Acusações entre participantes e estratégias para o Paredão agitam a madrugada no 'BBB 24'

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Na madrugada desta terça-feira, 19, os efeitos do quadro Sincerão do BBB 24 dominaram as conversas dos participantes. Entre os destaques, a surpresa de Davi pela sua ausência nos pódios dos colegas gerou especulações e análises profundas sobre as alianças e inimizades dentro do jogo.

Por outro lado, as acusações de Raquele contra Alane e Beatriz trouxeram desconforto e confusão para Isabelle, levantando questionamentos sobre lealdades e as verdadeiras intenções dos participantes.

Além disso, a determinação de um novo alvo pelos membros do quarto Gnomo sinalizou uma potencial mudança na dinâmica de poder, indicando que as estratégias para o próximo paredão já estavam sendo cuidadosamente planejadas e discutidas.

Revelação de Raquele e confusão de Isabelle

Durante a dinâmica do Sincerão, Raquele revelou que Alane e Beatriz anteriormente criticaram Isabelle antes de se aproximarem dela. Essa informação causou desconforto em Isabelle, que se mostrou confusa com as alegações. "Estou muito confusa em relação a tudo isso", afirmou Isabelle, optando por se distanciar do assunto e evitar conversas sobre o ocorrido, gerando especulações e comentários entre os participantes sobre as relações dentro da casa.

Após a dinâmica, o assunto continuou sendo discutido. Beatriz, em tom de deboche, reconheceu as críticas passadas a Isabelle: "A gente descia a lenha em você, Isabelle". Alane acrescentou, lembrando uma postura anteriormente adotada em relação a Isabelle: "Falava: 'Não vou votar na Isabelle. Ela é uma mulher do Norte'".

Beatriz também lembrou de um gesto de amizade de Isabelle, destacando que a gravidade das falas está registrada e não a preocupa. "A questão que está gravado me conforta demais. Não me assusta nem um pouco. Eu sei tudo que disse e repito", afirmou Beatriz, indicando transparência sobre suas ações e palavras.

Raquele, por sua vez, justificou sua intervenção como uma tentativa de alertar Isabelle sobre as verdadeiras intenções de quem a cercava. "Coloquei Isabelle ali também porque quero e para ressaltar que, por mais que eu jogue do outro lado, ela é prioridade mais minha do que de quem ela está andando. Para ela abrir o olho", explicou.

Entre os demais participantes, a situação também foi comentada. Leidy e Lucas sugeriram que Isabelle ficaria chateada, mas não agiria sobre o assunto. "Ela vai engolir a seco", opinou Lucas. "E segue o jogo", completou Leidy.

Davi tentou se aproximar de Isabelle para conversar sobre a situação, mas Isabelle recusou. "Quero ficar um pouco mais sozinha. [...] Eu não quero conversar sobre isso agora. Não estou afim de falar disso", disse Isabelle, reforçando sua decisão de não discutir o episódio naquele momento.

Ausência de Davi nos pódios

A ausência de Davi nos pódios escolhidos pelos participantes gerou uma série de reações e discussões na casa, ilustrando a visão dos demais sobre sua posição no jogo e suas relações. A crítica de Fernanda foi direta: "Se perdeu, se corrompeu, traiu a amiga, ficou mendigando... Conseguiu entrar no grupo dos outros, e depois arrastou ela".

Lucas Henrique destacou a reação de Davi ao ser omitido: "Ele ficou na pior. Quando o apresentador Tadeu Schmidt falou: 'Davi não está no pódio de ninguém [...]'". A observação de Pitel sobre a confiança de Davi em estar no pódio de Matteus revelou expectativas possivelmente mal colocadas. Leidy Elin e Fernanda expressaram, de maneira direta e analítica, o revés de Davi, apontando suas alianças como parte do problema. MC Bin Laden, então, descreveu Davi como um "agregado".

A dinâmica do Sincerão envolveu os participantes, nomeando quem gostariam de eliminar e quem gostariam de ver em seus pódios finais, revelando as alianças e rivalidades dentro da casa. Confira as escolhas de cada um.

Definição de novo alvo pelo quarto Gnomo

Também durante a madrugada desta terça-feira, a formação do próximo paredão já era tema quente entre os participantes, especialmente para os moradores do quarto Gnomo. MC Bin Laden, juntamente com Fernanda, Pitel e Lucas Henrique, delineou estratégias de voto, colocando Matteus, apelidado de "Alegrete", como o novo alvo do grupo.

Durante um diálogo na academia, Fernanda questionou: "Semana que vem é quem? Alegrete (Matteus), então?". A resposta veio afirmativa de Pitel e Bin Laden, com este último dizendo ainda: "Se eu pegar a liderança, eu ponho o Alegrete direto (no paredão)". Lucas Henrique, embora não tenha respondido diretamente à pergunta de Fernanda, mencionou a importância da liderança na decisão.

A conversa revelou a preocupação de não deixar Matteus participar da prova Bate e Volta, com Fernanda alertando: "Não conta com a sorte não. Não deixa esse menino ir para a (prova) Bate e Volta não... Tem que botar direto mesmo".

As discussões prosseguiram com Pitel e Fernanda confirmando a intenção de indicar Matteus, e Fernanda compartilhando possíveis escolhas para as pulseiras aos indicados do Na Mira da Líder, incluindo Alane, Beatriz, Davi, Isabelle (Cunhã) e Matteus.

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A Universidade de Columbia cedeu às exigências do governo Donald Trump e anunciou um pacote de reformas institucionais na tentativa de reverter o corte de verbas federais. Isso inclui novas regras paras os protestos, segurança reforçada com poder de realizar prisões no campus e supervisão sobre o departamento de estudos do Oriente Médio.

Como parte da reforma, a universidade também adotará uma nova definição de antissemitismo e expandirá a "diversidade intelectual" ao reforçar a equipe do Instituto de Estudos de Israel e Judaísmo, de acordo com a carta publicada nesta sexta-feira, 21, pela reitora interina, Katrina Armstrong.

O anúncio foi condenado de imediato por professores e grupos de defesa da liberdade de expressão, que acusaram a universidade de ceder à interferência do presidente Donald Trump.

"A capitulação da Columbia põe em risco a liberdade acadêmica e a expressão nos campi universitários em todo o país", disse Donna Lieberman, diretora-executiva da União Americana pelas Liberdades Civis de Nova York.

No início do mês, o governo cortou US$ 400 milhões em subsídios para pesquisas e contratos com a universidade por considerar que a instituição falhou em combater o antissemitismo. Columbia foi palco de protestos contra a guerra em Gaza que rapidamente se espelharam pelos Estados Unidos.

Como pré-condição para restaurar esses esses recursos - e bilhões de dólares em futuros subsídios - o governo exigiu na semana passada que a universidade adotasse imediatamente um pacote de reformas nas políticas acadêmicas e de segurança.

O comunicado de Katrina Armstrong indicou que Columbia implementará quase todas as exigências. A universidade vai contratar novos agentes de segurança, que serão autorizados a realizar prisões dentro do campus, proibir estudantes de protestar em prédios acadêmicos e reformular o processo disciplinar.

Além disso, a instituição nomeará um novo pró-reitor para revisar a liderança e o currículo de vários departamentos de estudos internacionais. A medida parece ser uma concessão à exigência mais controvertida do governo Donald Trump: a intervenção acadêmica no Departamento de Estudos do Oriente Médio, do Sul da Ásia e da África.

Sheldon Pollock, professor aposentado do departamento de estudos do Oriente Médio da universidade, disse que "este é um dia vergonhoso na história de Columbia", acrescentando que "o corpo docente está totalmente chocado e profundamente decepcionado com a capitulação".

O governo acusou repetidamente a Universidade de Columbia de permitir o antissemitismo nos protestos contra Israel - alegação que os manifestantes negam.

Nas últimas semanas, a crise envolvendo a instituição escalou com a prisão do estudante Mahmoud Khalil. Ativista palestino, ele liderou os protestos no campus e agora enfrenta um processo de deportação, mesmo tendo residência legal nos Estados Unidos. A expulsão dele seria "a primeira de muitas", segundo Donald Trump.

Ao anunciar as reformas, Katrina Armstrong disse que a instituição trabalhou arduamente para lidar com preocupações legítimas sobre discriminação, assédio e atos antissemitas contra a comunidade judaica.

A Universidade de Columbia, uma das mais prestigiadas do país, tem sido o principal alvo do presidente. Mas Trump alertou que outras instituições vão enfrentar cortes se não implementarem suas políticas.

"Se a Columbia, com seus imensos recursos e influência, não consegue resistir às exigências do governo que ameaçam a liberdade de expressão, o que outras faculdades podem fazer?", questionou Tyler Coward, advogado da Fundação para os Direitos e Expressão Individual.

O governo anunciou investigações em 52 instituições de ensino superior por seus programas de diversidade e inclusão. Além disso, suspendeu US$ 175 milhões em recursos para a Universidade da Pensilvânia, pelo menos em parte, porque havia permitido que uma mulher transexual participasse de um time de natação feminino./COM AP, NY TIMES E AFP

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Protestos eclodiram em várias cidades turcas na sexta-feira, 21, contra a prisão do prefeito de Istambul e principal rival do presidente Recep Tayyip Erdogan, apesar do severo aviso do líder turco de que manifestações de rua não seriam toleradas.

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A polícia também dissolveu manifestações em Ancara, a capital, assim como na cidade costeira de Izmir, no mar Egeu, recorrendo a medidas enérgicas às vezes, de acordo com imagens mostradas na TV Halk. Milhares marcharam em várias outras cidades pedindo que o governo renuncie, informou a emissora.

Pelo menos 97 pessoas foram detidas em todo o país durante os protestos, disse o Ministro do Interior Ali Yerlikaya.