'Poderosíssimo Ninja' assume vaga na Câmara

Política
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Às vésperas do encerramento do ano legislativo, um novo deputado entrou em exercício na Câmara. O influenciador digital Douglas Viegas (União Brasil-SP) tomou posse na quarta-feira, 20, e exercerá o mandato enquanto o titular Felipe Becari (União Brasil-SP) estiver à frente da Secretaria Municipal de Esporte de São Paulo.

 

Viegas tem mais de 3 milhões de seguidores no Instagram e 500 mil inscritos em seu canal no YouTube, o "Nunca Mexa". Em outras mídias sociais, ele se apresenta como "Poderosíssimo Ninja". Além de publicar conteúdo sobre basquete, Douglas é palestrante e produz vídeos motivacionais. Apesar da força nas redes, ele ainda não declarou aos seus seguidores que está em exercício do mandato.

 

A produção de conteúdo sobre basquete não vem à toa: Viegas chegou a jogar profissionalmente por São Bernardo, Joinville, Barueri e Palmeiras. Também foi diretor executivo da Associação dos Atletas Profissionais de Basquetebol do Brasil (AAPB).

 

'Faculdade'

 

Além de vídeos sobre o esporte, Douglas produziu um podcast de motivação denominado "Faculdade do Poderosíssimo Ninja". Os episódios, denominados de "aulas", ensinavam os ouvintes a "deixarem de ser otários". Douglas atua também como palestrante motivacional.

 

Douglas de Paulo Viegas se candidatou a deputado federal por São Paulo em 2022, obtendo 76.149 votos e constando como suplente do União Brasil. Em 2020, pelo DEM (antigo nome do União Brasil, antes da fusão com o PSL), havia tentado a Câmara Municipal de São Paulo, conquistando 12.426 votos. Tornou-se suplente, mas não chegou a assumir como vereador.

 

Substituto

 

Em 2022, Felipe Becari foi eleito deputado federal pelo União com 178.771 votos. Antes disso, havia sido vereador de São Paulo, sendo o quarto mais votado para o cargo em 2020, com 98.717 votos na primeira eleição que disputou. Até julho deste ano, Becari era noivo da atriz e ex-BBB Carla Diaz.

 

A principal bandeira do mandato de Felipe Becari vinha sendo a defesa dos direitos dos animais e, assim como "Ninja", também está ligado ao universo dos esportes: além da formação em Direito, é graduado em Educação Física. Ele se licencia para substituir Carlos Augusto Manoel Viana na pasta de Esportes da capital paulista. A licença não deve ser confundida com renúncia: se deixar a Secretaria Municipal de Esportes, Becari pode voltar a Brasília e reassumir o mandato.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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O governo de Donald Trump iniciou amplos cortes de pessoal no Departamento de Saúde e Serviços Humanos, deixando alguns funcionários fora dos prédios federais e transferindo outros para novas agências, incluindo o Serviço de Saúde Indígena.

Os e-mails notificando os funcionários sobre os cortes e remanejamentos inundaram as caixas de entrada na noite de segunda-feira e na manhã de hoje. A medida faz parte da estratégia do secretário de Saúde e Serviços Humanos, Robert F. Kennedy Jr., de reduzir e remodelar os órgãos de saúde do país.

Os cortes se estendem por toda parte, desde a Administração de Alimentos e Medicamentos e os Institutos Nacionais de Saúde até os Centros de Controle e Prevenção de Doenças.

Na plataforma de mídia social X, Kennedy disse que o que o governo anterior vinha fazendo não estava funcionando: "Precisamos mudar de rumo. Essas mudanças não afetarão o Medicare, o Medicaid ou outros serviços essenciais de saúde".

O senador democrata de Nova Jersey Cory Booker ocupou o plenário do Senado americano com um discurso de quase um dia inteiro, em uma demonstração de resistência para evidenciar o que ele chamou de "crise" enfrentada pelos Estados Unidos sob a presidência de Donald Trump.

Booker foi ao plenário do Senado na noite de segunda-feira, 31, e começou a falar às 19h. Mais de 22 horas depois, no começo da noite desta terça-feira, o senador, claramente exausto, continuava falando, criticando os cortes do governo Trump nos serviços governamentais e sua repressão aos imigrantes.

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"Estes não são tempos normais em nossa nação", disse ao iniciar seu discurso. "E eles não devem ser tratados como tal no Senado dos Estados Unidos. As ameaças ao povo americano e à democracia americana são graves e urgentes, e todos nós devemos fazer mais para enfrentá-las."

Na tarde de terça-feira, Booker parecia estar determinado a quebrar um recorde estabelecido pelo senador Strom Thurmond, que em 1957 falou por 24 horas e 18 minutos se opondo a uma parte da legislação de direitos civis.

Às 16h20 no horário local, o discurso já havia ultrapassado a memorável arenga do senador Ted Cruz sobre a Lei de Assistência Médica Acessível do presidente Barack Obama em 2013, que durou 21 horas e 19 minutos.

Sem pausas para ir ao banheiro, mas fazendo pausas ocasionais para perguntas de seus colegas democratas, Booker leu um fichário de notas e acenou com uma pequena cópia da Constituição dos EUA. Com o passar das horas, sua voz ficou rouca. Não ficou claro se ele se alimentou ao longo da maratona, e apenas alguns copos de água foram vistos no púlpito.

Andando de um lado para o outro, às vezes se inclinando, Booker protestou por horas contra os cortes nos escritórios da Previdência Social liderados pelo Departamento de Eficiência Governamental do conselheiro de Trump, Elon Musk.

Ele listou os impactos das ordens iniciais de Trump e falou sobre as preocupações de que cortes mais amplos na rede de segurança social poderiam estar chegando, embora os legisladores republicanos digam que o programa não será tocado.

Musk estava ativo no X ativo nesta terça-feira, mas não fez menção a Booker ou seu discurso a noite toda. Nem Trump no Truth Social.

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A procuradora-geral dos EUA, Pam Bondi, disse nesta terça-feira, 1º, que orientou os promotores a buscar a pena de morte contra Luigi Mangione pelo assassinato do CEO da UnitedHealthcare, Brian Thompson.

É a primeira vez que o Departamento de Justiça tenta aplicar a pena de morte desde que Donald Trump retornou à presidência em janeiro, prometendo retomar as execuções federais depois de terem sido interrompidas durante o governo anterior.

"O assassinato de Brian Thompson - um homem inocente e pai de duas crianças pequenas - por Luigi Mangione foi um ato premeditado e a sangue frio que chocou os EUA", disse Bondi em um comunicado. Ela descreveu o assassinato de Thompson como "um ato de violência política".

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