Carlos Bolsonaro presta depoimento à PF no Rio em investigação sobre postagem em rede social

Política
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O vereador do Rio de Janeiro Carlos Bolsonaro (Republicanos) prestou depoimento por cerca de uma hora na sede da Superintendência da Polícia Federal (PF), no Rio de Janeiro, na manhã desta terça-feira, 30. O parlamentar foi ouvido em uma investigação sobre uma postagem que fez no X (antigo Twitter). O depoimento não tem relação com a operação que apura um suposto esquema ilegal de espionagem montado na Agência Brasileira de Inteligência (Abin).

A postagem de Carlos Bolsonaro foi feita em 27 de agosto de 2023. O depoimento atende a um pedido do diretor-geral da PF, Andrei Rodrigues.

Na publicação, o filho de Bolsonaro compartilhou uma postagem do perfil "Dama de Ferro" com imagens que remetem à morte do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). A sátira traz as legendas: "zero busca e apreensão, zero inquérito, zero perfis bloqueados, zero reportagem em repúdio, pessoas presas: zero". Carlos compartilhou a postagem com o título: "O seu guarda diretor aqui enxerga com outros olhos".

Carlos Bolsonaro chegou à sede da PF para prestar depoimento às 9h50 em um veículo fechado e com película nos vidros. Menos de uma hora depois, às 10h45, ele deixou o prédio na zona portuária do Rio sem falar com a imprensa.

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A embaixadora dos EUA na Ucrânia, Bridget Brink, está deixando o cargo depois de quase três anos em Kiev, em meio à incerteza sobre as tentativas do governo de Donald Trump de intermediar um acordo de paz para acabar com a guerra entre Rússia e Ucrânia.

O Departamento de Estado americano disse nesta quinta-feira, 10, que Brink deixará seu cargo em um futuro próximo, embora não tenha ficado imediatamente claro quando ela partirá. Brink assumiu a posição no governo do ex-presidente Joe Biden e tem sido uma firme defensora da assistência militar dos EUA à Ucrânia.

Sua renúncia já era esperada há algum tempo, especialmente considerando a importância dada pelo governo Trump à reaproximação com a Rússia e ao fim da guerra.

O Departamento de Estado dos Estados Unidos anunciou nesta quinta-feira, 10, novas sanções contra entidades ligadas à exportação de petróleo iraniano, como parte da política de "pressão máxima" do governo do presidente Donald Trump para conter o programa nuclear do Irã e sua "influência maligna".

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De acordo com o governo americano, essas medidas visam "reduzir o fluxo de receita que o regime iraniano usa para financiar suas atividades desestabilizadoras" e fazem parte do esforço para "levar as exportações de petróleo do Irã a zero - especialmente as exportações para a China".

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Trens e metrôs da Argentina sofreram interrupções, voos foram suspensos, carregamentos de grãos foram interrompidos e bancos foram fechados depois que sindicatos realizaram uma greve geral nesta quinta-feira, 10, contra o governo libertário do presidente Javier Milei.

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A paralisação - liderada pela principal confederação sindical do país, a CGT - tentou parar o país um dia depois que os ativistas sindicais se juntaram a um protesto semanal de aposentados, os quais se reuniram para pedir aumentos em suas pensões do governo, a maioria das quais está atualmente fixada no equivalente a cerca de US$ 300 por mês e perdeu terreno significativo para a inflação.

Os membros do sindicato, incluindo condutores de trens, professores, funcionários da alfândega, coletores de lixo e funcionários dos correios, deixaram o trabalho à meia-noite.

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O governo disse que a paralisação custou à economia cerca de US$ 880 milhões. Fonte: Associated Press