Marina diz que presidente da Agência Nacional de Águas será respeitada

Política
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A ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva, afirmou nesta quarta, 4, que, durante cerimônia de posse no Palácio do Planalto, que ela e o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, respeitarão o mandato da presidente da Agência Nacional de Águas e Saneamento (ANA), Verônica Sánchez.

Como mostrou o Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Real, Lula deve corrigir a confusão de normas que deixou o setor de saneamento apreensivo neste início de governo. Atos publicados no domingo (1º) vincularam a ANA a dois ministérios, além de haver um decreto que contraria a legislação vigente sobre a missão do órgão de editar normas de referência para o segmento de água, esgoto e resíduos.

Segundo Marina, a tarefa de comandar o meio ambiente é da sociedade e se coloca à altura do desafio que o mundo exige.

"O povo brasileiro teve sabedoria de estancar a barbárie com a eleição do presidente Lula. Agora temos um grande trabalho pela frente", disse.

Ambiente visto de forma transversal

O ministro-chefe da Casa Civil, Rui Costa, prometeu à colega do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva, protagonista da solenidade de sua transmissão de cargo, que pode contar com ele e toda a equipe ministerial durante sua gestão no cargo. "Marina, pode contar conosco, com o melhor que tem de cada um de nós, ministros", disse.

De acordo com o chefe dos ministros, a Casa Civil garantirá que o Meio Ambiente seja visto de forma transversal em todos os ministérios da República. "Quando se pensar no ministério das Cidades, Infraestrutura, dos Esportes, pensaremos na sustentabilidade, no meio ambiente, nos ecossistemas", citou, repetindo uma promessa do presidente Luiz Inácio Lula da Silva feita à própria Marina.

Costa informou que o MMA será convidado a participar desde o início dos projetos das concepções. "Antigamente, o MMA só entrava depois do projeto pronto para analisar se estava adequado ao marco legal, mas vamos inverter isso", explicou. "Com isso, conseguiremos mais celeridade de projetos e sem polêmica", continuou.

O ministro também afirmou que é um clamor - não do Brasil, mas da humanidade - que se olhe para os temas ambientais. "Falo aqui em nome de outros ministros para que o Brasil se consolide como uma referência global de sustentabilidade global. Vamos colocar o Brasil nesse patamar, que é um desejo do mundo inteiro."

No mesmo evento, o vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, desejou um bom trabalho para Marina e disse que o tema da sustentabilidade é o mais relevante, trata da vida e da humanidade. Ele disse que não falaria novamente porque já tinha feito um longo discurso em solenidade semelhante realizada no Planalto mais cedo, de transmissão de cargo.

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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinou uma ordem executiva que desmantela o Departamento de Educação do país. "Os EUA gastam muito mais dinheiro por pessoa com educação do que qualquer outro país do mundo", destacou o republicano. "Vamos devolver a educação americana aos estados americanos."

Durante o evento de assinatura, Trump também afirmou que "os custos educacionais serão menores dessa maneira e a qualidade da educação será muito, muito melhor". Ele garantiu que as funções "úteis" do Departamento serão preservadas e redistribuídas para outras pastas do governo federal. "Por exemplo, os fundos para alunos com necessidades especiais serão mantidos e transferidos", explicou.

Em uma fala direcionada à secretária de Educação, Linda McMahon, Trump declarou: "Encontraremos o que fazer com você."

O presidente ainda anunciou a assinatura de uma ação para intensificar a exploração de minerais críticos nos EUA e reforçou sua intenção de firmar um acordo de exploração mineral com a Ucrânia em breve. "Estamos indo muito bem com a Rússia e a Ucrânia", acrescentou.

O Departamento de Educação dos EUA gastou mais de US$ 3 trilhões "sem praticamente nada a mostrar por isso" desde 1979, de acordo com um comunicado divulgado pela Casa Branca mais cedo. "Apesar dos gastos por aluno terem aumentado mais de 245% nesse período, não houve praticamente nenhuma melhoria mensurável no desempenho dos estudantes", afirma o texto.

O governo ainda destacou que sete em cada dez alunos de quarta e oitava séries não são proficientes em leitura, e os estudantes dos EUA ocupam a 28ª posição entre 37 países membros da OCDE em matemática. "Em vez de manter o status quo que está falhando com os estudantes americanos, o ousado plano do governo Trump devolverá a educação ao lugar onde ela pertence - aos estados individuais, que estão melhor posicionados para administrar programas e serviços eficazes que atendam às suas populações e necessidades únicas", reforça a Casa Branca.

O Norges Bank Investment Management, o maior fundo soberano do mundo, anunciou um investimento na icônica região de Convent Garden, no coração de Londres, além de aportar em residências estudantis na Europa.

O fundo, que é o veículo de investimento dos recursos das riquezas de petróleo e gás do país nórdico, comprou uma participação de 25% no portfólio de imóveis de Covent Garden vendido detido pela Shaftesbury Capital por 570 milhões de libras esterlinas (o equivalente a R$ 4,2 bilhões).

A Shaftesbury manterá a participação restante de 75% e administrará o portfólio em nome da joint venture, informou o fundo de investimento em comunicado divulgado nesta quinta-feira.

A propriedade inclui mais de 220 lojas no West End da capital britânica, que ficam ao lado de teatros e locais como a Royal Opera House e o London Transport Museum, que se beneficiaram da recuperação do turismo desde a pandemia.

O fundo concordou ainda em adquirir uma participação de 40% na AXA Lifestyle Housing, holding da The Boost Society (ex-KLEY Group), uma proprietária e operadora integrada de alojamentos estudantis e propriedades de co-living em França e Espanha.

A conclusão da transação está prevista para o primeiro trimestre de 2025, sujeita à aceitação dos vendedores após consulta a um conselho de empresa.

O fundo norueguês concordou em pagar 240 milhões de euros no negócio. O portfólio é composto por 42 ativos, totalizando aproximadamente 12.200 moradias estudantis e leitos de co-living. Um fundo controlado pela AXA IM Alts, European Student Accommodation Venture SCA, ficará com os 60% restantes na joint venture.

A ministra das Relações Exteriores da Alemanha, Annalena Baerbock, reabriu a embaixada alemã em Damasco nesta quinta-feira, 13 anos depois de ela ter sido fechada nos primeiros dias da guerra civil síria, afirmando que a Europa precisa de "olhos e ouvidos" no local enquanto acompanha a transição política da Síria.

Ela reabriu a embaixada antes de se reunir com o presidente interino Ahmad al-Sharaa durante uma visita a Damasco, a segunda desde a queda do ex-presidente Bashar Assad, em dezembro.

Entre os 27 membros da União Europeia, a Itália reabriu sua embaixada no ano passado, antes da queda de Assad, e a Espanha reabriu a sua após sua derrubada.

"Com a reabertura desta embaixada, estamos dizendo de forma muito clara que a Alemanha está de volta a Damasco. A Alemanha tem um interesse fundamental em uma Síria estável", disse Baerbock aos jornalistas.

Por enquanto, a embaixada contará com uma equipe bem enxuta, apoiada por pessoas localizadas no Líbano, país vizinho, e não oferecerá serviços consulares ou de visto, informou.

Ela será liderada por um encarregado de negócios por enquanto. "Se no futuro haverá novamente um embaixador depende de novos desenvolvimentos políticos e, claro, de segurança aqui", acrescentou. Fonte: Associated Press.