Moraes atende PGR e autoriza depoimento de executivos do X

Política
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O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), atendeu ao pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR) e autorizou o depoimento de executivos da rede social X à Polícia Federal.

Eles serão ouvidos sobre a promessa do empresário Elon Musk, dono da empresa, de liberar contas suspensas por ordem do STF.

A PGR quer saber se algum bloqueio determinado judicialmente foi de fato levantado e, em caso afirmativo, quem deu a ordem e quais contas foram reativadas.

Em sua decisão, Moraes afirmou que os depoimentos são necessários para que a PGR possa "melhor avaliar a situação do inquérito".

"Impõe-se o deferimento das medidas pleiteadas, haja vista que estão em conformidade com a investigação determinada para os fins da instauração de Inquérito, que objetiva apurar as condutas de Elon Musk", escreveu.

O ministro já havia negado um pedido do X no Brasil para não ser punido caso a plataforma descumpra alguma decisão. Os representantes legais alegam que não têm ingerência sobre as notificações judiciais e que a palavra final cabe às sedes nos Estados Unidos e na Irlanda.

A Polícia Federal abriu uma investigação sobre as declarações de Elon Musk e apura se o bilionário cometeu crime, como obstrução de justiça e incitação ao crime.

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A Rússia realizou um ataque com mísseis balísticos na cidade de Sumy, na Ucrânia, durante as celebrações do Domingo de Ramos. Até o momento, o governo ucraniano confirmou 21 mortes.

No X, o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, condenou o ataque russo a uma região civil em um momento de celebração religiosa e enviou condolências às famílias das vítimas. "Uma operação de resgate está em andamento. Todos os serviços necessários estão trabalhando no local", afirmou.

Na publicação, Zelensky ainda ressaltou que o mundo deve responder com firmeza a esse tipo de ataque. "Os Estados Unidos, a Europa, todos no mundo que desejam que esta guerra e esses assassinatos acabem. A Rússia quer exatamente esse tipo de terror e está prolongando esta guerra. Sem pressão sobre a Rússia, a paz é impossível", enfatizou o presidente ucraniano, que também disse ser preciso uma ação voltada à Rússia digna de um terrorista.

A vice-presidente da Comissão Europeia, Kaja Kallas, também condenou o ataque no X e prestou solidariedade aos ucranianos. "Esse é um exemplo horrível da Rússia intensificando ataques enquanto a Ucrânia aceitou um cessar-fogo incondicional. Meus pensamentos estão com o povo ucraniano hoje", disse.

(Com agências internacionais)

Um terremoto de magnitude 5,5 atingiu na manhã deste domingo uma pequena cidade no centro de Mianmar, perto de Meiktila, de acordo com o Serviço Geológico dos EUA.

Não houve relatos imediatos de grandes danos ou vítimas causadas pelo novo terremoto, um dos mais fortes entre centenas de tremores secundários desde o tremor de 28 de março.

O Departamento Meteorológico de Mianmar disse que o terremoto de domingo ocorreu na área do município de Wundwin, 97 quilômetros ao sul de Mandalay, a uma profundidade de 20 quilômetros. O Serviço Geológico dos EUA estimou a profundidade em 7,7 km.

Israel atacou o Hospital Al-Ahli, no norte de Gaza, na madrugada deste domingo, forçando a evacuação dos pacientes à medida que os ataques se intensificaram. O ataque atingiu o hospital após Israel emitir um aviso de evacuação, de acordo com o ministério da saúde de Gaza.

Uma menina morreu durante a evacuação, porque a equipe médica não conseguiu prestar cuidados urgentes, afirmou. O hospital é administrado pela Diocese de Jerusalém, que condenou o ataque em uma declaração, dizendo que aconteceu no "Domingo de Ramos, o início da Semana Santa, a semana mais sagrada do ano cristão".

Israel disse que atacou um centro de comando e controle usado pelo Hamas no hospital para planejar e executar ataques contra civis e soldados israelenses, sem fornecer evidências. Disse que antes do ataque, medidas foram tomadas para mitigar danos, incluindo a emissão de avisos, e o uso de munições precisas e vigilância aérea.

Horas depois, um ataque separado a um carro em Deir al-Balah, no centro de Gaza, matou pelo menos sete pessoas, seis irmãos e um amigo, de acordo com a equipe do necrotério do Hospital Mártires de Al-Aqsa, que recebeu os corpos. O exército israelense também disse que visou outro centro de comando e controle na área de Deir al-Balah, quando muitos militantes do Hamas estavam presentes e planejavam realizar um ataque contra soldados israelenses.