Empresário admirador de Elon Musk patrocina evento com Moraes e ministros de Lula em Londres

Política
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O empresário Alberto Leite, admirador do dono da Tesla e do X (antigo Twitter), Elon Musk, está patrocinando um evento em Londres que terá a presença de ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), inclusive Alexandre de Moraes. O magistrado, que determinou o bloqueio de perfis nas redes sociais de investigados por disseminação de fake news e atos antidemocráticos, passou a ser criticado por Musk no início deste mês. O bilionário considera as ordens judiciais uma "censura" e acusa a Corte de desrespeitar as leis brasileiras.

 

O 1º Fórum Jurídico Brasil de Ideias que reúne, a partir desta quarta-feira, 24, diversos juízes e políticos, é apoiado pela FS Security, empresa de Leite especializada em tecnologia e segurança digital. Em maio de 2022, quando Musk esteve no Brasil para encontrar o então presidente Jair Bolsonaro (PL) em Porto Feliz, no interior de São Paulo, Leite, também apoiador do ex-chefe do Executivo, se reuniu com o bilionário. Após o encontro, o empresário brasileiro disse à revista Época que o dono da Tesla "foi simpático e aberto".

 

Realizado no hotel de luxo The Peninsula, o evento é organizado pelo Grupo Voto, da cientista política e empresária Karim Miskulin, e é divulgado como uma "missão internacional" que busca perpetuar "o espaço democrático" e promover "um diálogo construtivo em prol do avanço do Brasil". O mesmo grupo realizou, às vésperas das últimas eleições presidenciais, um almoço de Jair Bolsonaro com mulheres líderes corporativas no Palácio Tangará, em São Paulo.

 

Além do presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), estarão presentes os também ministros do STF Gilmar Mendes e Dias Toffoli. Os magistrados participam de painéis separados sobre o aprimoramento do processo eleitoral, a segurança jurídica para atrair investimentos e os riscos e benefícios da inteligência artificial em eleições brasileiras.

 

Também estarão em Londres a convite do evento os ministros do Superior Tribunal de Justiça (STJ) Antonio Saldanha Palheiro, Benedito Gonçalves, Raul Araújo, Mauro Campbell Marques e Luis Felipe Salomão. Os dois últimos foram eleitos nesta terça-feira, 23, corregedor nacional de Justiça e vice-presidente da Corte, respectivamente.

 

A programação contará ainda com a presença do procurador-geral da República, Paulo Gonet, dos ministros Ricardo Lewandowski (Justiça e Segurança Pública) e Alexandre Silveira (Minas e Energia), do advogado-geral da União, Jorge Messias, do diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Rodrigues, dos senadores Ciro Nogueira (PP-AL) e Davi Alcolumbre (União-AP), do deputado federal Hugo Motta (Republicanos-PB), do ex-presidente Michel Temer (MDB), do presidente do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), Alexandre Cordeiro, e de conselheiros do órgão. O evento vai até sexta, 26.

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A ex-atriz canadense Jasmine Mooney, que participou do filme American Pie: O Livro do Amor (2009), relatou ter ficado 12 dias presa após tentar um visto para trabalhar nos Estados Unidos. Jasmine narrou o ocorrido em uma entrevista ao jornal The New York Times nesta terça, 18.

Nem o Serviço de Imigração e Alfândega e nem a Casa Branca responderam a pedidos do NYT para um pronunciamento sobre o assunto.

Segundo a ex-atriz, ela havia levado sua documentação a oficiais de uma fronteira na Califórnia para tentar seu visto. Jasmine havia recebido uma oferta para trabalhar em uma startup de saúde e bem-estar.

Ao chegar lá, ela foi informada pelos agentes que estava no local errado e levada a outra sala. Jasmine, então, foi surpreendida ao ser presa pelo Serviço de Imigração e Alfândega do país.

"Eles disseram: 'Mãos na parede'", narrou a ex-atriz. Jasmine afirma ter tentado conversar com os agentes, dizendo que não tinha a intenção de entrar ilegalmente nos Estados Unidos, mas em vão.

Seis dias depois, a ex-atriz contou ter sido informada de que ela e outras presas seriam transferidas a outra prisão no Arizona. Na ocasião, Jasmine disse que teve de responder a uma série de perguntas sobre se havia sido abusada sexualmente, se havia tentado suicídio, além de ser obrigada a fazer testes de gravidez em banheiros sem porta.

Enquanto ainda estava presa, ela conversou com uma emissora local, a KGTV, e afirmou que teve de dormir em um colchonete, sem cobertor e sem travesseiro, e enrolada com uma folha de alumínio. "Nunca na minha vida vi algo tão desumano", disse Jasmine.

A ex-atriz foi solta na última sexta, 14, e retornou a Vancouver, no Canadá. Ela foi proibida de entrar nos EUA por cinco anos. Jasmine, porém, pretende apelar da decisão.

Desde que assumiu o mandato, o presidente Donald Trump vem tomando "táticas linha-dura" para tentar barrar as imigrações para o país. Entenda as medidas do governo Trump aqui.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse que ninguém quer que a Rússia e a China fiquem juntos, completando que seu governo buscará uma relação amigável com os dois países.

Em entrevista à Fox News nesta terça-feira, 18, Trump disse que "é verdade" ao responder a uma pergunta sobre se o seu governo teria interesse em melhorar a relação com a Rússia.

Para Trump, a Rússia gostaria de ter um pouco do poder econômico dos Estados Unidos. Trump disse que teve uma "boa ligação" com Putin, que durou cerca 2 horas, afirmando que a conversa foi sobre o cessar-fogo na Ucrânia, mas também sobre outros assuntos.

Nesta terça-feira, 18, o presidente russo, Vladimir Putin, concordou em suspender os ataques a alvos de infraestrutura energética da Ucrânia por 30 dias, atendendo a uma proposta de Trump.

Sobre os processos que pairam sobre o presidente, Trump disse que não desafiaria uma ordem judicial e que conhece como ninguém as instâncias judiciais do país.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou esperar que o presidente da Rússia, Vladimir Putin, e o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, "entrem em paz", pois o mundo "não comporta mais guerra". "Espero que o cara que comanda o exército de Israel tenha ouvido (Geraldo) Alckmin para parar de atacar palestinos", disse.

"Só para vocês terem ideia, no ano passado, o mundo gastou US$ 2,4 trilhões de armas, enquanto isso nós temos 730 milhões de pessoas passando fome no mundo", continuou o petista. "Significa uma inversão de valores que não poderia acontecer no mundo hoje."

A declaração foi dada durante visita à fábrica da Toyota no município de Sorocaba nesta terça-feira, 18, no interior de São Paulo. Além de Lula, estão presentes o vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, e o ministro da Fazenda, Fernando Haddad.

Mais cedo, Zelensky afirmou que a Ucrânia apoiaria uma proposta dos EUA para interromper os ataques à infraestrutura energética russa e que espera falar com o presidente americano Donald Trump sobre seu telefonema de hoje com o presidente Putin.

O presidente ucraniano disse que, após a ligação entre Putin e Trump, ele mesmo conversou por telefone com o presidente francês Emmanuel Macron e o chanceler alemão Olaf Scholz, ambos aliados europeus importantes. Zelensky diz esperar que os parceiros de Kiev não cortem a assistência militar vital para a Ucrânia, depois que Putin enfatizou que qualquer resolução do conflito exigiria o fim de toda a assistência militar e de inteligência.