropas britânicas e francesas à Ucrânia, mas não está claro se outros países estão dispostos a fazer o mesmo e, mais importante, se Putin aceitará. (Com agências internacionais).